MISTÉRIO!
 
Silêncio era a única coisa que tinha dentro desta sala. Apesar de espaçosa estava vazia. Só era possível escutar uma única voz, a minha voz. Não havia muitas coisas que eu pudesse fazer, a não ser ficar sentada nesta cama ou, nela, dormir. Vou ser sincera, prefiro passar boa parte do tempo sentada à deitada sonhando com coisas aleatórias que acontece aqui dentro. Por exemplo, sonhos com pessoas me segurando e com várias agulhas, sendo que de uma delas pinga um líquido verde na ponta e, ao mesmo tempo, ouço meus próprios gritos. Assustador, eu sei, mas tem como sonhar com algo diferente em um lugar como este?
Acho que não! Não aguento mais ficar sozinha! O motivo pelo qual estou neste lugar, já não lembro. A porta se abriu. Não era uma pessoa, era um ursinho! Seja lá, como foi que ele entrou, a minha vontade era de lhe afagar a cabecinha e, foi isso que fiz. De repente, começaram a sair muitas balinhas da sua cabeça. Ao sair da sala, observei ursinhos vindo à minha direção. Deles voavam muitas balinhas! À minha frente, duas portas, abriram-se e cupidos, em revoada, jogavam pétalas de flores em mim. O céu estava coberto por nuvens cor de rosa e delas choviam doces maravilhosos.
Gabriela Cohen Rodrigues – 18 anos
Enviado por Ilda Maria Costa Brasil em 17/09/2021
Código do texto: T7344583
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