A menina dos sonhos.

I parte.

Mãe, mãe, mãe!

-Que grito é este?

Ela exclama novamente, e palpita o coração;

- Mãe, Mamãe, salva me!

Ivone- Devem ser os espíritos dos mortos a perturbar me.

Fez um silêncio roer deserto, a voz não tardia, recomeça e o vento absorve poeira.

Uf, uf, uf! uma voz interpreta, mãe ajude me.

Ivone- Filha és tu?

-filha! que fazes aí.

Kelly com febre, e sem forças, o corpo todo mole ao chão como uma flor desgastada, Ivone se assusta, chama pelo marido.

Alberto , Alberto, Alberto!

Lê cobre com pano esquentado, lhe dá ervas vomita, o coração mais rapido como as piladeiras da sua avô Cossa que dizia; mesmo sem forcas não desiste ! "Kelly" chamou escudo esta invocação de guerreira.

De repente Kelly acorda dos pesadelos e diz: mãe, estou feliz!

voltei a vida.

II parte

Menina solitária, que espelhava janelas e via seus instintos penetrosos, vivia uma vida dela , sempre cavava covas, ninguem le entendia "é uma estranha", junção de moralidade e desorientação, só ela era sua compressão.

Ninguém jamais soube o que aquela cova significava, era uma cova " constante" KKK "aberta".

Uf, uf, do nada cai da própria cova, e grita, " quê cava sua cova, cai de sim roendo onde provocou".

Sai, corre as matas tapa-se, adoece, e não só a mãe , a população também sófria pela Ivone ter de conviver com uma filha sóbria.

Na madrugada adoece, pior sonha, saí de casa; chega na árvore do vizinho arranca tangerinas, as folhas caiem nela, o vizinho paito acorda , "sei quê é, Kelly foge, para o azar dela se quebra o dedo com uma pedra e é caçada.

Paito- que fazes? então ela se abre.

A cova que Cavei era para mostrar aos adolescentes e a sociedade de que a cova que fazem lhes encontrará, então, não faça o mal , porque o mal voltara.

Não deixe de fazer o bem e o bem voltará.

A menina lacrimeja desdenha, diz; não suporto mas, sempre estou doente, tenho sonhos, tentei escapar deles e vi aqui, levei as tuas tangerinas, queria viver um presente e futuro só nas árvores e plantas, wau, assim quê sabe este é meu horizonte.

Paito exclama diz; wau.

Não chore, lhe deu agua, pegou lê mãos, chorou nos pés da menina e a menina lhe abraçou.

III parte

-Olha só a dor de chorar pelo outrem.

Paito pega a bíblia e diz, só à um caminho para se ser feliz, exorta, " o caminho da felicidade, Deus! "

A menina cheia de entusiasmo e fé aceita esse Deus , abraça o vizinho, volta com as tangerinas antes roubadas.

Saúda a mãe , o pai e toda a sociedade.

- a mãe sorri, a sociedade estranha, e ela diz : a cova que Cavei , com suor e sangue da minha força era uma era para dizer" do mesmo beco que todos cavarem, na mesma cova funda ou sem saída tu voltarás!

À mãe sorri e lhe abraça.

E todo o povo admira.

( minha caçamba )

A menina renasceu.

Ernestina Matimbe
Enviado por Ernestina Matimbe em 02/08/2020
Reeditado em 22/10/2020
Código do texto: T7024334
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