‘N.A.: As "QUADRAS PERFILADAS" serão publicadas paulatinamente
e seguirão o mesmo entendimento das "TROVAS DO DIA",
meu projeto literário encerrado em 10/10/2020, sem o compromisso de datas fixadas. Maiores detalhes na quadra “ÊXTASES”, publicada em 18/06/2021.
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QUADRA PERFILADA (CLVI)
 
 “AMOR BEM CHEGADO” 
  Porta aberta com forma de coração vermelho, 140180022
Não existe culpa ou pecado,
Pra quem ama com paixão,
Fazer amor é bem chegado,
Se houver prazer e emoção.
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HOMENAGEADO:
Conheça Eça de Queiroz, autor português que mudou a história ...
EÇA DE QUEIROZ (1845/1900)

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UM DE SEUS PENSAMENTOS:
“Os políticos e a as fraldas são semelhantes, possuem o mesmo conteúdo.” 

SEU PERFIL BIOGRÁFICO
José Maria de Eça de Queiroz , mais conhecido como Eça de Queirós, foi um escritor e diplomata português natural de Póvoa de Varzim. É considerado um dos mais importantes escritores portugueses de todos os tempos. Foi autor de romances de reconhecida importância como “Os Maias” e “O Crime do Padre Amaro”. Os Maias é considerado por muitos o melhor romance realista português do século XIX. Eça de Queiroz e Machado de Assis são considerados os dois maiores escritores de língua portuguesa do século XIX. Eça notabilizou-se pela originalidade e riqueza do seu estilo e linguagem, o realismo descritivo; e pela crítica social constante nos seus romances. O termo "acaciano" para definir alguém com um discurso vazio, enfeitado, pomposo, mas sem conteúdo, presente na Língua portuguesa, é uma alusão ao personagem Conselheiro Acácio, do romance O Primo Basílio. José Maria de Eça de Queiroz nasceu em 25 de novembro de 1845, numa casa da Praça do Almada na Póvoa de Varzim, no então número 1 ao 3 do Largo de São Sebastião (hoje Largo Eça de Queiroz), no centro da cidade, em casa de um parente de sua mãe, Francisco Augusto Pereira Soromenho, funcionário aduaneiro da Póvoa de Varzim. Dado os seus pais não serem então casados (considerado indecente naquela época e naquela classe social), este parente, de certo relevo local, chefe da alfândega local, preferiu que o batismo fosse realizado na Igreja Matriz de Vila do Conde, em vez da matriz local, muito próxima da casa, e fosse ocultado o nome da mãe, por instrução do pai Teixeira de Queiroz. O batismo de Eça de Queiroz ocorreu no dia 1 de Dezembro e foi padrinho o Senhor dos Aflitos e madrinha Ana Joaquina Leal de Barros , brasileira, casada com António Fernandes do Carmo. Eça era filho de José Maria Teixeira de Queiroz, nascido no Rio de Janeiro em 1820 e delegado do procurador régio em Viana do Castelo, e de Carolina Augusta Pereira d'Eça, nascida em Monção em 1827. O casamento ocorreu posteriormente ao nascimento. O pai de Eça de Queiroz, magistrado e par do reino, convivia regularmente com Camilo Castelo Branco, quando este vinha à Póvoa para se divertir no Largo do Café Chinês. Uma das teses para tentar justificar o fato de os pais do escritor não se terem casado antes do seu nascimento sustenta que Carolina Augusta Pereira de Eça não teria obtido o necessário consentimento da parte de sua mãe, já viúva do coronel José Pereira de Eça. De fato, seis dias após a morte da avó que a isso se oporia, casaram-se os pais de Eça de Queiroz, quando o menino tinha quase quatro anos. O pai era magistrado, formado em Direito por Coimbra. Foi juiz instrutor do célebre processo de Camilo Castelo Branco, juiz da Relação e do Supremo Tribunal de Justiça, presidente do Tribunal do Comércio, deputado por Aveiro, fidalgo cavaleiro da Casa Real, par do Reino e do Conselho de Sua Majestade. Foi ainda escritor e poeta. Eça, por sua vez, apresenta episódios incestuosos em criança relatados no diário de sua prima. Por via dessas contingências foi entregue a uma ama, aos cuidados de quem ficou até passar para a casa de Verdemilho em Aradas, Aveiro, a casa da sua avó paterna. Nessa altura, foi internado no Colégio da Lapa, no Porto, de onde saiu em 1861, com dezasseis anos, para a Universidade de Coimbra, onde estudou Direito. Além do escritor, os pais teriam mais seis filhos. Em Coimbra, Eça foi amigo de Antero de Quental. Os seus primeiros trabalhos, publicados na revista "Gazeta de Portugal", foram depois coligidos em livro, publicado postumamente com o título Prosas Bárbaras. Eça veraneava na Póvoa de Varzim, quando matriculado na Universidade de Coimbra. Sua tia materna, Carlota, arrendava casa na Póvoa, de verão e com ela, além do sobrinho José Maria, iam também os seus quatro filhos, três rapazes e uma rapariga. Em 1866, Eça de Queiroz terminou a Licenciatura em Direito na Universidade de Coimbra e passou a viver em Lisboa, exercendo a advocacia e o jornalismo. Foi diretor do periódico O Distrito de Évora e colaborou em publicações periódicas como a Renascença (1878-1879?), A Imprensa[ (1885–1891), Ribaltas e Gambiarras (1881) e postumamente na Revista de Turismo iniciada em 1916 e na Feira da Ladra (1929-1943). Porém, continuaria a colaborar esporadicamente em jornais e revistas ocasionalmente durante toda a vida. Mais tarde fundaria a Revista de Portugal. Em 1869 e 1870, Eça de Queiroz fez uma viagem de seis semanas ao Oriente (de 23 de outubro de 1869 a 3 de janeiro de 1870), em companhia de D. Luís de Castro, 5.