O ódio é ausência de amor

Lembremo-nos que o ódio é ausência de amor, por isso, reagir contra ele é alimentá-lo em sua própria fonte. Se desejarmos viver em um mundo de amor, este é o momento de plantar, dando amor desinteressadamente em todos os momentos a todas as pessoas. Somos o reflexo uns dos outros, se nos amamos, amamos ao próximo também.

O esforço pelo bem comum é um labor criterioso, pois precisamos estar atentos à nossa própria essência, buscando perceber as nossas falhas e nos corrigir naquilo que precisamos ser corrigidos. O amor nós vivenciamos nas pequenas coisas, pois as grandes qualquer um pode fazer. Isso é apenas uma questão de escolha de foro íntimo.

Neste trabalho prescindimos de vigias e bedéis. Esta é uma lida pelo desenvolvimento de nossa consciência, uma expansão de nossas almas. Assim apenas nós somos capazes de aquilatar se estamos prontos para levarmos à frente este desafio. O mundo carece muito de pessoas amorosas, quantas mais formos mais seremos.

De que adianta reclamarmos contra a violência do mundo se jamais fazemos algo para diminuí-la. Quem criou a violência foi jamais o violento, visto que nascemos todos iguais e segundo Sartre, o que nos torna violentos é a sociedade. Assim, precisamos de uma sociedade amorosa, para criarmos seres amorosos no mundo.