ACHADO ARQUEOLÓGICO (II)

A Arqueologia Bíblica estuda vestígios e resíduos materiais associados, direta ou indiretamente às narrativas bíblicas: papiros, cerâmicas, restos de fogueiras, instrumentos de pedra, entre outros materiais encontrados nos sítios arqueológicos com reminiscências que conduzam ao estudo dos vestígios de antigos grupos humanos judaico-cristãos.

Nada disso era objeto da pesquisa Wolff na Antártica. Os estudos a serviço do Epica (Projeto Europeu para Núcleos de Gelo na Antártica) com cerca de US$ 25 milhões de financiamento, não incluía achar material estranho à pesquisa inicial, desde que a Arqueologia é o estudo do ser humano enquanto ser biológico, social e cultural. Nada a ver com prospecções e escavações de longos cilindros de gelo, a partir de análises de água congelada com poeira e bolhas de amostragem da atmosfera.

Mas, encontrar um casal da gigantes sob o gelo antártico é mais que um evento simplesmente real, é também fantástico, incrível, extraordinário. Esses seres titânicos (os Nefilins) eram resultado da aliança sexual entre anjos caídos, os filhos do Deus Et que colonizava a Terra, e as filhas belas dos homens, que eles achavam belas. Eles degeneraram, segundo estudiosos bíblicos e outros, para um comportamento de grande perversidade com relação a seus contemporâneos, criaturas tidas e havidas humanas.

Devido ao tamanho descomunal, foram os gigantes vinculados a feitos heroicos, tanto na mitologia quanto na história de um sem números de países. Vide seus feitos nas mitologias grega (aproximadamente 700 a. C), grega-romana, egípcia, mesopotâmica, nórdica, hindu, japonesa, asteca, africana, chinesa... Esses seres excepcionais que frequentaram as páginas do Antigo Testamento não mais foram mencionados, ou cessaram de existir na época do Rei Davi (1040 a 971 a. C). Presume-se que tenham sobrevivido ao Grande Dilúvio e eram muito raros em períodos posteriores.

Minha perplexidade continua nua, a se perguntar: que fazia o casal colossal num abissal nicho refrigerado na Antártica, como se fossem dois enormes picolés??? Civilizações maiores e menores sumiram do mapa ao longo do tempo. Não são racionalmente explicáveis os desaparecimentos de comunidades gigantes ao longo de longínquas ou nas mais recentes épocas:

Na China, as culturas Maias (Machu Picchu, Peru), Incas (Chile, Bolívia, Equador, Peru); Astecas (México), Vikings (Escandinávia, Dinamarca, Suécia, Noruega); Celtas (Irlanda, Escócia, Inglaterra); Songai (Mali, África central), Yorubás (sudeste da Nigéria, África), Rapa Nui (Ilha de Páscoa, oeste do Chile), Anasazi (Arizona, Novo México, Colorado, Utah: sudoeste dos EUA); Egípcia, Atlântida (Ilhas de Atlas, localizadas “para lá das colunas de Hércules”), Lemúria (oceano Índico, Madagascar, subcontinente indiano)...

Fica cada vez mais difícil acreditar, a partir dessas referências, no casal ciclópico na Antártica. Como foram esses Titãs parar por lá??? Vazaram de outro continente devido a catástrofes homéricas, às altas pressões atmosféricas, a tsunamis submarinos, deslocamento do eixo da Terra, correntes marítimas glaciais??? Como saberei, se as autoridades envolvidas já providenciaram o transporte dos corpos, sabe-se lá para onde??? A rede de militares e transportes, marítimos e aéreos secretos, devem ter abafado qualquer notícia nas mídias europeias e estadunidenses.

As mídias, por sua vez, não estão muito propensas à investigação desse tipo de evento. Mais ainda: os chefes de redação dos jornais escritos, revistas, emissoras de rádio e tv, não despertam o interesse de seus leitores com a adaptação a esse tipo de notícia. Exceto as revistas científicas que, também, após um ou dois artigos, se esquecem em manter vigentes as interrogações de interesse cultural que deveriam ver em eventos desse tipo.

Se inexiste interesse científico no aprofundamento das questões decorrentes dessas extraordinárias e inusitadas ocorrências, como fazer as pessoas, os leitores espectadores das mídias, se voltarem às interrogações sobre a origem de suas vidas e da criação no universo??? Como abrir suas mentes para uma cultura mais abrangente, que traria a todos as respostas, quando não as interrogações que fariam seus psiquismos superarem as fronteiras cercadas por muros do preconceito contra a história oficial que ensinam nos livros que não mais se sustentam???

(P. S: a “Filha de Atlas”, Atlântida, teve sua primeira menção manifesta nos escritos de Platão: “Timeu ou a Natureza” e “Crítias ou a Atlântida”. Segundo consta nos contos de Platão, a “Filha de Atlas” estava localizada pra lá das colunas de Hércules. Teria conquistado a maior parte da Europa Ocidental e África 9000 anos antes da “era de Sólon”: 9600 anos a. C).