‘N.A.: As "QUADRAS PERFILADAS" serão publicadas paulatinamente
e seguirão o mesmo entendimento das "TROVAS DO DIA",
meu projeto literário encerrado em 10/10/2020, sem o compromisso de datas fixadas. Maiores detalhes na quadra “ÊXTASES”, publicada em 18/06/2021.
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QUADRA PERFILADA (CLXXVII)
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HOMENAGEADA:
e seguirão o mesmo entendimento das "TROVAS DO DIA",
meu projeto literário encerrado em 10/10/2020, sem o compromisso de datas fixadas. Maiores detalhes na quadra “ÊXTASES”, publicada em 18/06/2021.
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QUADRA PERFILADA (CLXXVII)
“DISSABORES”
Em nome do nosso amor,
Você não deve me deixar,
Não quero ter o dissabor,
Da solidão me maltratar.
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HOMENAGEADA:
GLORIA STEINEM (1934/....)
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UM DE SEUS PENSAMENTOS:
“Uma mulher sem um homem é como um peixe sem uma bicicleta."
SEU PERFIL BIOGRÁFICO:
Gloria Steinem é uma jornalista estadunidense natural de Toledo, célebre por seu engajamento com o feminismo e sua atuação como escritora e palestrante, principalmente durante a década de 1960. Foi a única jornalista que conseguiu se infiltrar nos bares da Playboy, como garçonete (também conhecidas como "coelhinhas"), sem que descobrissem sua real profissão. O artigo contando a experiência revela a situação degradante das moças, que precisavam passar uma aura de sofisticação, mas raramente recebiam o salário prometido na publicidade dos clubes, eram estimuladas a sair com clientes vip, além de precisar passar por situações que violavam os direitos trabalhistas, como exame ginecológico admissional (desnecessário para a profissão de garçonete) e não receberem o uniforme completo. Além disso, as roupas eram desconfortáveis, muito apertadas, com barbatanas de aço machucando as costelas, e elas trabalhavam muitas horas seguidas em pé, usando saltos extremamente altos. Gloria Steinem criou e editou a revista feminista Ms. Dentre seus inúmeros artigos, destacam-se "A verdadeira Linda Lovelace" e "Se os homens menstruassem". No Brasil, foi publicado o livro Memórias da Transgressão, uma coletânea de artigos publicados ao longo de vinte anos de carreira. Também foi lançado em 1992, pela Editora Objetiva, o livro A Revolução Interior - Um Livro de Autoestima, uma das suas obras mais lida nos EUA. Em 2021 foi distinguida com o Prémio Princesa das Astúrias para a Comunicação e Humanidades. Numa revelação que deixou muitos perplexos, a figura icônica do feminismo americano revelou-se uma agente da CIA, cuja missão era eliminar a discussão da luta de classes do movimento feminista, concentrando toda a atividade exclusivamente nas questões de gênero. Esta descoberta surpreendente põe em cheque a independência de um dos movimentos sociais mais influentes do século XX.
Recrutada na década de 1950, Steinem passou dois anos na Índia como Chester Bowles Asian Fellow. Ao retornar aos Estados Unidos, ela se envolveu no envio de estudantes americanos ao exterior para interromper os Festivais Mundiais da Juventude organizados pela União Soviética. A agência de inteligência dos EUA recrutou estadunidenses para participar de festivais de jovens comunistas em Viena e Helsinque em 1959 e 1962 através de uma organização que tinha a CIA por trás de suas atividades, o Independent Research Service . O apoio do grupo foi exposto pela primeira vez em 1967 na Ramparts, depois no The Washington Post e no The New York Times. No artigo "A Friend of the Devil," da New Yorker, menciona-se como a CIA financiou e criou organizações estudantis para influenciar a opinião pública e promover ideais pró-ocidentais durante a Guerra Fria. Essas organizações frequentemente se apresentavam como independentes, mas recebiam apoio financeiro e logístico da CIA para contrapor a influência soviética em movimentos juvenis e intelectuais ao redor do mundo. A ideia era usar esses grupos para promover a democracia liberal e combater o comunismo em países estratégicos. Neste contexto, o seu papel mais significativo de Gloria Steinem foi infiltrar-se no movimento feminista, utilizando a sua posição como redatora da revista de moda Esquire para promover questões relacionadas com a violação dos direitos das mulheres, com ajuda ocasional da CIA como meio de enfraquecer vertentes feministas ligadas ao marxismo, seguindo um padrão que perdura desde a Guerra Fria e se intensificou com o fim da União Soviética.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):
29/09/2024 20:31 - Solano Brum
Em nome do nosso amor,
Não sei mais o que me espera!
