Passeio no Parque
Protegida por uma sombrinha colorida e um cachecol tricotado pendurado ao pescoço, ia vovó caminhando elegantemente entre as árvores desfolhadas em dia de outono no belo parque das águas de Caxambu.
Conversava com as flores e fechava os olhos para tentar ouvi-las, sentia o perfume que exalava de suas pétalas e mesmo sem saber o que era uma onomatopeia, fazia uso dessa figura de linguagem imitando o som dos passarinhos.
Findando seu harmonioso passeio, visitava a fonte dos desejos e lá, depositava algumas moedinhas e fazia um pedido:
— Que eu possa retornar a este magnífico lugar.