N.A.: As "QUADRAS PERFILADAS" serão publicadas
paulatinamente sem o compromisso de datas fixadas e
seguirão o mesmo entendimento das "TROVAS DO DIA",
meu projeto literário encerrado em 10/10/2020. Maiores
detalhes na quadra “ÊXTASES”, publicada em 18/06/2021.
==============================================
QUADRA PERFILADA (XCII)
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
UM DE SEUS PENSAMENTOS:
“Não é o bárbaro que nos ameaça, é a civilização que nos apavora.”
SEU PERFIL BIOGRÁFICO:
Euclides Rodrigues Pimenta da Cunha foi um escritor e jornalista brasileiro natural de Cantagalo (RJ). Estudou na Escola Politécnica e na Escola Militar da Praia Vermelha, tornando-se brevemente um militar. Ingressou no jornal A Província de S. Paulo — hoje O Estado de S. Paulo, enquanto recebia título de bacharel e primeiro-tenente. Em 1897, tornou-se jornalista correspondente de guerra e cobriu alguns dos principais acontecimentos da Guerra de Canudos, conflito dos sertanejos da Bahia liderados pelo religioso Antônio Conselheiro contra o Exército Brasileiro. Os escritos de sua experiência em Canudos renderam-lhe a publicação de Os Sertões, considerado uma obra notável do movimento pré-modernista que, além de narrar a guerra, relata a vida e sociedade de um povo negligenciado e esquecido pela metrópole. Reconhecido por seu trabalho, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 1903. Viajou para a região norte do Brasil em uma campanha de demarcação de suas fronteiras, a qual chefiou. Lá, escreveu obras de denúncia e, ao voltar para o Rio de Janeiro, trabalhou no gabinete do Barão de Rio Branco. Durante a fase inicial da Guerra de Canudos, em 1897, Euclides escreveu dois artigos intitulados A nossa Vendeia que lhe valeram um convite d'O Estado de S. Paulo para presenciar o final do conflito como correspondente de guerra. Isso porque ele considerava, como muitos republicanos à época, que o movimento de Antônio Conselheiro tinha a pretensão de restaurar a monarquia e era apoiado por monarquistas residentes no país e no exterior. Em Canudos, Euclides adota um garoto chamado Ludgero, a quem se refere em sua Caderneta de Campo. Fraco e doente, o menino é levado para São Paulo, onde Euclides entrega-o a seu amigo, o educador Gabriel Prestes. O menino é rebatizado de Ludgero Prestes. Euclides deixou Canudos quatro dias antes do fim da guerra, não chegando a presenciar o desenlace. Mas conseguiu reunir material para, durante cinco anos, elaborar Os Sertões: campanha de Canudos (1902). Os Sertões foi escrito "nos raros intervalos de folga de uma carreira fatigante", visto que Euclides se encontrava em São José do Rio Pardo liderando a construção de uma ponte metálica. Neste período estabelece intensa amizade com Francisco Escobar, que posteriormente receberia os primeiros exemplares de "Os Sertões" e realizaria algumas revisões de acentuação e concordância, alterações adotadas por Euclides da Cunha e feitas em nanquim e canivete em aproximadamente mil exemplares. O livro trata da campanha de Canudos (1897), no nordeste da Bahia. Nesta obra, ele rompe por completo com suas ideias anteriores e pré-concebidas, segundo as quais o movimento de Canudos seria uma tentativa de restauração da Monarquia, comandada à distância pelos monarquistas. Percebe que se trata de uma sociedade completamente diferente da litorânea. De certa forma, ele descobre o verdadeiro interior do Brasil, que mostrou ser muito diferente da representação usual que dele se tinha. Euclides se tornou internacionalmente famoso com a publicação desta obra-prima que lhe valeu vagas para a Academia Brasileira de Letras (ABL) e para o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB). Divide-se em três partes: A terra, O homem e A luta. Nelas Euclides analisa, respectivamente, as características geológicas, botânicas, zoológicas e hidrográficas da região, a vida, os costumes e a religiosidade sertaneja e, enfim, narra os fatos ocorridos nas quatro expedições enviadas ao arraial liderado por Antônio Conselheiro. A esposa de Euclides, conhecida como Anna de Assis, tornou-se amante de um jovem cadete 17 anos mais novo do que ela, Dilermando de Assis. Ainda casada com Euclides, teve dois filhos de Dilermando. Um deles morreu ainda bebê. O outro filho era chamado por Euclides de "a espiga de milho no meio do cafezal", por ser o único louro numa família de morenos. Aparentemente, Euclides aceitou como seu esse menino. A traição de Anna desencadeou uma tragédia em 1909, quando Euclides entrou armado na casa de Dilermando dizendo-se disposto a matar ou morrer. Dilermando reagiu e matou Euclides, mas foi absolvido pela justiça militar. Até hoje se discute o episódio que ficou conhecido como "Tragédia da Piedade". Dilermando mais tarde casou-se com Anna. O casamento durou 15 anos. O corpo de Euclides foi velado na ABL. O médico e escritor Afrânio Peixoto, que assinou o atestado de óbito, mais tarde ocuparia sua cadeira na Academia. Sua obra continua relevante no âmbito nacional e é estudada no mundo acadêmico. Cidades fortemente ligadas a sua vida comemoram a Semana Euclidiana, em razão de Os Sertões. A obra é reconhecida por seu regionalismo e neologismo, típicos do período pré-modernista e influentes nas origens do modernismo. No centenário de sua morte foi realizada em sua cidade natal uma série de exposições do Projeto 100 Anos Sem Euclides.