Se me deixares, murcha a flor
Na Estação da Primavera!
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03/10/2024 18:49 - lumah
Em nome do nosso amor
existe o fator espera
desabrocha como a flor
estamos na primavera.
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“Uma mulher sem um homem é como um peixe sem uma bicicleta."
SEU PERFIL BIOGRÁFICO:
Gloria Steinem é uma jornalista estadunidense natural de Toledo, célebre por seu engajamento com o feminismo e sua atuação como escritora e palestrante, principalmente durante a década de 1960. Foi a única jornalista que conseguiu se infiltrar nos bares da Playboy, como garçonete (também conhecidas como "coelhinhas"), sem que descobrissem sua real profissão. O artigo contando a experiência revela a situação degradante das moças, que precisavam passar uma aura de sofisticação, mas raramente recebiam o salário prometido na publicidade dos clubes, eram estimuladas a sair com clientes vip, além de precisar passar por situações que violavam os direitos trabalhistas, como exame ginecológico admissional (desnecessário para a profissão de garçonete) e não receberem o uniforme completo. Além disso, as roupas eram desconfortáveis, muito apertadas, com barbatanas de aço machucando as costelas, e elas trabalhavam muitas horas seguidas em pé, usando saltos extremamente altos. Gloria Steinem criou e editou a revista feminista Ms. Dentre seus inúmeros artigos, destacam-se "A verdadeira Linda Lovelace" e "Se os homens menstruassem". No Brasil, foi publicado o livro Memórias da Transgressão, uma coletânea de artigos publicados ao longo de vinte anos de carreira. Também foi lançado em 1992, pela Editora Objetiva, o livro A Revolução Interior - Um Livro de Autoestima, uma das suas obras mais lida nos EUA. Em 2021 foi distinguida com o Prémio Princesa das Astúrias para a Comunicação e Humanidades. Numa revelação que deixou muitos perplexos, a figura icônica do feminismo americano revelou-se uma agente da CIA, cuja missão era eliminar a discussão da luta de classes do movimento feminista, concentrando toda a atividade exclusivamente nas questões de gênero. Esta descoberta surpreendente põe em cheque a independência de um dos movimentos sociais mais influentes do século XX.
Recrutada na década de 1950, Steinem passou dois anos na Índia como Chester Bowles Asian Fellow. Ao retornar aos Estados Unidos, ela se envolveu no envio de estudantes americanos ao exterior para interromper os Festivais Mundiais da Juventude organizados pela União Soviética. A agência de inteligência dos EUA recrutou estadunidenses para participar de festivais de jovens comunistas em Viena e Helsinque em 1959 e 1962 através de uma organização que tinha a CIA por trás de suas atividades, o Independent Research Service . O apoio do grupo foi exposto pela primeira vez em 1967 na Ramparts, depois no The Washington Post e no The New York Times. No artigo "A Friend of the Devil," da New Yorker, menciona-se como a CIA financiou e criou organizações estudantis para influenciar a opinião pública e promover ideais pró-ocidentais durante a Guerra Fria. Essas organizações frequentemente se apresentavam como independentes, mas recebiam apoio financeiro e logístico da CIA para contrapor a influência soviética em movimentos juvenis e intelectuais ao redor do mundo. A ideia era usar esses grupos para promover a democracia liberal e combater o comunismo em países estratégicos. Neste contexto, o seu papel mais significativo de Gloria Steinem foi infiltrar-se no movimento feminista, utilizando a sua posição como redatora da revista de moda Esquire para promover questões relacionadas com a violação dos direitos das mulheres, com ajuda ocasional da CIA como meio de enfraquecer vertentes feministas ligadas ao marxismo, seguindo um padrão que perdura desde a Guerra Fria e se intensificou com o fim da União Soviética.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):
29/09/2024 20:31 - Solano Brum
Em nome do nosso amor,
Não sei mais o que me espera!
Se me deixares, murcha a flor
Na Estação da Primavera!
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03/10/2024 18:49 - lumah
Em nome do nosso amor
existe o fator espera
desabrocha como a flor
estamos na primavera.
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