º conde de Resende, irmão da sua futura mulher, D. Emília de Castro, tendo assistido no Egito a inauguração do canal do Suez: os jornais do Cairo referem «Le Comte de Rezende, grand amiral de Portugal et chevalier de Queiroz». Visitaram, igualmente, a Palestina. Aproveitou as notas de viagem para alguns dos seus trabalhos, o mais notável dos quais O Mistério da Estrada de Sintra, em 1870, e A Relíquia, publicado em 1887. Em 1871, foi um dos participantes das chamadas Conferências do Casino. Em 1870 ingressou na Administração Pública, sendo nomeado administrador do conselho de Leiria. Foi enquanto permaneceu nesta cidade, que Eça de Queiroz escreveu a sua primeira novela realista, O Crime do Padre Amaro, publicada em 1875. Tendo ingressado na carreira diplomática, em 1873 foi nomeado cônsul de Portugal em Havana. Os anos mais produtivos de sua carreira literária foram passados na Inglaterra entre 1874 e 1878, durante os quais exerceu o cargo em Newcastle e Bristol. Escreveu então alguns dos seus trabalhos mais importantes, como A Capital, escrito numa prosa hábil, plena de realismo. Manteve a sua atividade jornalística, publicando esporadicamente no Diário de Notícias, em Lisboa, a rubrica «Cartas de Inglaterra». Mais tarde, em 1888 seria nomeado cônsul em Paris. Seu último livro foi A Ilustre Casa de Ramires, sobre um fidalgo do século XIX com problemas para se reconciliar com a grandeza de sua linhagem. É um romance imaginativo, entremeado com capítulos de uma aventura de vingança bárbara que se passa no século XII, escrita por Gonçalo Mendes Ramires, o protagonista. Trata-se de uma novela chamada A Torre de D. Ramires, em que antepassados de Gonçalo são retratados como torres de honra sanguínea, que contrastam com a lassidão moral e intelectual do rapaz. Foi também o autor da Correspondência de Fradique Mendes e A Capital, obra cuja elaboração foi concluída pelo filho e publicada, postumamente, em 1925. Fradique Mendes, aventureiro fictício imaginado por Eça e Ramalho Ortigão, aparece também no Mistério da Estrada de Sintra. Seus trabalhos foram traduzidos em aproximadamente vinte línguas. Aos 40 anos casou com Emília de Castro, com quem teve 4 filhos. Alberto (16 de abril de 1894), António (28 de dezembro de 1889), José Maria (26 -2 -1888) e Maria (16 de janeiro de 1887. Eça de Queiroz, nunca tendo sido de compleição robusta, ao longo da vida sofreu de diversas maleitas de menor gravidade, sobretudo alguma neurastenia. A partir de Fevereiro de 1900, apresentava, contudo, sintomas bastante debilitantes — dor estomacal, diarreia, febre, nevralgias, inchaço dos pés, falta de apetite e astenia. Consultado o Dr. Charles Bouchard, sumidade médica, que lhe diagnostica uma enterocolite e lhe recomenda repouso e cuidados. Andou por diversas termas, mas de pouco ou nada serviu. No final de Julho esteve na Suíça. Regressou a Paris a 13 de Agosto, num estado lastimável, magríssimo e com má cor. Chamado o Dr. Bouchard, que se apercebeu de que Eça estava à beira da morte. Acamado, semi-inconsciente, a 16 de Agosto de 1900, depois de ter recebido a extrema-unção, às 16h35, o escritor morria na sua casa de Neuilly-sur-Seine, perto de Paris. Foi enterrado a 18 de Agosto, mas depois seria transladado desde o Havre até Lisboa, numa viagem de quatro dias, entre 13 e 17 de Setembro de 1900, no navio militar África. As principais ruas da cidade, exibiram faixas negras (oferecidas pelo empresário Grandela), o carro fúnebre foi ornamentado pelo amigo do escritor Rafael Bordalo Pinheiro. O cortejo fúnebre, entre o desembarque no Terreiro do Paço, e o cemitério do Alto de São João, foi acompanhado por milhares de pessoas e um sexteto tocou a marcha fúnebre na varanda do Teatro Nacional D. Maria II. Ficou sepultado no jazigo dos condes de Resende. Em virtude do jazigo se encontrar abandonado e prestes a ser vendido, por decisão da família, encabeçada por Maria da Graça Salema de Castro (1919-2015), viúva de um neto de Eça, e fundadora da FEQ, a 13 de Setembro de 1989 procedeu-se a transladação dos restos do escritor para uma sepultura familiar no cemitério de Santa Cruz do Douro em Baião, rejeitando, então, a família uma proposta do Estado de sepultá-lo no Panteão Nacional.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):


18/12/23 18:43 - Antônio Souza
Amor que a gente faz bacana
É quando tá envolto a paixão
Para os outros damos banana
E pra nossa parceira só tesão.  
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POETA OLAVO
Enviado por POETA OLAVO em 14/12/2023
Reeditado em 18/12/2023
Código do texto: T7954148
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