------------------------------------
==================================
Abraços
==================================
Interações (meus agradecimentos):
12/01/2022 00:46 - Cleir
Seu olhar me seduziu
Entreguei-me ao prazer
O seu corpo reagiu
Vindo logo me acender
---------------------------------
12/01/2022 09:57 - Uma Mulher Um Poema
Amor maravilhoso nasceu,
Envolvendo o meu coração.
Fui seduzida por um beijo teu,
Me causando imensa atração.
---------------------------------
12/01/2022 11:45 - Mara Cardozo
Quero te encontrar
Dentro do teu olhar
Ele tem tanto a mostrar
Como teu jeito de versar.
---------------------------------
13/01/2022 07:35 - Sandra Laurita
Me perco em teus braços
Quando me olhas e desejas
Num sorriso e num abraço
Me envolves e me beijas
---------------------------------
13/01/22 19:30 - Antônio Souza
Aquele olhar irresistível
Invadiu o meu coração
É para mim impossível
Conter a minha paixão.
---------------------------------
14/01/2022 06:52 - Luiza De Marillac Michel
Seu olhar se perdeu
Na doce ilusão
Assim não feneceu
O amor bom coração
---------------------------------
14/01/22 13:43 - Francisco de Assis Góis
O teu olhar me falou
O que as palavras não diz
Teu sorriso confirmou:
Achei o que eu sempre quis!
--------------------------------
paulatinamente sem o compromisso de datas fixadas e
seguirão o mesmo entendimento das "TROVAS DO DIA",
meu projeto literário encerrado em 10/10/2020. Maiores
detalhes na quadra “ÊXTASES”, publicada em 18/06/2021.
==============================================
QUADRA PERFILADA (XCII)
"SEDUÇÃO”
Bastou apenas um olhar,
Pra gente se entender,
A ânsia de se entregar,
Faz parte do nosso prazer.
=============================
A ânsia de se entregar,
Faz parte do nosso prazer.
=============================
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
HOMENAGEADO:
EUCLIDES DA CUNHA (1866/1909)
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
UM DE SEUS PENSAMENTOS:
“Não é o bárbaro que nos ameaça, é a civilização que nos apavora.”
SEU PERFIL BIOGRÁFICO:
Euclides Rodrigues Pimenta da Cunha foi um escritor e jornalista brasileiro natural de Cantagalo (RJ). Estudou na Escola Politécnica e na Escola Militar da Praia Vermelha, tornando-se brevemente um militar. Ingressou no jornal A Província de S. Paulo — hoje O Estado de S. Paulo, enquanto recebia título de bacharel e primeiro-tenente. Em 1897, tornou-se jornalista correspondente de guerra e cobriu alguns dos principais acontecimentos da Guerra de Canudos, conflito dos sertanejos da Bahia liderados pelo religioso Antônio Conselheiro contra o Exército Brasileiro. Os escritos de sua experiência em Canudos renderam-lhe a publicação de Os Sertões, considerado uma obra notável do movimento pré-modernista que, além de narrar a guerra, relata a vida e sociedade de um povo negligenciado e esquecido pela metrópole. Reconhecido por seu trabalho, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 1903. Viajou para a região norte do Brasil em uma campanha de demarcação de suas fronteiras, a qual chefiou. Lá, escreveu obras de denúncia e, ao voltar para o Rio de Janeiro, trabalhou no gabinete do Barão de Rio Branco. Durante a fase inicial da Guerra de Canudos, em 1897, Euclides escreveu dois artigos intitulados A nossa Vendeia que lhe valeram um convite d'O Estado de S. Paulo para presenciar o final do conflito como correspondente de guerra. Isso porque ele considerava, como muitos republicanos à época, que o movimento de Antônio Conselheiro tinha a pretensão de restaurar a monarquia e era apoiado por monarquistas residentes no país e no exterior. Em Canudos, Euclides adota um garoto chamado Ludgero, a quem se refere em sua Caderneta de Campo. Fraco e doente, o menino é levado para São Paulo, onde Euclides entrega-o a seu amigo, o educador Gabriel Prestes. O menino é rebatizado de Ludgero Prestes. Euclides deixou Canudos quatro dias antes do fim da guerra, não chegando a presenciar o desenlace. Mas conseguiu reunir material para, durante cinco anos, elaborar Os Sertões: campanha de Canudos (1902). Os Sertões foi escrito "nos raros