A CANETA E O LÁPIS
Dentro de um estojo havia uma borracha, um apontador, uma régua e uma cola. Mas eram a caneta e o lápis os que se destacavam, por estarem sempre discutindo: Quem era melhor? Argumentavam... argumentavam para ver qual tinha as melhores vantagens e utilidades.
A caneta falou:
– Eu sou permanente.
O lápis respondia com deboche:
– Viste!? Como tu és chata. Não permites erros.
Passavam horas e horas nessa implicância. Qualquer coisinha já virava briga entre os dois.
Certo dia, Marie, a dona do estojo, o derrubou no chão. Os objetos se espalharam pelo piso. A menina buscou primeiro a caneta e, logo em seguida, o lápis, o que foi pretexto para nova discussão.
Hum! Te achas tão amado, mas foste deixado de lado. – Disse a caneta.
O lápis respondeu:
– Cala boca, sua chata!
Essa rivalidade durou meses, até o lápis ser, praticamente, todo gasto e Marie decidir colocá-lo no lixo. Dado um tempo, após a perda do lápis, a caneta admitiu sentir carinho por ele e disse:
– Eu gostava daquele lápis; divertia-me com ele!
Não muito tempo depois, a menina repôs o lápis por um igual e, a caneta achou um novo rival.
Moral da história: Não há mal que sempre dure, nem bem que nunca se acabe.