A Arte, e o Novo Tempo 17
A Arte, e o novo tempo 17
O artista metamorfoseou na alma de criança.
Depois daquele monólogo devocional, vindo do mais profundo do seu ser, levantou de onde estava, passando andar em círculos intercalados no palco, totalmente indiferente àqueles que havia se acomodado, sentando logo atrás dele no início da última fala de agradecimento.
Realizava nele o amor superabundante, aquele que sobrepõe à dor abundante da falta de sentido, no tempo exauridor de uma era. Houve o emergir da alma pela gratidão, da sublime obviedade que a lógica analítica o desaguou.
Vivia o clímax pungente da alma em Deus. O canto da criação havia tocado a alma do protagonista.
Sua postura no palco lembrava o dançarino Sufi em êxtase na dança alquímica da cultura devocional de uma fração do povo oriental.
Criaturas iluminadas! os anjos têm contato com o alto e o baixo, o macro e o micro da Arquitetura Divina, sendo intermediários na interação de Deus com o que criou nos mundos.
Soma-se, ainda, o influenciar nas ações humanas, desde que a Alma esteja com o “terceiro olho” desperto, em sintonia e disposta a ouvir os conselhos e avisos dados pelos anjos.
As escritas sagradas de vários povos e culturas afirmam que os anjos, principalmente os de cada pessoa, são os que executam as ordens dadas por Deus, e aquelas transmitidas pelas outras hierarquias.
É maravilhoso crer que os anjos têm um contato muito direto e próximo com a humanidade, mais ainda gestar a ideia de que eles podem ser instrumento essencial de proteção e ajuda na maturação do pensar para as escolhas, auxiliando cada alma e ser criado por Deus, alinhar com o plano Divino, coletivo e individualmente.
Afirma, o conhecimento antigo, que os anjos da guarda são os companheiros mais próximos do ser humano, acompanhando seus passos desde o nascimento.
Encontrando a fenda para a luz entrar no coração da Alma, eles inspiram, protegem, e direcionam suas ações em direção ao bem, evitando também os ataques de forças maléficas.