G E N I (O TROCO)

   Geni era o tipo de mulher que poderia enfeitiçar qualquer homem, bonita, elegante, corpo esbelto e bem feito, enfim o tipo exato que qualquer outra mulher desejaria. Seus olhos verdes fascinavam, demonstravam um brilho especial, estava sempre de alto astral e com um belo sorriso no rosto. Detectei a sua presença alguns dias depois dela ter ido morar nas proximidades da minha casa, num prédio de um condomínio de padrão médio onde as pessoas pouco se viam por estarem trabalhando ou passando finais de semana fora.

   Passava casualmente certa tarde de um sábado quando a vi através das grades de proteção do condomínio, ela me olhou naturalmente, até então não havíamos nos falado, mas "senti" uma necessidade de parar para lhe perguntar algo, o quê não sabia. Por cerca de uns dois minutos fiquei parado na calçada mexendo no celular como se estivesse querendo ver algo, na verdade estava ganhando tempo para pensar no que perguntaria para ela. Me aproximei, cumprimentei-a e perguntei sobre uma certa pessoa que sabia que morava ali, foi quando me informou que era novata nesse lugar e não conhecia ninguém além do porteiro e do zelador. Agradeci e perguntei seu nome, "Geni" - respondeu com uma voz doce aos meus ouvidos. Me afastei e percebi que me olhava discretamente.

   Passava propositadamente quase todos os dias por ali e sempre a via, raramente não estava. Cumprimentava-a e continuava meu caminho sem querer despertar algum interesse. Aquele tipo de mulher passou a povoar meus pensamentos, sabia que era casada e que seria impossível qualquer tipo de tentativa de conquistá-la, mas meu pensamento se fixou nela. Imaginava aquele corpo lindo e sedutor, imaginava o seu marido possuindo-a em noites maravilhosas, ali eu me imaginava também sendo dono daquela belezura de mulher que se muito tivesse devia ter uns quarenta anos mas que poderia passar perfeitamente por trinta ou até menos. Fiquei endeusado por Geni e até sonhava com ela algumas noites. Estava tão "atraído" por ela que me vi envolto em delírios sexuais imaginando seu corpo durante os banhos, foram inúmeras as vezes que pensei nela sentindo um gozo inimaginável, bem diferente de quando copulava com a minha esposa. Não parava de pensar nela.

   Certa manhã entrei num supermercado para comprar alguma coisa e me deparei com Geni empurrando um carrinho de compras. Ela sorriu ao me ver e meu coração disparou de felicidade. Ali estava ela, linda e bem vestida, diante de mim. Conversamos um pouco sobre coisas triviais e perguntei sobre seu marido, afinal ainda não o conhecia e nem sequer o havia visto. Ela mudou o visual e começou a falar coisas que me levavam a crer que não se davam bem. Uma certa tristeza se abateu sobre seu semblante. Perguntei se aceitava algum tipo de ajuda, ela voltou a sorrir e me olhou de uma forma diferente, respondendo apenas "quero dar o troco prá ele". Fiquei confuso com sua resposta mas o meu subconsciente me "alertou" sobre o que era queria dizer. Depois de algumas indagações minhas ela acabou confessando que era sempre traída pelo marido e que não estava mais agüentando essa situação, ele precisava passar pelo mesmo. Meu coração palpitou, as pernas tremeram e eu imaginei o que poderia acontecer dali prá frente, o meu grande desejo seria enfim realizado, era só uma questão de tempo, aquela mulher que eu julgava jamais ser conquistada estava prestes a cair nos meus braços. Fiquei enloquecido e sentindo prazer antes da hora, não poderia mais perder tempo e convidei-a para ouví-la com mais calma em um outro local. Ela aceitou imediatamente, deixamos nossos carrinhos de compras ali mesmo com alguns produtos e saímos discretamente do supermercado ganhando o estacionamento. Ela preferiu ir no meu carro deixando o dela ali, depois pegaria.

Entramos num motel, a coisa mais inusitada para mim, talvez para ela também, adentramos o quarto e nesse momento notei que ela estava um pouco apreensiva. Abracei-a com carinho beijando sua nuca e sentindo aquele bumbum maravilhoso encostado no meu pênis já rígido. Apalpei seus seios cujos bicos já se encontravam bem durinhos, tirei sua blusa e suguei-os deliciosamente. Passei a mão em sua vagina por entre a calcinha e notei que estava umedecida. Sem mais perda de tempo tiramos nossas roupas e nos deitamos na cama. O tesão era tão grande que preferi penetrá-la o mais rápido possível, foi um gozo arrasador seguido de intensos suspiros de Geni. Depois desse frenesi e passado um certo tempo, cerca de meia hora, coloquei meu membro já duro em sua xoxota e gozamos intensamente.

Saímos do motel aparentemente felizes, levei-a até o estacionamento onde ela dexou o carro e tentei beijá-la quando já ligava o motor. Perguntei pelas compras e ela respondeu: "deixa prá lá". Ela além de não ter aceito o meu beijo me respondeu na bucha: "não me procure mais, o troco já foi dado".

  

Moacir Rodrigues
Enviado por Moacir Rodrigues em 15/06/2021
Reeditado em 03/08/2021
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