ENXERTO DE AMOR
ENXERTO DE AMOR
(Carlos Celso Uchôa Cavalcante=22/julho/2022)
Era a primeira vez que eu te via!...
discretamente nos cumprimentamos;
inesperadamente um outro dia
pela segunda vez nos encontramos.
Doce sorriso vi no teu semblante...
também sorri... até brinquei contigo
e desde esse dia em diante
me permitistes fosse teu amigo.
Coincidentemente a mesma rua
era endereço onde nós morávamos;
eu já sentia até saudade tua
quando sem vê-la dias nós passávamos.
Desde o primeiro flerte, uma semente,
sem que soubessemos, foi semeada;
nasceu, cresceu e fez de planta a gente
nos transformando em árvore enxertada.