‘N.A.: As "QUADRAS PERFILADAS" serão publicadas paulatinamente
e seguirão o mesmo entendimento das "TROVAS DO DIA",
meu projeto literário encerrado em 10/10/2020, sem o compromisso de datas fixadas. Maiores detalhes na quadra “ÊXTASES”, publicada em 18/06/2021.
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QUADRA PERFILADA (CLIX)
 
MULHER-MÃE” 
Fotos Mae E Bebe, 79.000+ fotos de arquivo grátis de alta qualidade
A mulher é um ser divino,
Pra se pintar em aquarela,
Enquanto gera um menino,
A gente não vive sem ela.
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 HOMENAGEADA:
  Helen Keller | Lions Clubs International
HELEN KELLER (1880/1968)

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UM DE SEUS PENSAMENTOS:
“A vida é uma aventura ousada ou nada.”

SEU PERFIL BIOGRÁFICO:
Helen Adams Keller foi uma escritora, conferencista e ativista social norte-americana natural de Tuscumbia, Alabama. Foi a primeira pessoa surdo-cega da história a conquistar um bacharelado. A história sobre como sua professora, Anne Sullivan, conseguiu romper o isolamento imposto pela quase total falta de comunicação, permitindo à menina florescer enquanto aprendia a se comunicar, tornou-se amplamente conhecida através do roteiro da peça The Miracle Worker, que virou o filme O Milagre de Anne Sullivan (1962), dirigido por Arthur Penn (em Portugal, O Milagre de Helen Keller). Seu aniversário em 27 de junho é comemorado como o Helen Keller Day no estado da Pensilvânia, e foi autorizado em nível federal por meio da proclamação presidencial de Jimmy Carter em 1980, no centenário de seu nascimento. Tornou-se uma célebre e prolífica escritora, filósofa e conferencista, uma personagem famosa pelo extenso trabalho que desenvolveu em favor das pessoas com deficiência.[1] Keller viajou muito e expressava de forma contundente suas convicções. Membro do Socialist Party of America e do Industrial Workers of the World, participou das campanhas pelo voto feminino, direitos trabalhistas, socialismo e outras causas progressistas. Ela foi introduzida no Alabama Women's Hall of Fame em 1971. Nascida na cidade de Tuscumbia, Alabama, em 27 de junho de 1880, Helen era filha de Kate Adams Keller e do Coronel Arthur Keller (capitão do Exército dos Estados Confederados da América). Helen ficou cega e surda aos 18 meses de idade devido a uma doença diagnosticada então como "febre cerebral" (hoje acredita-se que possivelmente tenha sido escarlatina ou meningite). Já nessa época ela conseguia comunicar-se com a filha da cozinheira da família, através de sinais. Aos 7 anos, Keller já tinha mais de 60 sinais com os quais se comunicava com sua família. Em 1886, sua mãe, inspirada pelo relato de Charles Dickens em American Notes a respeito da educação bem-sucedida de outra mulher surda, Laura Bridgman, despachou a jovem Keller, acompanhada de seu pai, para ver o médico J. Julian Chisolm, especialista em olhos, ouvidos, nariz e garganta, em Baltimore, em busca de aconselhamento. Chisolm encaminhou os Kellers para Alexander Graham Bell, que estava trabalhando com uma criança surda à época. Bell, por sua vez, os aconselhou a contratar a Perkins Institute for the Blind, escola onde Laura Bridgman havia sido educada, localizada em South Boston. Michael Anagnos, diretor da escola, solicitou à ex-aluna, Anne Sullivan, ela própria uma pessoa com deficiência visual, para tornar-se instrutora de Helen. Este foi o início de uma relação de 49 anos durante a qual Sullivan tornou-se professora e acompanhante de Keller. Anne Sullivan chegou à casa de Keller em 3 março de 1887, quando tinha 20 anos, e imediatamente começou a ensiná-la a se comunicar soletrando palavras em sua mão, a começar com a palavra 'boneca', utilizando ao mesmo tempo uma boneca que as crianças da Perkins School haviam feito para presentear Helen. Anne acreditava que poderia ensinar à Helen a conexão entre objetos e palavras. Helen aprendeu rapidamente as letras e na ordem correta, mas não sabia que elas formavam palavras. A princípio, Keller ficava frustrada porque ela não entendia que cada objeto possuía uma palavra única para identificá-la. Na realidade, quando Sullivan tentava ensinar para ela a palavra "caneca", Keller ficou tão frustrada que chegou a quebrar a caneca. Seu grande salto evolutivo em comunicação começou no mês seguinte (em 5 de abril de 1887), quando compreendeu que os movimentos que sua professora fazia na palma de sua mão, enquanto deixava a água escorrer sobre sua outra mão, simbolizavam a ideia de "água". Naquele mesmo dia, Helen aprendeu 30 palavras e, a partir de então, ela praticamente levou Sullivan à exaustão perguntando os nomes de outros objetos familiares de seu mundo. Helen passou a entender o alfabeto tanto o manual, quanto impresso em relevo, o que facilitou a leitura e escrita para ela. Após uma viagem ao Oriente Médio no qual se encontrou com líderes locais para defender os direitos de pessoas com deficiências, Keller garantiu uma promessa do ministro da Educação do Egito para a criação de escolas secundárias voltadas para cegos. Em Israel, uma escola foi batizada em sua homenagem. Por sua atuação internacional no apoio as pessoas com deficiências e seu empenho em prol dos direitos humanos, foi nomeada ao Nobel da Paz por duas vezes, em 1953 e 1958. Depois de ser nomeada embaixadora em Relações Internacionais pela Fundação Americana para Cegos no exterior, ela começou uma turnê pelo mundo. Entre 1946 e 1957, Keller visitou 35 países na América do Sul, Europa e África, com estadias financiadas pela Fundação Americana para Cegos. Em 1948, três anos após os atentados atômicos de Hiroshima e Nagasaki, ela visitou Hiroshima e Nagasaki como parte de seu programa de oposição à guerra e ficou encantada com as calorosas boas-vindas que recebeu de dois milhões de pessoas nessas regiões. Com o término da Segunda Guerra Mundial, visitou soldados que haviam perdido a visão ou a audição durante a luta, a fim de oferecer-lhes apoio e incentivo. Em 1954, ela participou da filmagem do documentário 'Helen Keller in Her Story', dirigido por Nancy Hamilton e narrado por Katharine Cornell, que ganhou o Oscar de melhor documentário de longa metragem no ano de 1956. Juntamente com Polly Thomson, ela viajou por todo o mundo e levantou fundos para surdos e cegos. Em 1957, Thomson sofreu um derrame do qual nunca se recuperou e morrera em 1960. Após sua morte, Winnie Corbally acompanhou Helen pelo resto da vida. Em 1961, Keller sofreu uma série de derrames que a forçaram a usar uma cadeira de rodas e reduzir suas atividades sociais e aparições públicas. Por isso, em 1964, ela não pôde comparecer à cerimônia em que recebeu a Medalha Presidencial da Liberdade, um dos mais prestigiados prêmios civis dos Estados Unidos, pelo presidente Lyndon Johnson. Em 1965, ela foi incluída no National Women's Hall of Fame durante a Feira Mundial de Nova Iorque. Keller morreu aos 87 anos, enquanto dormia, às 3h35 de 1º de junho de 1968, em sua residência em Easton, Connecticut, dias após sofrer um ataque cardíaco. Após a realização do funeral, seu corpo foi cremado e suas cinzas foram depositadas na Catedral Nacional de Washington próxima as de Sullivan e Thomson. Pouco antes de morrer, Keller exclamou: "Nestes anos sombrios e silenciosos, Deus tem usado minha vida para um propósito que eu não conheço, mas um dia eu o entenderei e depois ficarei satisfeita".
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):

01/10/2023 01:54 - Solano Brum
Mãe é Mãe e não tem rima.
tal vocábulo não me abala
tampouco me tira a estima.
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01/10/2023 02:26 - Antônio Souza
Mulher fruto que nunca perde o sabor
Criada por Deus pra que a humanidade
Compreenda o que é o verdadeiro amor
Quando se vai a sua falta deixa saudade.  
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01/10/2023 22:46 - 
Uma Mulher Um Poema
Mãe é nosso anjo da guarda,
nos protegendo a todo instante,
Com muita sabedoria e calma,
o seu amor bonito e incessante.
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01/11/23 06:32 - Luzia Avellar
Mãe é exemplo de fortaleza
se era frágil, fica forte
ser forte é sua grandeza
e ter uma é sua sorte...
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POETA OLAVO
Enviado por POETA OLAVO em 30/09/2023
Reeditado em 02/11/2023
Código do texto: T7897937
Classificação de conteúdo: seguro