Quadras à Agostinho
Do Nada para o Nada
O Sopro vai e vem
Soprando a Vida em Tudo
Que o Nada em si contém.
Milagre tão singelo
Mas só o reconhece
O Coração atento
Ao Nada que acontece.
“Aqui” o espaço inteiro
“Agora” o eterno instante
E o Nada se faz Tudo
No Sopro ressoante!
Trofa-Porto, 16-04-2000