CHANANA
Numa pequena cidade do interior de Pernambuco, havia uma senhora já de meia idade de nome estranho, pelo menos para nós crianças da época. CHANANA, ela andava com uma jumentinha branca oferecendo leite da dita cuja para crianças que tinha a tal COQUELUCHE e cantava sempre a mesma musica, que dizia assim: BANDEIRA BRANCA SE TRIUNFARA, eu só me lembro desta parte da música.
A Chanana era muito bonita, andava com roupa sempre muito branca e longa, como aquelas das mulheres da India e ainda tinha o turbante. Ela não tinha endereço fixo, morava debaixo de árvore onde pudesse amarrar a jumentinha.
Ainda não entendi porque aquela coitadinha tinha leite o tempo todo.
Mas o certo é que as pessoas aceitavam aquele leite e acreditavam na cura da doença que chamavam de tosse brava.
Certo dia, quando ela foi dormir diante de uma casa onde haviam três árvores enormes e ela podia amarrar a jumentinha, amanheceu o dia e ela não levantou-se e quando a criançada que gostava tanto dela chegou, cada uma com seu copinho para receber o santo liquido, ela já não pertencia a este mundo.
Mas foi uma manhã, além de triste, muito bonita, pois a cidade toda sentia amor e gratidão por ela.
O sino da igreja tocou o dia todo, em homenagem a ela e seu sepultamento foi muito bonito também, a cidade toda ajudou e até comprou um túmulo para ela.
Até hoje, seu túmulo é muito visitado naquela cidade.
Numa pequena cidade do interior de Pernambuco, havia uma senhora já de meia idade de nome estranho, pelo menos para nós crianças da época. CHANANA, ela andava com uma jumentinha branca oferecendo leite da dita cuja para crianças que tinha a tal COQUELUCHE e cantava sempre a mesma musica, que dizia assim: BANDEIRA BRANCA SE TRIUNFARA, eu só me lembro desta parte da música.
A Chanana era muito bonita, andava com roupa sempre muito branca e longa, como aquelas das mulheres da India e ainda tinha o turbante. Ela não tinha endereço fixo, morava debaixo de árvore onde pudesse amarrar a jumentinha.
Ainda não entendi porque aquela coitadinha tinha leite o tempo todo.
Mas o certo é que as pessoas aceitavam aquele leite e acreditavam na cura da doença que chamavam de tosse brava.
Certo dia, quando ela foi dormir diante de uma casa onde haviam três árvores enormes e ela podia amarrar a jumentinha, amanheceu o dia e ela não levantou-se e quando a criançada que gostava tanto dela chegou, cada uma com seu copinho para receber o santo liquido, ela já não pertencia a este mundo.
Mas foi uma manhã, além de triste, muito bonita, pois a cidade toda sentia amor e gratidão por ela.
O sino da igreja tocou o dia todo, em homenagem a ela e seu sepultamento foi muito bonito também, a cidade toda ajudou e até comprou um túmulo para ela.
Até hoje, seu túmulo é muito visitado naquela cidade.