‘N.A.: As "QUADRAS PERFILADAS" serão publicadas paulatinamente
e seguirão o mesmo entendimento das "TROVAS DO DIA",
meu projeto literário encerrado em 10/10/2020, sem o compromisso de datas fixadas. Maioresdetalhes na quadra “ÊXTASES”, publicada em 18/06/2021.
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QUADRA PERFILADA (CLXXIV)
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HOMENAGEADO:
RAUL POMPÉIA (1863/1895)
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e seguirão o mesmo entendimento das "TROVAS DO DIA",
meu projeto literário encerrado em 10/10/2020, sem o compromisso de datas fixadas. Maioresdetalhes na quadra “ÊXTASES”, publicada em 18/06/2021.
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QUADRA PERFILADA (CLXXIV)
“LADOS DA SAUDADE”
Sempre estarei pronto pra ti,
Nas tristezas e alegrias,
Saudades eu também já senti,
Das nossas noites em poesias.
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HOMENAGEADO:
RAUL POMPÉIA (1863/1895)
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UM DE SEUS PENSAMENTOS:
“A obra d'arte do amor é a prole; o instrumento é o desejo.”
SEU PERFIL BIOGRÁFICO:
Raul d'Ávila Pompéia foi um escritor brasileiro natural de Angra dos Reis no Rio de Janeiro, conhecido por sua obra O Ateneu. Pompéia nasceu no dia 12 de abril de 1863, em Jacuecanga, município de Angra dos Reis/RJ. Filho de família abastada, cujo pai, Antônio d'Ávila Pompéia, era magistrado e a mãe, Rosa Teixeira Pompéia, era dona-de-casa, herdeira de ricos comerciantes portugueses. Raul Pompéia tinha duas irmãs, cujos nomes não constam nas biografias do autor. Em 1867, a família se mudou para o Rio de Janeiro. O pai de Pompéia é descrito como "misantropo" e "carrancudo". Segundo Rodrigo Octávio, vizinho de Raul Pompéia, a família vivia como num claustro. Aos onze anos, Pompéia é matriculado por seu pai no Colégio Abílio, importante internato inaugurado no Rio de Janeiro, pelo Dr. Abílio César Borges, o Barão de Macaúbas. Em 1879, Pompéia foi transferido para o Imperial Colégio de D. Pedro II, e foi como estudante neste colégio que ele publica em 1880, então com 17 anos, seu primeiro romance, Uma Tragédia no Amazonas – chamado pelo autor de "ensaio literário". Terminados os estudos no Colégio Pedro II, Pompéia segue para São Paulo, para cursar Direito na Faculdade do Largo São Francisco, escola onde havia estudado seu pai. A princípio é bem recebido pelos professores, mas logo depois Pompéia passa a ser malvisto por alguns catedráticos, devido ao seu envolvimento com Luís Gama, com a causa abolicionista, principalmente, e com a causa republicana. Em São Paulo, na companhia de outros estudantes, como Luís Murat, Raimundo Correia, Fontoura Xavier, Valentim Magalhães e Teófilo Dias, Pompéia participou da criação de diversas gazetas, as quais sempre tiveram vida efêmera. Também em São Paulo toma contato com a filosofia positivista de Augusto Comte. Com sólida formação cultural, leitor em diversas línguas, Pompéia tinha acesso fácil ao pensamento europeu que chegava ao Brasil. De temperamento impávido, Raul Pompéia não fugia das grandes discussões e teve atrito com os republicanos paulistas, por esses não apoiarem a causa da abolição. Alguns professores da faculdade não gostavam das idéias propagadas por alguns alunos de maneira franca e sem meios termos, como as que eram defendidas por Pompéia e outros. No terceiro ano do curso, Raul Pompéia e Luís Murat foram reprovados. A imprensa da época, da qual Pompéia fazia parte e na qual tinha muitos amigos, apoiou os estudantes, ficando contra as atitudes da faculdade. Os dois estudantes não se deram por vencidos. Pediram um reexame no mês seguinte e foram aprovados com notas mínimas. As animosidades, porém, não arrefeceram. No ano seguinte, Pompéia e nada menos que 94 estudantes são reprovados e seguem então para a conclusão do curso na Faculdade de Direito de Recife. Lá o último ano da faculdade corre sem grandes percalços. Terminado o curso, Pompéia retorna ao Rio de Janeiro, voltando a morar na casa dos pais. Sem exercer a advocacia, Raul Pompéia passou a escrever em vários jornais, dentre os quais o Gazeta de Notícias, jornal pelo qual publicaria O Ateneu, uma crônica de saudades, que lhe deu consagração dentre a crítica. Além de usar o próprio nome, escrevia sob pseudônimos, como Pompeo Stell, Raulino Palma e Rapp. Com a queda do Império em 1889, Pompéia foi empossado Presidente da Academia de Belas Artes. A ditadura de então, tendo Floriano Peixoto como chefe, enfrentava sérias resistências e vários amigos de Raul Pompéia eram contra aquele governo. Isso fez com que Pompéia rompesse com vários amigos, pois ele apoiava Floriano Peixoto. Com a saída desse e a entrada de Prudente de Morais, e após um inflamado discurso em defesa de Peixoto, na tumba desse, Pompéia foi demitido do cargo de Diretor da Biblioteca Nacional. Devido a essas disputas políticas, Pompéia teve um sério atrito com Olavo Bilac e Luís Murat, que escreveu um artigo chamado "Um Louco no Cemitério". Tais perturbações o levaram ao suicídio em 25 de dezembro de 1895, no escritório da casa em que morava com sua mãe, que assistiu à morte. Nunca se casou e nem teve filhos. Suas últimas palavras foram deixadas em um bilhete: "Ao jornal A Notícia, e ao Brasil, declaro que sou um homem de honra".
