‘N.A.: As "QUADRAS PERFILADAS" serão publicadas
seguirão o mesmo entendimento das "TROVAS DO DIA",
meu projeto literário encerrado em 10/10/2020. Maiores
paulatinamente sem o compromisso de datas fixadas e
detalhes na quadra “ÊXTASES”, publicada em 18/06/2021.
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QUADRA PERFILADA (CXXVIII


E N C A I X E 
 Encaixe, o item esquecido nos relacionamentos - Meu Amigo Homem
Pra descobrir enfim,
O que sentes por mim,
Quero ter o prazer,
De um dia ser você.
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HOMENAGEADO:
Com nova edição, Nelson Rodrigues põe à prova a cultura do cancelamento
NELSON RODRIGUES (1912/1980)

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UM DE SEUS PENSAMENTOS:
“Entre o psicanalista e o doente, o mais perigoso é o psicanalista."

SEU PERFIL BIOGRÁFICO:
Nelson Falcão Rodrigues, natural de Recife, Pernambucano foi um escritor, jornalista, romancista, teatrólogo, contista e cronista de costumes e de futebol brasileiro. É considerado o mais influente dramaturgo do Brasil. Nascido no Recife, Pernambuco, mudou-se em 1916 para a cidade do Rio de Janeiro. Quando maior, trabalhou no jornal A Manhã, de propriedade de seu pai, Mário Rodrigues. Foi repórter policial durante longos anos, de onde acumulou uma vasta experiência para escrever suas peças a respeito da sociedade. Sua primeira peça foi A Mulher sem Pecado (1941), que lhe deu os primeiros sinais de prestígio dentro do cenário teatral. O sucesso veio com Vestido de Noiva (1943), que trazia, em matéria de teatro, uma renovação nunca vista nos palcos brasileiros. Com seus três planos simultâneos (realidade, memória e alucinação construíam a história da protagonista Alaíde), as inovações estéticas da peça iniciaram o processo de modernização do teatro brasileiro. A consagração se seguiria com vários outros sucessos, transformando-o no maior dramaturgo brasileiro do século XX, apesar de suas obras terem sido, quando lançadas, tachadas por críticos como "obscenas", "imorais" e "vulgares". Em 1962, começou a escrever crônicas esportivas, deixando transparecer toda a sua paixão por futebol. Politicamente, gostava de se intitular como um reacionário. Chegou a apoiar o Regime Militar Brasileiro e elogiar o governo do presidente General Emilio Garrastazu Medici. No final da vida, após ter seu filho Nelsinho preso e torturado, Nelson revisou seus posicionamentos e militou pela anistia "ampla, geral e irrestrita" aos presos políticos. Religiosamente, era católico tradicionalista, chegando a dizer que "sou inteiramente a favor de Lefebvre. Eu acho que a Igreja de Cristo é a Igreja de Lefebvre", fundador da Fraternidade Sacerdotal de São Pio X. Em 1940 casou-se com Elza Bretanha, sua colega de redação, com quem teve dois filhos, Joffre (1941) e Nelsinho (1943). Mulherengo, abandonou o casamento (divórcio ainda não tinha sido legalizado no Brasil) e se envolveu com outras mulheres , dentre elas, a jovem Yolanda dos Santos, com quem teve três filhos[13]: Maria Lucia (1952), Sonia (1955) e Paulo César (1957). Nelson assumiu a paternidade de Daniela (1963), filha de Lucia Cruz Lima, uma mulher casada com quem teve um relacionamento extra-conjugal na década de 60. Em 1945 abandonou O Globo e passou a trabalhar nos Diários Associados. Em O Jornal, um dos veículos de propriedade de Assis Chateaubriand, começou a escrever seu primeiro folhetim, Meu destino é pecar, assinado pelo pseudônimo "Suzana Flag". O sucesso do folhetim alavancou as vendas de O Jornal e estimulou Nelson a escrever sua terceira peça, Álbum de família. Em fevereiro de 1946, o texto da peça foi submetido à Censura Federal e proibido. Álbum de família só seria liberada em 1965. Em abril de 1948 estreou Anjo negro, peça que possibilitou a Nelson adquirir uma casa no bairro do Andaraí e em 1949 Nelson lançou Doroteia. Em 1950 passou a trabalhar no jornal de Samuel Wainer, a Última Hora. No jornal, Nélson começou a escrever os contos de A vida como ela é, seu maior sucesso jornalístico. Na década seguinte, Nelson passou a trabalhar na recém-fundada TV Globo, participando da bancada da Grande Resenha Esportiva Facit, a primeira "mesa-redonda" sobre futebol da televisão brasileira e, em 1967, passou a publicar suas Memórias no mesmo jornal Correio da Manhã onde seu pai trabalhou cinquenta anos antes. Nos anos 70, consagrado como jornalista e teatrólogo, a saúde de Nélson começa a decair, por causa de problemas gastroenterológicos e cardíacos de que era portador. O período coincide com os anos do regime militar, que Nelson sempre apoiou. Como cronista do jornal O Globo atacava diversos oposicionistas do regime: chamava dom Hélder Câmara de falsário, ex-católico e arcebispo vermelho. Nelson retornou a viver com sua esposa Elza, ironicamente apos o divórcio ser legalizado, e faleceu numa manhã de domingo, aos 68 anos de idade, de complicações cardíacas e respiratórias. Foi enterrado no Cemitério São João Batista, em Botafogo. No fim da tarde daquele mesmo dia ele faria treze pontos na Loteria Esportiva, num "bolão" com seu irmão Augusto e alguns amigos.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):


12/10/2022 18:41 - Lia Fátima
Quisera eu poder 
Mudar meu universo 
Além de ter você 
Faria eu mais versos.  
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12/10/2022 21:02 - 
roselves Alves
Na descoberta do amor
quero todo encantamento, 
intensidade no mesmo calor
e imensidão de sentimento.  
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13/10/2022 02:43 - Francisco Luiz Mendes
E bem que eu gostaria
De em ti ir mais além,
Só assim eu me sentiria,
Ser de mim o teu refém.
Para que isto aconteça,
Pois de ti eu me abasteça,
Ter de ti o que me tem.. 
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14/10/2022 11:52 - 
lumah
Amor, doce sentimento
que dá sentido à vida
acalenta o pensamento
nos dá ternura e guarida... 
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14/10/2022 15:17 - 
Solano Brum
Quisera ter tudo de ti,
E não somente te olhar...
Pra não sofrer o que sofri,
Por não poder te amar!
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16/10/22 15:26 - Uma Mulher Um Poema
Nossas bocas se calam,
No mais doce beijo.
Nossos corpos se entrelaçam,
Num encaixe perfeito. 
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16/10/22 16:31 - Antônio Souza
O amor d'uma mulher
É um mistério profundo
Ela só dá pra quem ela quer
É a melhor coisa do mundo.
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POETA OLAVO
Enviado por POETA OLAVO em 12/10/2022
Reeditado em 17/10/2022
Código do texto: T7626106
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