N.A.: As "QUADRAS PERFILADAS" serão publicadas paulatinamente
e seguirão o mesmo entendimento das "TROVAS DO DIA",
meu projeto literário encerrado em 10/10/2020, sem o compromisso de datas fixadas. Maiores detalhes na quadra “ÊXTASES”, publicada em 18/06/2021.
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QUADRA PERFILADA (CXLII)
 
SUMIÇO
 
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Às vezes a noite chega,
E nosso corpo reclama,
De quem nos aconchega,
E sumiu da nossa cama.
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HOMENAGEADO:
Nicolau Maquiavel: biografia e principais obras - Cultura Genial
NICOLAU MAQUIAVEL (1469/1527)
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UM DE SEUS PENSAMENTOS:
“O fim justifica os meios.”

SEU PERFIL BIOGRÁFICO:
Nicolau Maquiavel (em italiano: Niccolò di Bernardo dei Machiavelli) foi um filósofo, historiador, poeta, diplomata e músico italiano natural de Florença na época do Renascimento. É reconhecido como fundador do pensamento e da ciência política moderna, pelo fato de ter escrito sobre o Estado e o governo como realmente são, e não como deveriam ser. Desde as primeiras críticas, feitas postumamente pelo cardeal inglês Reginald Pole, cunhou-se um entendimento equivocado da obra completa de Maquiavel. Com o choque de realidade causado pelas suas ideias sobre a dinâmica do poder, seus textos geraram uma ameaça aos valores cristãos vigentes, principalmente devido às análises do poder político da igreja católica contidas em "O Príncipe". Já na literatura e teatro ingleses do século 17, foi associado diretamente ao Diabo por meio das referências caricaturais e do apelido "Old Nick". Surgiu, aí, na visão do pensamento enganoso e da trapaça, o adjetivo maquiavélico nas línguas ocidentais. Maquiavel viveu a juventude sob o esplendor político da República Florentina durante o governo de Lourenço de Médici. Entrou para a política aos 29 anos de idade no cargo de Secretário da Segunda Chancelaria. Nesse cargo, Maquiavel observou o comportamento de grandes nomes da época e a partir dessa experiência retirou alguns postulados para sua obra. Depois de servir em Florença durante catorze anos foi afastado e escreveu suas principais obras. Conseguiu também algumas missões de pequena importância, mas jamais voltou ao seu antigo posto como desejava. Como renascentista, Maquiavel utilizou-se de autores e conceitos da Antiguidade Clássica de maneira nova. Um dos principais autores foi Tito Lívio, além de outros lidos através de traduções latinas, e entre os conceitos apropriados por ele encontram-se o de virtù e o de fortuna. Há discordâncias sobre a melhor forma de descrever os temas unificadores que podem ser encontrados nas obras de Maquiavel, especialmente nas duas principais obras políticas, O Príncipe e os Discursos. Alguns comentaristas o descreveram como inconsistente, outros, como Hans Baron, argumentaram que suas ideias devem ter mudado drasticamente ao longo do tempo. Alguns argumentaram que suas conclusões são melhores entendidas como um produto de seu tempo, suas experiências e sua educação. Outros, como Leo Strauss e Harvey Mansfield, argumentaram fortemente que há uma consistência e distinção muito fortes e deliberadas, chegando a argumentar que isso se estende a todos os trabalhos de Maquiavel, incluindo suas comédias e cartas. A obra de Maquiavel relaciona-se diretamente com o tempo no qual foi produzida. O método utilizado por ele rompe com a tradição medieval ao fundamentar-se no empirismo e na análise dos fatos recorrendo à experiência histórica da Roma Antiga ganha por ele em seus estudos. Além disso, ele foi o primeiro a propor uma ética para a política diferente da ética religiosa, ou seja, a finalidade da política seria a manutenção do Estado. O primeiro a se pronunciar sobre sua obra foi o cardeal inglês Reginald Pole, se dizendo horrorizado com a influência que ela teria sobre Thomas Cromwell. Os jesuítas o acusaram de ser contra a Igreja e convenceram o papa Paulo IV a colocá-lo no Index Librorum Prohibitorum em 1559. Na França, um huguenote chamado Innocent Gentillet escreveu uma obra na qual o acusou de ateísmo e, seus métodos, de causadores do Massacre da noite de São Bartolomeu. Esta obra foi muito difundida na Inglaterra, contribuindo para a visão apresentada no teatro do século XVI. Em geral seus críticos se basearam em O Príncipe, analisando a obra isoladamente das demais obras de Maquiavel e sem levar em conta o contexto no qual foi produzida. Houve também aqueles que quiseram conciliar seu pensamento com a Igreja ou torná-lo um nacionalista; sem muito sucesso, pois manipulavam seu pensamento da mesma forma. No presente, as análises feitas procuram levar em conta principalmente os Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio e sua A Arte da Guerra, contextualizando seus escritos e declarando que Maquiavel não inventou uma teoria política, apenas descreveu as práticas que viu refletindo sobre elas. Comentadores como Leo Strauss chegaram a nomear Maquiavel como o criador deliberado da própria modernidade. Outros argumentaram que Maquiavel é apenas um exemplo particularmente interessante de tendências que estavam acontecendo à sua época. De qualquer forma, Maquiavel se apresentou em vários momentos como alguém lembrando os italianos das velhas virtudes dos romanos e gregos, e outras vezes como alguém promovendo uma abordagem completamente nova da política. Além de estadista e cientista político, Maquiavel também traduziu obras clássicas e foi dramaturgo (Clizia, Mandrágola), poeta (Sonetti, Canzoni, Ottave, Canti carnascialeschi) e romancista (Belfagor arcidiavolo). A ética em Maquiavel se contrapõe à ética cristã herdada por ele da Idade Média. Para a ética cristã, as atitudes dos governantes e os Estados em si estavam subordinados a uma lei superior e a vida humana destinava-se à salvação da alma. Com Maquiavel a finalidade das ações dos governantes passa a ser a manutenção da pátria e o bem geral da comunidade, não o próprio, de forma que uma atitude não pode ser chamada de boa ou má a não ser sob uma perspectiva histórica. Reside aí um ponto de crítica ao pensamento maquiavélico, pois com essa justificativa, o Estado pode praticar todo tipo de violência, seja aos seus cidadãos, seja a outros Estados. Ao mesmo tempo, o julgamento posterior de uma atitude que parecia boa, pode mostrá-la má.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):

12/03/2023 09:58 - Uma Mulher Um Poema

As estrelas anunciam o cair da noite, 
Tua mão me afaga e me deixa segura,
O tempo para no encanto desse instante, 
Desperta em nós o amor com loucura. 
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13/03/2023 14:49 - 
lumah
Quem ama sente falta
do carinho do amado
à noite a saudade em alta
ouve a voz de seu chamado
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13/03/2023 16:20 - 
Antônio Souza
As noites são sempre triste
Pra quem não tem u' Amor
E o coração sempre insiste
Querer quem lhe causa dor..  
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15/03/2023 16:52 - Luamor
Óh! que instantes vividos
Somos loucos atrevido
Hum! sussura-me nos ouvidos...
Ah! para mim ainda é pouco. 
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POETA OLAVO
Enviado por POETA OLAVO em 11/03/2023
Reeditado em 16/03/2023
Código do texto: T7737886
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