DESDOBRAMENTO
Não há como ser ausente
Ontem dormi acordado
Figuras do inconsciente
Eu via bem ao meu lado
Algo na escuridão
Dizia poema soturno
Escrito n'outra dimensão
Ou n'algum mundo sonurno
Pedi-lhes que fossem embora
Nem disto queriam saber
Mas sim de zombar desta hora
Que eu precisava vencer
O dia já estava tão perto
E ativo eu tinha que estar
De sono assim tão desperto
Não há como logo acordar