N.A.: As "QUADRAS PERFILADAS" serão publicadas
paulatinamente sem o compromisso de datas fixadas e
seguirão o mesmo entendimento das "TROVAS DO DIA",
meu projeto literário encerrado em 10/10/2020. Maiores
detalhes na quadra “ÊXTASES”, publicada em 18/06/2021.
==============================================

QUADRA PERFILADA (LXXX)
 
 "ACHEGO
 
 
Foto de Homem Ou Mulher Chorando E Seu Marido Conforto e mais fotos de  stock de Consolar - iStock
Não vou recusar este convite,
Que tanta lembrança me traz,
O meu desejo nunca resiste,
Ao belo amor que a gente faz.

=============================== 

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

HOMENAGEADO:
Manuel Bandeira - Poesia | Cultura - Cultura Mix
 
MANUEL BANDEIRA (1886/1968)

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX


UM DE SEUS PENSAMENTOS:
“Quero a delícia de poder sentir as coisas mais simples.”

SEU PERFIL BIOGRÁFICO:
Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho foi um poeta, crítico literário e de arte, professor de literatura e tradutor brasileiro natural de Recife, Pernambuco. É considerado como parte da geração de 1922 do modernismo no Brasil. Seu poema "Os Sapos" foi o abre-alas da Semana de Arte Moderna. Juntamente com escritores como João Cabral de Melo Neto, Gilberto Freyre, Clarice Lispector e Joaquim Cardozo, entre outros, representa o melhor da produção literária do estado de Pernambuco. Os temas abordados por Bandeira são amplos e variados. Dentre os temas constantemente presentes, está o erotismo, o pessimismo e a morte, dentre tantos outros. A despeito de ser ateu, temas como a mística cristã aparecem em sua poesia, ao lado de uma poesia voltada ao amor libertino e ao desejo carnal, por exemplo. Filho do engenheiro Manuel Carneiro de Sousa Bandeira e de sua esposa Francelina Ribeiro de Sousa Bandeira, era neto paterno de Antônio Herculano de Sousa Bandeira, advogado, professor da Faculdade de Direito do Recife e deputado geral na 12ª legislatura. Tendo dois tios reconhecidamente importantes, sendo um, João Carneiro de Sousa Bandeira, que foi advogado, professor de Direito e membro da Academia Brasileira de Letras e o outro, Antônio Herculano de Sousa Bandeira Filho, que era o irmão mais velho de seu pai e foi advogado, procurador da coroa, autor de expressiva obra jurídica e foi também Presidente das Províncias da Paraíba e de Mato Grosso Seu avô materno era Antônio José da Costa Ribeiro, advogado e político, deputado geral na 17ª legislatura. Costa Ribeiro era o avô citado em "Evocação do Recife". Sua casa na Rua da União é referida no poema como "a casa de meu avô”. No Rio de Janeiro, para onde viajou com a família, em função da profissão do pai, engenheiro civil do Ministério da Viação, estudou no Colégio Pedro II (Ginásio Nacional, como o chamaram os primeiros republicanos). Foi aluno de Silva Ramos, de José Veríssimo e de João Ribeiro, e teve como condiscípulos Álvaro Ferdinando Sousa da Silveira, Antenor Nascentes, Castro Menezes, Lopes da Costa, Artur Moses. Em 1903, terminou o curso de Humanidades, a família se muda para São Paulo, onde iniciou o curso de arquitetura na Escola Politécnica de São Paulo, que interrompeu por causa da tuberculose (1904). Para se tratar buscou repouso em Campanha, Teresópolis e Petrópolis. Com a ajuda do pai que reuniu todas as economias da família foi para a Suíça, onde esteve no Sanatório de Clavadel, onde permaneceu de junho de 1913 a outubro de 1914, onde teve como colega de sanatório o poeta Paul Eluard. Em virtude do início da Primeira Guerra Mundial, volta ao Brasil. Ao regressar, iniciou na literatura, publicando o livro "A Cinza das Horas", em 1917, numa edição de 200 exemplares, custeada por ele mesmo Dois anos depois, publica seu segundo livro, "Carnaval". Em 1935, foi nomeado inspetor federal do ensino. Em 1936 foi publicada a "Homenagem a Manuel Bandeira", coletânea de estudos sobre sua obra, assinada por alguns dos maiores críticos da época, alcançando assim a consagração pública. De 1938 a 1943, foi professor de literatura no Colégio D. Pedro II. Em 1940 foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras. Posteriormente, nomeado professor de Literaturas Hispano-Americanas na Faculdade de Filosofia da Universidade do Brasil, cargo do qual se aposentou, em 1956. Manuel Bandeira faleceu no dia 13 de outubro de 1968, com hemorragia gástrica, aos 82 anos de idade, no Rio de Janeiro, e foi sepultado no túmulo 15 do mausoléu da Academia Brasileira de Letras, no Cemitério São João Batista.
------------------------------ 

==================================
Abraços
==================================


Interações (meus agradecimentos):

09/11/2021 11:55 - Antônio Souza
Convite de amor é intimação
Não se pode sequer esquecer
São coisas vindas do coração
Que na cama precisa resolver.
---------------------------------

09/11/21 12:49 - Solano Brum
Não deixarei para mais tarde
O convite que fazes agora...
O desejo é  forte e arde,
Sobe e desce à toda hora! 
---------------------------------

09/11/2021 18:24 - Sandra Laurita
Nossas lembranças me fascinam
Somos dois em um
Teus olhos me iluminam
Contigo não temo mal algum 
--------------------------------

10/11/21 02:38 - Norma Aparecida Silveira Moraes
No baú da alma a saudade
De ter você aqui comigo
Pedaços de felicidade
Quer te abraçar querido 
---------------------------------

12/11/2021 18:21 - Uma Mulher Um Poema
Chego sem você esperar,
Te encontro sorridente.
Vou logo te abraçar
e te amar novamente. 
--------------------------------

18/11/21 08:46 - Joselita Alves Lins 
Só senti tristeza e dor 
Por um dia entregar 
O meu tão sincero amor 
A quem não mereceu ganhar. 
-------------------------------

 
POETA OLAVO
Enviado por POETA OLAVO em 09/11/2021
Reeditado em 18/11/2021
Código do texto: T7381549
Classificação de conteúdo: seguro