Os Transeuntes
No pico do enxame
Abelhas!
Envolvidas no ataque indeclinável
Decididas ao aniquilamento do alvo
Trazem para fora toda a certeza do acerto
Ferroando a presa até inoculá-la.
Engendrando o veneno
Dominando a avezinha ao solo, que até há pouco
Era ameaça
Tirando-lhe a vida,
Nisto, um Urso, encontrando a colmeia vazia
Ataca-a, levando ela consigo destroçada
Enquanto saia em fuga, via-se o animal devorando parte dos favos Recheados de mel, escorrendo por entre as presas
E saber que a avezinha que morreu, era um pobre passarinho
Que passeava
Deu a lambiscar a maça da árvore
Cujo um dos galhos, as abelhas havia construído a colmeia
Onde estavam a trabalhar
Na produção do mel
A avezinha
Morreu como paga da sua ignorância
E as abelhas, o fracasso do trabalho
Disso se extrai
A alquimia do bem
No mal
Entre seres inofensivos
A paz reina
Até que...