Nacionalismo estipulado

Não sabemos quem somos, de onde viemos, ainda estamos a procura de respostas ; cada dia evoluímos ou ao menos pensamos, estamos substituindo nosso sangue por óleo. Estamos em decadência ou evolução, seria uma de muitas perguntas feitas por cada um a cada dia por nós mesmos, porém nunca respondidas.

Não sentimos medo com o coração, temos pilhas em nossos corpos que nos fazem trabalhar horas dias, e isso é um simples relento do vão que encontraremos mais tarde. Ainda somos capazes de lutar por sangue, mas não devemos entornar, pois o desperdício seria fatal, assim descobriríamos que somos iguais a tal elemento. Colocamos ferros móveis capazes de desprezar sentimento no lugar de pessoas. e ainda temos força para batalhar, somos corajosos.

Naturalmente se o país em que eu vivesse fosse invadido, creio que, como a maioria de nós, eu seria capaz de um ato de supremo sacrifício. Contudo, sou um inapto a um fervente amor pela pátria, pois bastaria que ela se tornasse nazista para que eu a abandonasse sem pesar, e pelo que tenho observado as teorias nazista, embora adormecidas no momento, podem reativar-se rapidamente em qualquer animal.

Portanto não desejo fazer qualquer sacrifício por uma causa política, ao menos que nela creia pessoalmente. Não quero ser um mártir do nacionalismo, nem morrer por um presidente, um primeiro-ministro, ou um ditador. Não quero viver em questões imorais e contrárias a nossa ética, desde que em condições planejáveis se beneficie os meus conceitos e ideais, que serão expostos e colocados em prática caso de opor-se a moralidade de uma pequena sociedade chamada "nós".

Belizario
Enviado por Belizario em 24/06/2008
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