DES(CARTA)R

Quando escrita, assinada,

Não podemos esquecer...

Inalterável, fiel, iluminada!

Descartar, ler, conceder?!

*

Participação - Norma Aparecida Silveira Moraes

Tão bom ler e reler

Não precisar descartar

Refletir e até conhecer

Nas letras navegar

Participação - Erivaslucena

Eis uma quadra enquadrada

Dentro da linha poética

Sábia e bem rimada

Seguindo toda ética.

Participação - POETA OLAVO

"Não sei se vou conseguir

Conquistá-la desse jeito

Mas confio no meu sentir

Que carta de amor bate no peito.

Participação - Uma Mulher Um Poema

Uma lágrima rolou,

na carta que te escrevi.

Foi lindo nosso amor,

Não me esqueço de ti!

Participação - Jacó Filho

Os meus versos quando prontos,

Tem liberdade pra voarem...

Sem que lhes defina pontos,

Nem leitores pra pousarem...

Participação - Maíra Melo

Escrita com a alma ao olhos conquista

não precisa do melhor papel

mais precisa ser fiel

pra tornar-se linda

Participação - Flör Dö Mär

Descartar, ler, conceder,

São escolhas do coração,

Mas ao final, vamos ver,

A força de uma decisão.♥

Participação - Fernando A Freire

Quando o essencial se acaba, pelo menos

uma lembrança dele a gente preserva.

O descarte somente entra em cena

quando nem mais lembrar vale a pena.

Participação - Joaquim Veríssimo Ferreira Filho

A CARTA presença escrita

Daquele (a) que a escreve

Que a resposta seja bendita

E o retorno seja breve...

Participação - Trovador das Alterosas

Ler carta, é uma satisfação

Agradecer a quem escreveu,

Descartar, credo, quero não

Amo quem não me esqueceu.

Participação - Verdana Verdannis

Abri tua carta sagrada

sob o peso da emoção

e aquela saudade hibernada

envolveu-me o coração.

Participação - JUNIOR CAMPOS

Quando leres o que escrevi

Talvez uma lágrima caia

Saberás que por ti vivi

Numa garrafa cheguei na praia

Participação - Berta Novick

Ah! Quantas cartas descartadas

O que será nelas estava?

Oras se não me lembro

é porquê não havia nada nelas

Participação - Orpheu Leal

Descartar não quero mesmo

É gostosa a marmelada

E também do pão com torresmo,

Sem esquecer da goiabada.

Participação - Marisa Costa

Debruçar sobre as linhas e

rever o passado, e

ao reler cada linha,

voltar...

Participação - José Corrêa Martins Filho

Carta

Carta escrita, e encaminhada

marca as dores, qual maldade

Na despedida, da flor amada

Arrependida, em outra cidade

De coragem, não se fez rogada

Escrevendo avarias da saudade

Edimilson Celso
Enviado por Edimilson Celso em 01/01/2025
Reeditado em 30/01/2025
Código do texto: T8231558
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