BRINCANDO DE POETA

De tempos em tempos, minha "veia poética” desperta, reclama, insiste... Então, quando dou por mim, lá estou eu a brincar de poeta! Parece algo cíclico que se instala, germina, contagia... Creio mesmo ter se tornado um doce vício. Bendito vício ! Que me apraz, conforta das carências crônicas do cotidiano e que me confere o grato prazer de ler e apreciar os meus versos, como se versos fossem, os de um grande poeta. Assim, de verso em verso, vou me arriscando na "Arte de ser Poeta".

Vejo o poeta como um ser diferente, descobre logo a beleza em tudo aquilo que vê. Tem a alma sensível, apaixonada, liberta... Possui sempre algo de mágico, de trágico, de triste. O poeta é assim: cheio de emoção pela vida, pelas mil facetas da natureza, pelo perfume da flor. Gosta de falar do amor, da sorte, da morte, do céu, do mar, do luar, da vida, da dor... É um mago gentil das palavras e rimas.Quase sempre expressas em tão incríveis doses de encanto,que nos imprimem na alma sensações do mais puro gozo! Arrebata-nos assim,o sentimento, e leva-nos nas asas douradas e mágicas dos mais acalentados sonhos!...

Assim, vejo os poetas. Por isso os admiro. Por isso, me agrada tanto, Brincar de Poeta!...

Sandra Sarmento
Enviado por Sandra Sarmento em 24/06/2008
Reeditado em 17/07/2010
Código do texto: T1049780
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