‘N.A.: As "QUADRAS PERFILADAS" serão publicadas
paulatinamente sem o compromisso de datas fixadas e
seguirão o mesmo entendimento das "TROVAS DO DIA",
meu projeto literário encerrado em 10/10/2020. Maiores
detalhes na quadra “ÊXTASES”, publicada em 18/06/2021.
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QUADRA PERFILADA (CXVII)

"SERENATA” 
 Serenata: Declare seu Amor | WESTWING
Nunca fiz serenata ao luar,
Mas nem por isso fico triste,
Somente por não saber cantar,
Duma mulher não se desiste.
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HOMENAGEADA:
Ana Miranda
 ANA MIRANDA (1951/...)
 
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UM DE SEUS PENSAMENTOS:
“Amar é amar sem esperar amor em troca.”

SEU PERFIL BIOGRÁFICO:
Ana Maria Nóbrega Miranda é uma romancista e atriz brasileira natural de Fortaleza, no Ceará. Sua vida literária teve início em 1978 com a publicação de um livro de poesias. Seu primeiro romance, "Boca do Inferno", foi publicado em 1989, obra que já foi traduzida nos Estados Unidos, Inglaterra, França, Alemanha, Itália, Espanha, Suécia e Holanda, entre outros países. Recebeu o Prêmio Jabuti de Revelação em 1990. Escreve roteiros cinematográficos, ensaios e resenhas críticas para jornais e revistas, além de realizar palestras em universidades e outras instituições. Ana Miranda cresceu no Rio e em Brasília. A partir de 1969 radicou-se no Rio de Janeiro e em 2001 mudou-se para São Paulo. Trabalhou em filmes do cinema novo brasileiro entre 1971 e 1979. Dirigiu o Instituto de Artes da Funarte e foi editora chefe dessa instituição, entre 1977 e 1983. Recebeu formação na área de artes plásticas, cursando o Instituto Central de Artes da Universidade de Brasília. E era desenhista, ilustrando as capas de seus livros. Teve formação literária com o escritor Rubem Fonseca, entre 1979 e 1989. Em 2006 voltou a morar no Ceará. Estreou como escritora, com as poesias de Anjos e demônios,1978 e Celebrações do outro, 1983.[1] O crítico Fernando Py, em matéria no Jornal do Brasil (19 de maio de 1979) escreveu: "Anjos e demônios é um livro que, a princípio, fala mais à sensibilidade e à emoção; seguimos os versos da autora como se fossem fruto de confessionário, com suas aparentemente ingênuas nudezas de anjos e demônios internos. Essa impressão, no entanto, vai se desfazendo aos poucos; vemos surgir, aqui e ali, uma poesia de maior densidade, especialmente em certos poemas em que a expressão atinge uma invenção feliz"... Em O Globo de 11/3/79 Elias Fajardo da Fonseca escreveu a resenha "A moça que libertou anjos e demônios". Em 1989 lança Boca do inferno, na linha do resgate ou reinvenção da história e que tem como tema a cidade da Bahia do século XVII, e como protagonistas o poeta Gregório de Matos e o jesuíta Antônio Vieira. O romance foi traduzido em vários países como Suécia (Wahlström & Widstrand, 1990); Dinamarca (Samleren, 1990); Holanda (Amber, 1990); Argentina (Editorial Sudamericana, 1990); Noruega (Gyldendal Norsk-Forlag, 1990); Itália (Rizzoli, 1991); Estados Unidos (Viking/Penguin, 1991); Espanha (Anagrama, 1991); França (Julliard, 1992); Inglaterra (Harvill/ Harper Collins, 1992); Alemanha (Kiepenheuer & Witsch, 1992, também em edição de bolso), entre outros. Este livro lhe rendeu o Prêmio Jabuti, Revelação, em 1990.[1][2] Boca do Inferno foi incluído na lista dos cem maiores romances em língua portuguesa do século XX, elaborada por escritores, intelectuais e críticos brasileiros e portugueses, publicada no caderno Prosa & Verso do jornal O Globo em 5 de setembro de 1998. Em 1991 a autora publica o romance O retrato do rei, situado no ciclo do ouro em Minas Gerais. Em 1995, A última quimera, que tem o poeta Augusto dos Anjos como tema central do romance. Em 1996, Desmundo; trata da história de órfãs que vinham de Portugal para casarem-se com os colonos no Brasil. Este romance foi adaptado para o cinema em 2002, com o mesmo título, pelo cineasta Alain Fresnot. No mesmo ano a autora publica a novela Clarice, com Clarice Lispector como personagem. No ano seguinte o romance Amrik revive a saga de imigrantes árabes recém-chegados em São Paulo, no final do século XIX. Em 2002 publica Dias & Dias, romance que tem o poeta Gonçalves Dias como tema. Em 2009, o romance Yuxin, alma, de tema indígena, acompanhado de CD com músicas indígenas de Marluí Miranda, irmã da escritora. Em 2014 publica o romance Semíramis, que tematiza o escritor José de Alencar. É romancista de linguagem e fabulação. Foi escritora visitante em diversas universidades estrangeiras, como Stanford, Yale, Berkeley, nos Estados Unidos, ou Tor Vergata, na Itália. Realiza palestras em instituições de ensino e culturais. Foi colaboradora da revista Caros amigos, colunista do Correio Braziliense, e escreve no jornal O Povo, de Fortaleza - CE.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):

17/06/2022 12:50 - Antônio Souza
Ah se eu soubesse cantar
Faria uma especial serenata
Aquela que não consigo conquistar
Enquanto isso é só bravata.  
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18/06/2022 16:19 - Solano Brum
Tal pensamento não critico
Mas permanece na solidão,
Se não for "amor recíproco"
Ao apaixonado coração.  
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20/06/2022 21:08 - 
Sandra Laurita
Uma serenata vai bem
mas bom mesmo é saber amar
a gente fica no vai e vem
sem pressa de acabar 
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POETA OLAVO
Enviado por POETA OLAVO em 16/06/2022
Reeditado em 25/06/2022
Código do texto: T7539016
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