Luamor
De tantos versos que li
E que não mais esqueci
Nenhum se compara a Ti
Mais belo canto que vi.
De mil rimas tão perfeitas
São tuas palavras feitas
Que amorosamente ajeitas
Em juras de amor eleitas.
Teus olhos são duas quadras
De antigos contos de fadas
Ou de mouras encantadas
Em noites enluaradas.
Nos teus gestos a harmonia
Emana da poesia
Em mil jorros de alegria
Que o céu na terra fazia.
Quando sorris tudo brilha
E o universo partilha
Da suprema maravilha
Se o vate Amor te perfilha.
De teus passos a cadência
Recorda-me essa existência
Da poética inocência
Dos beijos da adolescência.
Em mim és a epopeia
Surgida da pura ideia
Que no teu céu devaneia
Ó mui altíssima Deia.
E por cantar a Beleza
Dessa excelsa natureza
De ti em mim hei certeza
E sou grato, ave Princesa!
Pois o Poema que ÉS
Recria o Mundo outra vez!
Famalicão, 06-07-2011