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):
16/08/2024 23:15 - lumah
Amar é bom, mas deixa saudade
do amor, das fantasias e poesia
dos momentos de felicidade
das horas de ternura e magia.
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“A obra d'arte do amor é a prole; o instrumento é o desejo.”
SEU PERFIL BIOGRÁFICO:
Raul d'Ávila Pompéia foi um escritor brasileiro natural de Angra dos Reis no Rio de Janeiro, conhecido por sua obra O Ateneu. Pompéia nasceu no dia 12 de abril de 1863, em Jacuecanga, município de Angra dos Reis/RJ. Filho de família abastada, cujo pai, Antônio d'Ávila Pompéia, era magistrado e a mãe, Rosa Teixeira Pompéia, era dona-de-casa, herdeira de ricos comerciantes portugueses. Raul Pompéia tinha duas irmãs, cujos nomes não constam nas biografias do autor. Em 1867, a família se mudou para o Rio de Janeiro. O pai de Pompéia é descrito como "misantropo" e "carrancudo". Segundo Rodrigo Octávio, vizinho de Raul Pompéia, a família vivia como num claustro. Aos onze anos, Pompéia é matriculado por seu pai no Colégio Abílio, importante internato inaugurado no Rio de Janeiro, pelo Dr. Abílio César Borges, o Barão de Macaúbas. Em 1879, Pompéia foi transferido para o Imperial Colégio de D. Pedro II, e foi como estudante neste colégio que ele publica em 1880, então com 17 anos, seu primeiro romance, Uma Tragédia no Amazonas – chamado pelo autor de "ensaio literário". Terminados os estudos no Colégio Pedro II, Pompéia segue para São Paulo, para cursar Direito na Faculdade do Largo São Francisco, escola onde havia estudado seu pai. A princípio é bem recebido pelos professores, mas logo depois Pompéia passa a ser malvisto por alguns catedráticos, devido ao seu envolvimento com Luís Gama, com a causa abolicionista, principalmente, e com a causa republicana. Em São Paulo, na companhia de outros estudantes, como Luís Murat, Raimundo Correia, Fontoura Xavier, Valentim Magalhães e Teófilo Dias, Pompéia participou da criação de diversas gazetas, as quais sempre tiveram vida efêmera. Também em São Paulo toma contato com a filosofia positivista de Augusto Comte. Com sólida formação cultural, leitor em diversas línguas, Pompéia tinha acesso fácil ao pensamento europeu que chegava ao Brasil. De temperamento impávido, Raul Pompéia não fugia das grandes discussões e teve atrito com os republicanos paulistas, por esses não apoiarem a causa da abolição. Alguns professores da faculdade não gostavam das idéias propagadas por alguns alunos de maneira franca e sem meios termos, como as que eram defendidas por Pompéia e outros. No terceiro ano do curso, Raul Pompéia e Luís Murat foram reprovados. A imprensa da época, da qual Pompéia fazia parte e na qual tinha muitos amigos, apoiou os estudantes, ficando contra as atitudes da faculdade. Os dois estudantes não se deram por vencidos. Pediram um reexame no mês seguinte e foram aprovados com notas mínimas. As animosidades, porém, não arrefeceram. No ano seguinte, Pompéia e nada menos que 94 estudantes são reprovados e seguem então para a conclusão do curso na Faculdade de Direito de Recife. Lá o último ano da faculdade corre sem grandes percalços. Terminado o curso, Pompéia retorna ao Rio de Janeiro, voltando a morar na casa dos pais. Sem exercer a advocacia, Raul Pompéia passou a escrever em vários jornais, dentre os quais o Gazeta de Notícias, jornal pelo qual publicaria O Ateneu, uma crônica de saudades, que lhe deu consagração dentre a crítica. Além de usar o próprio nome, escrevia sob pseudônimos, como Pompeo Stell, Raulino Palma e Rapp. Com a queda do Império em 1889, Pompéia foi empossado Presidente da Academia de Belas Artes. A ditadura de então, tendo Floriano Peixoto como chefe, enfrentava sérias resistências e vários amigos de Raul Pompéia eram contra aquele governo. Isso fez com que Pompéia rompesse com vários amigos, pois ele apoiava Floriano Peixoto. Com a saída desse e a entrada de Prudente de Morais, e após um inflamado discurso em defesa de Peixoto, na tumba desse, Pompéia foi demitido do cargo de Diretor da Biblioteca Nacional. Devido a essas disputas políticas, Pompéia teve um sério atrito com Olavo Bilac e Luís Murat, que escreveu um artigo chamado "Um Louco no Cemitério". Tais perturbações o levaram ao suicídio em 25 de dezembro de 1895, no escritório da casa em que morava com sua mãe, que assistiu à morte. Nunca se casou e nem teve filhos. Suas últimas palavras foram deixadas em um bilhete: "Ao jornal A Notícia, e ao Brasil, declaro que sou um homem de honra".
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):
16/08/2024 23:15 - lumah
Amar é bom, mas deixa saudade
do amor, das fantasias e poesia
dos momentos de felicidade
das horas de ternura e magia.
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