‘N.A.: As "QUADRAS PERFILADAS" serão publicadas paulatinamente
e seguirão o mesmo entendimento das "TROVAS DO DIA",
meu projeto literário encerrado em 10/10/2020, sem o compromisso de datas fixadas. Maiores detalhes na quadra “ÊXTASES”, publicada em 18/06/2021.
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QUADRA PERFILADA (CLV)
 
DORES DA SAUDADE
A Dor da saudade - Mensagens Bonitas - Frases de Amor
A saudade nunca se esquece,
Das coisas boas da vida,
O coração sofre e padece,
Por uma paixão perdida.
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HOMENAGEADA:
 Blog do Castorp: Edna St. Vincent Millay - De uma Janela do Trem
EDNA ST. VINCENT MILLAY (1892/1950)

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UM DE SEUS PENSAMENTOS:
“Não me conformo em ver baixarem à terra dura os corações amorosos.”

SEU PERFIL BIOGRÁFICO:
Edna St. Vincent Millay foi uma poetisa lírica e dramaturga americana, vencedora do Prémio Pulitzer na categoria Poesia. Ficou também conhecida pelo seu estilo de vida boémio, pouco convencional para a época, e pelos seus inúmeros casos amorosos. Utilizou o pseudónimo Nancy Boyd para o seu trabalho em prosa. Millay nasceu em Rockland, no Maine, filha de Cora Lounella, enfermeira e de Henry Tollman Millay, um professor que mais tarde seria superintendente de escolas. O nome St. Vincent tem origem no Hospital de St. Vincent, em Manhattan, Nova Iorque, onde o seu tio acabava de ser salvo justamente antes do nascimento de Edna. Em 1904, Cora divorciou-se oficialmente do marido alegando irresponsabilidade financeira, embora já estivessem separados há vários anos. Com fortes dificuldades financeiras, Cora e as suas três filhas — Edna (que mais tarde insistiria em ser chamada de Vicente), Norma e Kathleen — saltaram de cidade em cidade, procurando a ajuda e simpatia de família e amigos. Embora pobre, Cora nunca deixou de viajar sem se acompanhar pelo seu baú repleto de literatura clássica, incluindo William Shakespeare, John Milton e outros, que lia com entusiasmo às suas filhas com a sua pronúncia irlandesa. A família acabou por se fixar em Camden, no Maine, numa pequena casa de uma tia rica de Cora. Foi nesta modesta casa que Millay escreveu o primeiro dos poemas que a catapultariam para a fama literária. Cora educou as suas filhas para serem independentes e para dizerem o que pensavam, o que nem sempre foi bem aceite pelas figuras autoritárias da vida de Millay. Millay preferia ser chamada por "Vincent" e não "Edna", que considerava vulgar — o diretor da sua escola primária, ofendido pelas atitudes frontais de Millay, recusou-se a chamar-lhe Vincent, chamando-a antes por qualquer nome de mulher começado por "V". No liceu de Camden, Millay começou a desenvolver os seus talentos literários, estreando-se na revista literária da escola, The Megunticook, tendo também conseguido a publicação de alguns poemas seus na popular revista infantil St. Nicholas, no jornal Camden Herald e, significativamente, na antologia Current Literature. Tudo antes ainda de completar quinze anos. Millay tornou-se famosa em 1912, quando participou, com o seu poema Renascence no concurso de poesia do The Lyric Year. O poema foi tão amplamente aplaudido como o melhor apresentado a concurso que, quando os resultados foram conhecidos e ficou classificado em quarto lugar, se produziu um enorme escândalo que trouxe a Millay grande publicidade. O primeiro classificado, Orrick Johns, estava entre os que consideravam que Renascence era o melhor poema e afirmou que "o prémio foi para mim tanto um embaraço como um triunfo". Um dos segundos classificados ofereceu-lhe o seu prémio de 250 dólares. Na sequência desta controvérsia, uma mulher de posses, chamada Caroline D. Bow, ouviu Millay recitar a sua poesia e tocar piano, tendo ficado tão impressionada que se ofereceu para financiar os estudos de Millay no Vassar College. Depois de se licenciar, em 1917, Millay mudou-se para Nova Iorque. Em Nova Iorque, Millay instalou-se no bairro de Greenwich Village, tendo sido por esta altura que chegou à popularidade generalizada nos Estados Unidos ao ganhar o Prémio Pulitzer na categoria de Poesia, em 1923, no que constituiu a primeira vez que o prémio distinguiu uma mulher pela sua poesia. Em 1943 recebeu a Frost Medal pela sua contribuição de uma vida para a poesia Americana. Foi a sexta pessoa a receber tal distinção, e a segunda mulher. Millay, que era bissexual, manteve relações sentimentais com vários estudantes nos seus tempos do Vassar College, nessa altura uma escola feminina.[1] Em Janeiro de 1921 viajou para Paris onde conheceu a escultora Thelma Wood, de quem se enamorou. Durante o período em que viveu em Greenwich Village e Paris manteve também relações com vários homens, incluindo o crítico literário Edmund Wilson, que a pediu em casamento em 1920, sem sucesso. Em 1923, Millay casou com Eugen Jan Boissevain (Amesterdão, 20 de Maio de 1880 – Boston, 29 de Agosto de 1949), então com 43 anos e viúvo da advogada e correspondente de guerra Inez Milholland. Boissevain apoiou fortemente a carreira de Millay e aliviou-a da gestão das questões domésticas. Moraram em Austerlitz, Nova Iorque, numa casa de campo chamada Steepletop. O casamento de Millay com Boissevain foi um casamento aberto, em que ambos os conjuges tinham amantes. A relação mais importante de Millay nesta época, foi com o poeta George Dillon, 14 anos mais novo que ela, para quem escreveu um grande número de sonetos. Millay também colaborou com Dillon na tradução de Les fleurs du mal de Charles Baudelaire. Boissevan morreu com cancro do pulmão em 1949 e Millay foi encontrada morta em 1950, ao fundo das escadas da sua casa, vítima de um ataque cardíaco. Em 2006, o Estado de Nova Iorque pagou 1,69 milhões de dólares para adquirir os 230 acres da propriedade de Steepletop, para a anexar a uma reserva florestal próxima. A receita da venda está a ser utilizada para restaurar a casa de campo e transformá-la num museu. Partes da propriedade de Steepletop foram abertas ao público, incluindo o Caminho dos Poetas, que leva ao local ondeillay está enterrada.

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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):


14/08/2023 08:05 - Vantuilo Gonçalves
Por uma paixão perdida
eu quase morri de dor,
mas entre queda e partida
esqueci daquele amor...
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31/08/23 00:56 - Antônio Souza
Quantas paixões eu já vivi
Não dá nem pra me lembrar
Cada uma me fez sentir
O quanto é bom a gente amar. 
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POETA OLAVO
Enviado por POETA OLAVO em 14/08/2023
Reeditado em 02/09/2023
Código do texto: T7860986
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