A Arte, e o Novo Tempo 9
A Arte, e o novo Tempo 9
O autor do Grande livro, respeitando as atribuições dadas aos integrantes da hierarquia angelical, não passou do ato de cumprimentá-los.
Sabia! A natureza das coisas reservadas aos anjos e aos arcanjos, aos serafins e aos querubins, aos tronos, aos principados, às dominações e às potestades, é campo restrito, escrutínio secreto irrevelado aos homens.
Assunto de “Estado”, departamento secreto dos céus.
O trato, o tato com as emanações dos mundos moronciais.
Intocados. A linguagem, que é privativa deste grupo, é aquela que trata diretamente com a Fonte Divina. Quanto a origem e destinação das Almas, povos, tribos, comunidades, civilizações, desde que tempo é tempo.
Cristo assumiu a liderança, ora como Deus, como filho perfeito de Deus, como chefe da hierarquia celestial deste orbe, como Arcanjo, como homem profeta.
Tomou para si a responsabilidade, de servir-se de casa para o homem dela se apropriar e mutar-se, deixar do jogo de dados do instinto animal que leva à morte, cuja origem decorreu do “gestare” e gerir das emanações superiores das civilizações, seja pelo campo material dos homens, ou provindas dos seres angelicais das hierarquias superiores, que travaram guerra no mundo supra-humano, e daí fazendo as escolhas que contribuíram direta e indiretamente para que o futuro da humanidade fosse o deste tempo.
Entre principados, dominações, potestades e tronos.
Não. Vyasa não tocou um “a” de prosa com este grupo. Afinal, o princípio, guardava no segredo, tinha trazido à tona o Grande Poema nas letras e sentido imutáveis, como a uma Sinfonia.
Somente com o homem haveria de fazer contato. Tinha a história da civilização.
A Bíblia Sagrada, aquela que não expõe o alicercere para honrar ao protocolo do sigilo que os primitivos não subestimaram, somente comprova a vitalidade de seus fundamentos pela riqueza das verdades que contém, pelo compêndio de seus escritos.
Do invisível secreto de sua origem, revela:
João 1: 1-18:
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez. A vida estava nele e a vida era a luz dos homens. A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela. Houve um homem enviado por Deus cujo nome era João. Este veio como testemunha para que testificasse a respeito da luz, a fim de todos virem a crer por intermédio dele. Ele não era a luz, mas veio para que testificasse da luz, a saber, a verdadeira luz, que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem. O Verbo estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai. João testemunha a respeito dele e exclama: Este é o de quem eu disse: o que vem depois de mim tem, contudo, a primazia, porquanto já existia antes de mim. Porque todos nós temos recebido da sua plenitude e graça sobre graça. Porque a lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo. Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou”