N.A.: As "QUADRAS PERFILADAS" serão publicadas
paulatinamente sem o compromisso de datas fixadas e
seguirão o mesmo entendimento das "TROVAS DO DIA",
meu projeto literário encerrado em 10/10/2020. Maiores
detalhes na quadra “ÊXTASES”, publicada em 18/06/2021.
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QUADRA PERFILADA (CIV)
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
paulatinamente sem o compromisso de datas fixadas e
seguirão o mesmo entendimento das "TROVAS DO DIA",
meu projeto literário encerrado em 10/10/2020. Maiores
detalhes na quadra “ÊXTASES”, publicada em 18/06/2021.
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QUADRA PERFILADA (CIV)
"AMOR CEGO”
Para ser o verdadeiro,
Não precisa ser o primeiro,
Não precisa ser o primeiro,
O amor é cego e não vê,
Quando chega o bem-querer.
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XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXQuando chega o bem-querer.
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HOMENAGEADO:
ALUISIO AZEVEDO (1857/1913)
ALUISIO AZEVEDO (1857/1913)
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UM DE SEUS PENSAMENTOS:
“Confio nos meus dentes, e esses mesmo me mordem a língua.”
SEU PERFIL BIOGRÁFICO:
Aluísio Tancredo Gonçalves de Azevedo foi um romancista, contista, cronista, diplomata, caricaturista e jornalista brasileiro natural de São Luís (MA); além de desenhista e pintor. Filho do vice-cônsul português David Gonçalves de Azevedo, que, ainda jovem, enviuvara-se em boda anterior, e de Emília Amália Pinto de Magalhães, separada de um rico comerciante português, Antônio Joaquim Branco, assiste Aluísio, em garoto, ao desabono da sociedade maranhense a essa união dos pais contraída sem segundas núpcias, algo que se configurava grande escândalo à época. Foi Aluísio, irmão mais novo do dramaturgo e jornalista Artur Azevedo, com o qual, em parceria, viria a esboçar peças teatrais. Ainda em pequeno revela pendores para o desenho e para a pintura, dom que mais tarde lhe auxiliaria na produção literária. Concluindo os preparatórios em São Luís do Maranhão, transfere-se em 1876 para o Rio de Janeiro, onde prossegue estudos na Academia Imperial de Belas-Artes, obtendo, a título de subsistência imediata, ofício de colaborador caricaturista de jornais como O Fígaro, O Mequetrefe, Zig-Zag e A Semana Ilustrada. Com o falecimento do pai em 1878 volta ao Maranhão para sustentar a família. Ali, instigado por dificuldades financeiras, abandona momentaneamente os desenhos e dá início à atividade literária, publicando Uma Lágrima de Mulher no ano seguinte (1879). Em 1881, em período de crescente efervescência abolicionista, publica o romance O Mulato, obra que deixa a sociedade escandalizada pelo modo cru com que desnuda a questão racial e inaugura o Naturalismo na literatura brasileira. Nela, o autor já demonstra ser abolicionista convicto. Diante da reação hostil da província, obtendo sucesso com a obra na Corte, onde era considerada como exemplo da escola naturalista, volta à capital imperial e aí, incessantemente, produz romances, contos, crônicas e peças de teatro. Sua obra é tida na conta de irregular por diversos críticos, uma vez que a produção oscila entre o romantismo de tons melodramáticos, de cunho comercial para o grande público, e o naturalismo já em obras mais elaboradas, deixando a marca de precursor do movimento. Feito diplomata em 1895 deixa definitivamente da pena, indo servir na Espanha, Inglaterra, Itália, Japão (do qual fez apontamentos antevidentes e singulares), Paraguai e Argentina. Em 1910, feito já cônsul de primeira classe, volta a instalar-se em Buenos Aires, onde convive com Pastora Luquez, de quem adotou os dois filhos. Passados quase três anos, vem a falecer, já como fundador da cadeira nº 04 da Academia Brasileira de Letras. Em 1918, por iniciativa de Coelho Neto, teve seus restos mortais transladados de Buenos Aires para São Luís, onde repousam definitivamente.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):
16/03/2022 12:51 - lumah
Amar é sempre gostoso
não tem hora nem minuto
quando chega impetuoso
o que se quer é ficar junto....
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16/03/2022 17:53 - Uma Mulher Um Poema
Você conquistou meu coração,
Me fez sentir o verdadeiro amor.
Nossa felicidade é sem dimensão,
Só quero seu intenso calor!
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16/03/2022 19:54 - Lilian Vargas
"O amor é cego, bem sei
Faz das suas, a bel prazer
Quantas vezes, amei
Sem saber como e nem porquê
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16/03/2022 21:07 - Cleir
Quando o amor é verdadeiro
Dá até certa cegueira
Pode errar o bem parceiro
O outro vê como besteira
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17/03/2022 15:35 - Sandra Laurita
Meu primeiro amor a onda levou
Depois não quis mais amar
Até o dia em você chegou
trazendo calmaria para o meu mar
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18/03/22 11:39 - Mara Cardozo
Quando nasce um amor
Ficamos a flutuar
O mundo parece parar
E só juntinhos queremos ficar!
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30/03/22 16:59 - Maria Augusta da Silva Caliari
Não duvide da Luz dos astros,
Nem de que o Sol tenha calor,
Duvide de alguns passos
Mas confie sempre em meu amor.
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UM DE SEUS PENSAMENTOS:
“Confio nos meus dentes, e esses mesmo me mordem a língua.”
SEU PERFIL BIOGRÁFICO:
Aluísio Tancredo Gonçalves de Azevedo foi um romancista, contista, cronista, diplomata, caricaturista e jornalista brasileiro natural de São Luís (MA); além de desenhista e pintor. Filho do vice-cônsul português David Gonçalves de Azevedo, que, ainda jovem, enviuvara-se em boda anterior, e de Emília Amália Pinto de Magalhães, separada de um rico comerciante português, Antônio Joaquim Branco, assiste Aluísio, em garoto, ao desabono da sociedade maranhense a essa união dos pais contraída sem segundas núpcias, algo que se configurava grande escândalo à época. Foi Aluísio, irmão mais novo do dramaturgo e jornalista Artur Azevedo, com o qual, em parceria, viria a esboçar peças teatrais. Ainda em pequeno revela pendores para o desenho e para a pintura, dom que mais tarde lhe auxiliaria na produção literária. Concluindo os preparatórios em São Luís do Maranhão, transfere-se em 1876 para o Rio de Janeiro, onde prossegue estudos na Academia Imperial de Belas-Artes, obtendo, a título de subsistência imediata, ofício de colaborador caricaturista de jornais como O Fígaro, O Mequetrefe, Zig-Zag e A Semana Ilustrada. Com o falecimento do pai em 1878 volta ao Maranhão para sustentar a família. Ali, instigado por dificuldades financeiras, abandona momentaneamente os desenhos e dá início à atividade literária, publicando Uma Lágrima de Mulher no ano seguinte (1879). Em 1881, em período de crescente efervescência abolicionista, publica o romance O Mulato, obra que deixa a sociedade escandalizada pelo modo cru com que desnuda a questão racial e inaugura o Naturalismo na literatura brasileira. Nela, o autor já demonstra ser abolicionista convicto. Diante da reação hostil da província, obtendo sucesso com a obra na Corte, onde era considerada como exemplo da escola naturalista, volta à capital imperial e aí, incessantemente, produz romances, contos, crônicas e peças de teatro. Sua obra é tida na conta de irregular por diversos críticos, uma vez que a produção oscila entre o romantismo de tons melodramáticos, de cunho comercial para o grande público, e o naturalismo já em obras mais elaboradas, deixando a marca de precursor do movimento. Feito diplomata em 1895 deixa definitivamente da pena, indo servir na Espanha, Inglaterra, Itália, Japão (do qual fez apontamentos antevidentes e singulares), Paraguai e Argentina. Em 1910, feito já cônsul de primeira classe, volta a instalar-se em Buenos Aires, onde convive com Pastora Luquez, de quem adotou os dois filhos. Passados quase três anos, vem a falecer, já como fundador da cadeira nº 04 da Academia Brasileira de Letras. Em 1918, por iniciativa de Coelho Neto, teve seus restos mortais transladados de Buenos Aires para São Luís, onde repousam definitivamente.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):
16/03/2022 12:51 - lumah
Amar é sempre gostoso
não tem hora nem minuto
quando chega impetuoso
o que se quer é ficar junto....
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16/03/2022 17:53 - Uma Mulher Um Poema
Você conquistou meu coração,
Me fez sentir o verdadeiro amor.
Nossa felicidade é sem dimensão,
Só quero seu intenso calor!
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16/03/2022 19:54 - Lilian Vargas
"O amor é cego, bem sei
Faz das suas, a bel prazer
Quantas vezes, amei
Sem saber como e nem porquê
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16/03/2022 21:07 - Cleir
Quando o amor é verdadeiro
Dá até certa cegueira
Pode errar o bem parceiro
O outro vê como besteira
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17/03/2022 15:35 - Sandra Laurita
Meu primeiro amor a onda levou
Depois não quis mais amar
Até o dia em você chegou
trazendo calmaria para o meu mar
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18/03/22 11:39 - Mara Cardozo
Quando nasce um amor
Ficamos a flutuar
O mundo parece parar
E só juntinhos queremos ficar!
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30/03/22 16:59 - Maria Augusta da Silva Caliari
Não duvide da Luz dos astros,
Nem de que o Sol tenha calor,
Duvide de alguns passos
Mas confie sempre em meu amor.
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