B r a s i l e i r o s

Diz o poeta. '''SE BRASILEIRO NASCI, BRASILEIRO HEI DE MORRER.''

O jeito é chorar! A lágrima corre redondinha no canto dos nossos olhos.

O néctar da euforia Francesa entrou nos poros da nossa pele gelada pelo pânico, como aves tristes na tempestade, todos ficamos como os índios correndo desordenados atrás da bola que soltou da seringueira. Pensamos na tigela de porcelana nas mãos da mãe preta, misturando os ingredientes que na miscigenação nos deu raça.

Temos lindas paisagens.Cercados de morros vivemos uma saliência como aba de chapéu, que na linguagem do poeta no seu romantismo o buraco no zinco dos barracos, "são estrelas pelo chão". Que pena!... A lua opalescente mostra as criancinhas no tiroteio atemorizadas, corpos esquálidos e velhas panelas redondas vazias. Os seios das mães duas bolas, perderam as formas, murchos, sugados pela ânsia das boquinhas com fome. Tudo apertado, pequeno, mas existe CASA GRANDE.

Prorrogação, ansiedade, nossos neurônios prolongados, nada adiantou. Podados pela COPA, exatamente como árvores frondosas, centenárias. Perderam RAÍZES!...

Corações sombrios, como viandantes sem pouso, opressos, tristes procurando folhas para cobrir seus cabelos opacos pela vida que levam. Nosso Estádio não é bomboneira, mas, poderia ser a aboboreira do profeta Jonas.

O craque inspirado TITE, filho de BIBINO, imaginou um estádio sem esplendor e fez uma música: "E O GRITO, NEM O ECO TRAZ MAIS." Tudo clareou, outro dia, solta o canto ZAGALO!

DIDA, não fica chorando, os que estendem as mãos à caridade não conseguem muitas vêzes uma migalha redonda.

Onde estão OS PRATOS?

Difícil acertar o gol pelas traves que vivem em nós.

Ah! CARTOLA!..."O mundo é um moinho." Moídos na roda da vida diremos como o grande PIETRO UBALDI... "Subimos em espiral."

Grita BUENO:"É,é é..." Gostoso, não? FENÔMENOS são reações imprevisíveis, privilégios dos videntes.Você com sua alegria alivia os torcedores.

Esquecer o campo árido, lembrar o verde da esperança.

Temos certeza que as PARREIRAS vão frutificar. Nossos craques, astros maravilhosos.

Deixar a uva azeda difícil de deglutir, nada de CICUTA.

Daquí a quatro anos, receberemos a TAÇA do melhor vinho das BODAS DE CANÁ, aliança da felicidade.

Unidos podaremos as coisas ruins. Terremotos, homens bomba e guerras.

Nosso anjo Ismael disse: "Brasil, Pátria do CRUZEIRO." Olhar para o céu, cantar o hino nacional bem juntos, de mãos dadas, envolvidos no auriverde Pendão da Nossa Terra.

OURO, VERDE, AZUL e BRANCO da PAZ!

A emoção brasileira é perdendo ou ganhando. CORAGEM, BRASIL!

Junia Rios
Enviado por Junia Rios em 04/06/2008
Reeditado em 16/10/2009
Código do texto: T1019904
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