intervalos de folga de uma carreira fatigante", visto que Euclides se encontrava em São José do Rio Pardo liderando a construção de uma ponte metálica. Neste período estabelece intensa amizade com Francisco Escobar, que posteriormente receberia os primeiros exemplares de "Os Sertões" e realizaria algumas revisões de acentuação e concordância, alterações adotadas por Euclides da Cunha e feitas em nanquim e canivete em aproximadamente mil exemplares. O livro trata da campanha de Canudos (1897), no nordeste da Bahia. Nesta obra, ele rompe por completo com suas ideias anteriores e pré-concebidas, segundo as quais o movimento de Canudos seria uma tentativa de restauração da Monarquia, comandada à distância pelos monarquistas. Percebe que se trata de uma sociedade completamente diferente da litorânea. De certa forma, ele descobre o verdadeiro interior do Brasil, que mostrou ser muito diferente da representação usual que dele se tinha. Euclides se tornou internacionalmente famoso com a publicação desta obra-prima que lhe valeu vagas para a Academia Brasileira de Letras (ABL) e para o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB). Divide-se em três partes: A terra, O homem e A luta. Nelas Euclides analisa, respectivamente, as características geológicas, botânicas, zoológicas e hidrográficas da região, a vida, os costumes e a religiosidade sertaneja e, enfim, narra os fatos ocorridos nas quatro expedições enviadas ao arraial liderado por Antônio Conselheiro. A esposa de Euclides, conhecida como Anna de Assis, tornou-se amante de um jovem cadete 17 anos mais novo do que ela, Dilermando de Assis. Ainda casada com Euclides, teve dois filhos de Dilermando. Um deles morreu ainda bebê. O outro filho era chamado por Euclides de "a espiga de milho no meio do cafezal", por ser o único louro numa família de morenos. Aparentemente, Euclides aceitou como seu esse menino. A traição de Anna desencadeou uma tragédia em 1909, quando Euclides entrou armado na casa de Dilermando dizendo-se disposto a matar ou morrer. Dilermando reagiu e matou Euclides, mas foi absolvido pela justiça militar. Até hoje se discute o episódio que ficou conhecido como "Tragédia da Piedade". Dilermando mais tarde casou-se com Anna. O casamento durou 15 anos. O corpo de Euclides foi velado na ABL. O médico e escritor Afrânio Peixoto, que assinou o atestado de óbito, mais tarde ocuparia sua cadeira na Academia. Sua obra continua relevante no âmbito nacional e é estudada no mundo acadêmico. Cidades fortemente ligadas a sua vida comemoram a Semana Euclidiana, em razão de Os Sertões. A obra é reconhecida por seu regionalismo e neologismo, típicos do período pré-modernista e influentes nas origens do modernismo. No centenário de sua morte foi realizada em sua cidade natal uma série de exposições do Projeto 100 Anos Sem Euclides.
------------------------------------
==================================
Abraços
==================================
Interações (meus agradecimentos):
12/01/2022 00:46 - Cleir
Seu olhar me seduziu
Entreguei-me ao prazer
O seu corpo reagiu
Vindo logo me acender
---------------------------------
12/01/2022 09:57 - Uma Mulher Um Poema
Amor maravilhoso nasceu,
Envolvendo o meu coração.
Fui seduzida por um beijo teu,
Me causando imensa atração.
---------------------------------
12/01/2022 11:45 - Mara Cardozo
Quero te encontrar
Dentro do teu olhar
Ele tem tanto a mostrar
Como teu jeito de versar.
---------------------------------
13/01/2022 07:35 - Sandra Laurita
Me perco em teus braços
Quando me olhas e desejas
Num sorriso e num abraço
Me envolves e me beijas
---------------------------------
13/01/22 19:30 - Antônio Souza
Aquele olhar irresistível
Invadiu o meu coração
É para mim impossível
Conter a minha paixão.
---------------------------------
14/01/2022 06:52 - Luiza De Marillac Michel
Seu olhar se perdeu
Na doce ilusão
Assim não feneceu
O amor bom coração
---------------------------------
14/01/22 13:43 - Francisco de Assis Góis
O teu olhar me falou
O que as palavras não diz
Teu sorriso confirmou:
Achei o que eu sempre quis!
--------------------------------