A INCRÍVEL ESTÓRIA DE JUDITH
Única filha morava com seus pais em São Paulo.
Era irritadiça e agressiva. Seus pais atribuíam esse comportamento ao fato dela estar na fase da adolescência e por estar fisicamente muito desenvolvida. Com dezesseis anos de idade já estava com um metro e oitenta de altura e comia compulsivamente.
Preocupados levaram a menina ao médico que lhe receitou uma dieta adequada e um moderador de apetite.
Mas ela com sua rebeldia não seguia a orientação médica e continuava comendo e crescendo sem parar.
Seus pais, pensando em amenizar a situação, decidiram levá-la pra passar as férias na fazenda da família no Pantanal, acreditando que no contato com a natureza ela pudesse melhorar.
A iniciativa não deu resultado.
Uma ocasião quando estavam almoçando, seu pai, com toda a delicadeza pediu que ela moderasse seus modos e sua voracidade pela alimentação.
Pra quê! Judith ficou furiosa. Virou o prato e a mesa e saiu porta afora.
Já era meia noite e nada de Judith aparecer.
Seu pai preocupado avisou a polícia e convocou os empregados pra irem em busca da desaparecida.
Procuraram a noite toda.Passaram-se três meses até que a consideraram oficialmente desaparecida.
Seus pais, desolados com o acontecimento voltaram pra cidade.
Passado um ano do ocorrido os fazendeiros do local descobriram que naquela região havia uma sucuri gigantesca que estava devorando os animais de grande porte daquela região. Organizando-se os fazendeiros conseguiram capturar o animal.
Na ocasião um dos empregados da fazenda olhando pra cobra exclamou:
“ – Vejam só ela tem a cara da Judith!”