Assim nos tornamos eternos

Vida e morte caminham lado a lado em nossas manifestações físicas no mundo e elas fazem parte da evolução da vida na lida Divina pelo desenvolvimento da consciência na matéria. O corpo é a argamassa que molda a face transitória do espírito em seu trabalho no momento em que existimos no planeta, noutro momento, outro molde.

Nós morremos e nascemos várias vezes por dia, a cada momento em que há uma renovação, há uma morte e um nascimento em nossa existência e é neste exercício que aprendemos a verdadeira razão da vida. Por isso mesmo devemos jamais nos apegar à nada no mundo, pois tudo o que é dele, faz parte dele e volta para ele no final.

Pare de desejar as coisas no mundo e passe a desejar as coisas no espírito. Com o tempo você vai descobrir que nada mais na vida te faz falta realmente. Este é o ponto verdadeiro, o momento em que descobrimos que dependemos de nada mais. Aí podemos descobrir o sentido real da felicidade no mundo.

No entanto, para que este trabalho tenha o valor preciso para o nosso desenvolvimento, paradoxalmente precisamos da experiência no mundo, no esforço próprio na lida com as coisas da terra e é neste trabalho que aprendemos e exercitamos a nossa ação com a nossa consciência, vontade e amor. Assim nos tornamos eternos.