N.A.: As "QUADRAS PERFILADAS" serão publicadas
paulatinamente sem o compromisso de datas fixadas e
seguirão o mesmo entendimento das "TROVAS DO DIA",
meu projeto literário encerrado em 10/10/2020. Maiores
detalhes na quadra “ÊXTASES”, publicada em 18/06/2021.
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QUADRA PERFILADA (CXXII)
 
"MUSA NO CONTEXTO
 Blog do Freire (NOTÍVAGO-INSONE-PENSANTE): Poesia: Musa Sem Poeta, Poeta  Sem Musa
Quando a beleza da mulher,
Participa de bom contexto,
 
O poema faz o que bem quer,
Levado por ela no texto.

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HOMENAGEADO:
Albert Camus: O pensador do Absurdo
ALBERT CAMUS (1913/1960)
 
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UM DE SEUS PENSAMENTOS:
“Não ser amado é falta de sorte, mas não amar é a própria infelicidade.”

SEU PERFIL BIOGRÁFICO:
Albert Camus foi um escritor, filósofo, romancista, dramaturgo, jornalista e ensaísta franco-argelino natural de Dréan, na Argélia. Ele também atuou como jornalista militante envolvido na Resistência Francesa, situando-se próximo das correntes libertárias durante as batalhas morais no período pós-guerra. O seu trabalho profícuo inclui peças de teatro, novelas, notícias, filmes, poemas e ensaios, onde ele desenvolveu um humanismo baseado na consciência do absurdo da condição humana e na revolta como uma resposta a esse absurdo. Para Camus, essa revolta leva à ação e fornece sentido ao mundo e à existência. Daqui "Nasce então a estranha alegria que nos ajuda a viver e a morrer". Recebeu o Prémio Nobel de Literatura em 1957. A curta carreira de Camus como jornalista do Combat foi ousada. Atuando como periodista, ele tomou posições incisivas em relação à Guerra de Independência Argelina e ao Partido Comunista Francês. Ao longo de sua carreira, Camus envolveu-se em diversas causas sociais, protestando veementemente contra as desigualdades que atingiam os muçulmanos no Norte de África, defendendo os exilados espanhóis antifascistas e as vítimas do stalinismo. Ele ainda foi um entusiasmado defensor da objeção de consciência. À margem de outras correntes filosóficas, Camus foi sobretudo uma testemunha de seu tempo. Intransigente, recusou qualquer filiação ideológica. Lutou energicamente contra todas as ideologias e abstrações que deturpavam a natureza humana. Dessa maneira, ele foi levado a opor-se ao existencialismo e ao marxismo, discordando de Jean-Paul Sartre e de seus antigos amigos. Camus incorporou uma das mais elevadas consciências morais do século XX. O humanismo de seus escritos foi fundamentado na experiência de alguns dos piores momentos da história. A sua crítica ao totalitarismo soviético rendeu-lhe diversas retaliações e culminou na desavença intelectual com seu antigo colega Sartre. A sua mãe trabalhava lavando roupa para fora, a fim de ajudar no sustento da casa. Durante o segundo grau, ele quase abandonou os estudos devido aos problemas financeiros da família. Neste ponto, um outro professor foi fundamental para que o ganhador do Prémio Nobel de 1957 seguisse estudando e se graduasse em filosofia: Jean Grenier. Tanto Grenier quanto o velho mestre Guerin serão lembrados posteriormente pelo escritor. O Homem Revoltado (1951) é dedicado a Grenier, e Discursos da Suécia (que inclui o discurso pronunciado por Camus, ao receber o Nobel), a Germain. Em 1938, Camus ajudou a fundar o jornal Alger Républicain e durante a Segunda Guerra Mundial, até 1947, colaborou no jornal Combat,]além de ter colaborado no jornal Paris-Soir. Após completar o doutoramento e estar apto a lecionar, a sua saúde impediu-o de se tornar um professor. Uma forte crise de tuberculose abateu-se sobre ele nesta época. Camus era tuberculoso, havia já algum tempo. Esta doença deu-lhe a real dimensão da possibilidade quotidiana de morrer, o que foi fundamental no desenvolvimento de sua obra filosófica /literária. A tuberculose também o impediu de continuar a praticar um desporto que amava e lhe ensinou tanto: Camus era o guarda-redes da seleção universitária. Conta-se que era um bom "goleiro". O seu amor pelo futebol seguiu-o durante toda a vida. Uma das coisas que mais o impressionou quando da sua visita ao Brasil em 1949 foi o amor dos brasileiros pelo futebol. Uma das primeiras coisas que Albert Camus fez ao chegar ao Brasil foi pedir para que o levassem a ver uma partida de futebol: um pedido bastante incomum para um palestrante. Camus morreu em janeiro de 1960, vítima de um acidente de automóvel. Na sua maleta estava contido o manuscrito de O Primeiro Homem, um romance autobiográfico. Por uma ironia do destino, nas notas ao texto, ele escreve que aquele romance deveria ficar inacabado. A sua mãe, Catherine Sintès, morreu em setembro do mesmo ano. Camus não pretendia ter feito a viagem a Paris de carro, com seu editor Michel Gallimard, a mulher deste, Janine, e a filha deles, Anne. Pretendia ir de trem, com o poeta René Char. Já haviam até comprado as passagens. Mas, por insistência de Michel, ele aceitou a boleia. Char também foi convidado, mas não quis lotar o carro. No acidente, o Facel Vega de Michel espatifou-se contra uma árvore. Apenas Camus morreu na hora. Michel morreu no hospital, cinco dias depois. O relógio do painel do carro parou no instante do acidente: 13h55. Albert Camus encontra-se sepultado no cemitério de Lourmarin, Provença-Alpes-Costa Azul, em França.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):

15/08/2022 21:24 - Lia Fátima
Vejo aqui no Recanto 
Tantas poetisas belas 
São símbolos de encanto
Nas poesias em tela
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17/08/2022 15:11 - Antônio Souza
Mulher bonita sempre trás inspiração
Torna-se fácil falar dela a todo momento
É algo que já temos em nosso coração
E o que fazer com ela está no pensamento.  
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21/08/2022 19:12 - 
Uma Mulher Um Poema
Musa inspirando poeta,
Com seu carisma,
Sensual e bela,
Enredo da poesia.
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POETA OLAVO
Enviado por POETA OLAVO em 15/08/2022
Reeditado em 23/08/2022
Código do texto: T7583141
Classificação de conteúdo: seguro