Homem de lata
Homem de lata que não tinha coração, não sabia a sorte que tinha em meio a multidão, tempo de mecanização humana tem sorte quem não sente emoções, em dia onde se morada o sigilo e silêncio, os humanos são um grande turbilhão, não fazem sentindo, apenas confusão.
Envoltos pelas dúvidas, machucam outros, se frustram e não sabem lidar com a montanha russa da vida de saber amar com paixão. Homem de lata queria sentir emoção mas não sabia a dor que todavia lhe traria ao ver o mundo que vivemos, será que não se arrependeu?
Automatizados e traumatizados, vivem na desconfiança, sendo tudo descartável, excluído da rede social para não sentir a dor da desilusão, bloqueados e apenas tendo rancor no coração. Homem de lata será que não é melhor viver sem coração?
Tu viverás na liberdade da inteligência racional, o artificial era algo comum, palpável e exato em suas grandes indagações.
Se preferir o risco assuma, homem de lata admiro sua coragem em querer apenas um coração, tendo o conhecimento do mundo preferiu o abstrato do caminhos de afetos, arriscado e complexo dos assuntos do coração. Não julgou sua escolha porem sua sorte, virou o caos das inundações de se afogar e enferrujar na vastidão das águas de amar um amor sem retribuição.
Homem de lata seria mais feliz não ter coração? ou não seria?
Quem sabe um dia a vida lhe dê explicações, lhe adianto que mesmo na Antártida social que vivemos uma fagulha de sentimentos que aquece sua engrenagem vale a pena e perceber a existência sendo sua inspiração.
Thiago Sotthero