ACHADO ARQUEOLÓGICO (IV)
ACHADO ARQUEOLÓGICO (IV)
Uma Madona madura, com cinco ou seis metros de altura: que TPM fantástica, saia de perto e não se meta por debaixo. Um humano comum não teria nenhuma chance num embate entre ambos. A história bíblica de Golias X Davi é uma metáfora da vontade do Deus Et dos judeus de mostrar que tamanho não importa, se a vontade divina estiver presente e favorecer uma das partes.
Em todas as religiões do mundo há relatos narrativos da existência de gigantes. Esses relatos religiosos vêm sempre acompanhados de terríveis lutas entre eles, os da espécie de gigantes e outros semelhantes. Massacres antropofágicos foram suprimidos de livros. Bibliotecas antigas foram queimadas para que as perversidades mais exorbitantes, atrozes e implacáveis deles entre si, entre eles e os da espécie humana, e entre eles e os deuses Ets que viviam na Terra, não viessem a ser do conhecimento da cultura remanescente.
Os seres, dito humanos, atuais, hodiernos, contemporâneos, estão, desde há muito tempo, desautorizados a tomar conhecimento dos eventos que deram origem a atual realidade, dita humana. Foram tão demasiadamente tensionados por aqueles que lhes cobravam um salto de civilização, que lhes tiraram do fosse da ignorância em sua condição troglodita de hominídeos, híbridos, de outros hominídeos mais evoluídos, que desenvolveram também um medo regressivo atávico por eles. Ets.
Em tempos remotos houve civilizações de grande desenvolvimento tecnológico. Culturas e civilizações incentivadas pela proximidade com estranhos seres provenientes de outros sistemas solares, quem sabe outras dimensões se encafifaram timidamente entre os primatas com os quais conviveram e de alguma forma se amasiarem e se fundiram, gerando novas gerações de híbridos biologicamente mais evoluídos.
O dilúvio universal é narrativo, comum a todas as culturas antigas. Escritores surgiram com descrições épicas desse acontecimento que na Bíblia conhecemos pela construção da Arca de Noé. A Nova Aliança com os seres humanos que sobreviveram aos quarenta dias seguidos de chuva tempestuosa, protegidos por uma das muitas espécies de Deus Et que assegura à humanidade uma sobrevida em tempos de grandes crises de identidade, de moralidade de fé.
Era preciso tirar do convívio dos humanos, os “baixinhos” aqueles seres de grande porte físico que vinham barbarizando a cultura da humanidade nanica dos pirralhos. Ou o Grande Dilúvio acabaria de uma vez por todas com os nefilim, os estes desenvolveriam uma cultura de perverso canibalismo e perversões inomináveis com relação aos rebanhos dos pequenos humanos protegidos pelo Deus Et do Antigo e do Novo Testamentos.
Depois do Grande Dilúvio ainda houve sobreviventes da raça dos gigantes. O Golias que rivalizou com Davi foi um deles, um dos últimos. As categorias de composição literária das culturas que viriam depois, desenvolveram as narrativas homéricas, que mesclavam os vários gêneros de composição literária: épico/narrativo, lírico e dramático. Se você não leu a Odisseia de Homero não sabe mesmo o que está perdendo em termos de beleza e imaginação narrativa.
Mas, realmente, você não gostaria de que, nos desfiles de moda da Chanel, Givenchy, Louis Vuitton, entre outras, estivessem nas passarelas modelos com quatro ou mais metros de altura, ao invés das magrinhas, anoréxicas, Adriana Lima, Alessandra Ambrósio, Caroline Trentini, Gisele Bündchen Isabeli Fontana. Estas, se estivessem na Terra habitada por gigantes antediluvianos, seriam franguinhas no espeto, bem assadas e mastigadas, vítimas do apetite grandioso, dos Titãs da Antiguidade clássica.
Imagine uma Capitu traindo Bentinho, ambos somados, com doze metros de altura. O grande Machado de Assis teria de escrever um romance sobre uma traição que poderia não ter acontecido entre um casal colossal de desiludidos do amor. Estariam eles a ameaçar desfechar tiros no peito??? A fuzilaria teria de ser com revólveres do tamanho de torpedos. A amada de Bentinho terias ciúmes do tamanho do arabesco. E haja papel jornal para a enormidade da notícia.