Pacto noturno
Deitado no banco da praça jaz o ébrio em posição fetal.
Está com frio – deduz a noite - afastando as gotas de sereno.
Vou cobri-lo de folhas para se aquecer – completa o vento.
A lua e os vaga-lumes apagam suas luzes.
Grilos e corujas cessam sua vozes.
A natureza no entorno mal respira.
Faz-se completo silêncio para proteger o ébrio e seus sonhos.