N.A.: As "QUADRAS PERFILADAS" serão publicadas
paulatinamente sem o compromisso de datas fixadas e
seguirão o mesmo entendimento das "TROVAS DO DIA",
meu projeto literário encerrado em 10/10/2020. Maiores
detalhes na quadra “ÊXTASES”, publicada em 18/06/2021.
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QUADRA PERFILADA (LXXIII)
"ONDAS E CURVAS"
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paulatinamente sem o compromisso de datas fixadas e
seguirão o mesmo entendimento das "TROVAS DO DIA",
meu projeto literário encerrado em 10/10/2020. Maiores
detalhes na quadra “ÊXTASES”, publicada em 18/06/2021.
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QUADRA PERFILADA (LXXIII)
"ONDAS E CURVAS"
Quando pelo seu corpo passeio,
Sinto estar nas ondas do mar,
As curvas enfrento sem receio,
Numa viagem pra se apaixonar.
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Sinto estar nas ondas do mar,
As curvas enfrento sem receio,
Numa viagem pra se apaixonar.
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HOMENAGEADA:
ANA CRISTINA CESAR (1952/1983)
ANA CRISTINA CESAR (1952/1983)
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UM DE SEUS PENSAMENTOS:
“Angústia é fala entupida.”
SEU PERFIL BIOGRÁFICO:
Ana Cristina Cruz Cesar foi uma escritora, poeta, crítica literária, professora e tradutora brasileira natural do Rio de Janeiro (RJ). Conhecida como Ana Cristina Cesar (ou Ana C.), é considerada um dos principais nomes da geração mimeógrafo, lembrada também como a poesia marginal da década de 1970. Em 2016, pela colaboração da sua obra dentro da historiografia literária brasileira, foi homenageada na Festa Literária Internacional de Paraty. Filha do sociólogo e jornalista Waldo Aranha Lenz Cesar e da professora Maria Luiza Cruz, Ana Cristina Cruz Cesar nasceu em uma família culta e protestante de classe média carioca. Irmã de Flávio Cesar (viúvo de Gabriela Leite, fundadora da Daspu) e de Filipe Cesar. Antes mesmo de ser alfabetizada, aos seis anos de idade, já ditava poemas para sua mãe. Em 1969, Ana Cristina Cesar viajou à Inglaterra em intercâmbio pela Rotary Fundation e passou um período em Londres onde travou contato com a literatura em língua inglesa. Quando regressou ao Brasil, com livros de Emily Dickinson, Sylvia Plath e Katherine Mansfield nas malas, dedicou-se a escrever e a traduzir, entrando para a Faculdade de Letras da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), aos dezenove anos. Cesar começou a publicar poemas e textos de prosa poética na década de 1970 em coletâneas, revistas e jornais alternativos. Seus primeiros livros, Cenas de Abril e Correspondência Completa, foram lançados em edições independentes.[ As atividades de Ana Cristina não pararam: pesquisa literária, mestrado em comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), outra temporada na Inglaterra para um mestrado em tradução literária (na Universidade de Essex), em 1980, e a volta ao Rio, onde publicou Luvas de Pelica, escrito na Inglaterra. Em suas obras, Ana Cristina Cesar mantém uma fina linha entre o ficcional e o autobiográfico. Neste meio tempo, colaborou com críticas jornalísticas em revistas e jornais brasileiros e internacionais. Cometeu suicídio aos trinta e um anos, atirando-se pela janela do apartamento dos pais, no sétimo andar de um edifício da rua Toneleros, em Copacabana. Armando Freitas Filho, poeta brasileiro, foi o melhor amigo de Ana Cristina Cesar, para quem ela deixou a responsabilidade de cuidar postumamente das suas publicações. O acervo pessoal da autora está sob tutela do Instituto Moreira Salles A família fez a doação mediante a promessa de os escritos ficarem no Rio de Janeiro. Principais obras em poesias: Cenas de abril (1979); Correspondência completa (1979); Luvas de pelica (1980); A Teus Pés (1982); Inéditos e Dispersos (1985); Novas Seletas (póstumo, organizado por Armando Freitas) e Poética (obra completa, 2013).
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):
05/10/21 15:15 - Maria Augusta da Silva Caliari
Ao dançar no ritmo da Chuva
As gotas percorreram meu corpo
Deslizando como grãos de uva
Suas mãos a acariciar meu rosto
Ritmando bem dentro das curvas
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06/10/21 22:14 - Joselita Alves Lins
Atenção ao surfar nessa onda!
Na curva não vá, da prancha, cair.
Pois tem onda que apronta,
seja aqui ou no Havaí.
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07/10/21 11:29 - Antônio Souza
No corpo da mulher
Tem sóis brilhantes,
Tem curvas sinuantes
O que todo homem quer.
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07/10/21 14:48 - Uma Mulher Um Poema
As gotas de chuva
percorrem seu corpo
Invadindo suas curvas
Molham seu rosto.
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“Angústia é fala entupida.”
SEU PERFIL BIOGRÁFICO:
Ana Cristina Cruz Cesar foi uma escritora, poeta, crítica literária, professora e tradutora brasileira natural do Rio de Janeiro (RJ). Conhecida como Ana Cristina Cesar (ou Ana C.), é considerada um dos principais nomes da geração mimeógrafo, lembrada também como a poesia marginal da década de 1970. Em 2016, pela colaboração da sua obra dentro da historiografia literária brasileira, foi homenageada na Festa Literária Internacional de Paraty. Filha do sociólogo e jornalista Waldo Aranha Lenz Cesar e da professora Maria Luiza Cruz, Ana Cristina Cruz Cesar nasceu em uma família culta e protestante de classe média carioca. Irmã de Flávio Cesar (viúvo de Gabriela Leite, fundadora da Daspu) e de Filipe Cesar. Antes mesmo de ser alfabetizada, aos seis anos de idade, já ditava poemas para sua mãe. Em 1969, Ana Cristina Cesar viajou à Inglaterra em intercâmbio pela Rotary Fundation e passou um período em Londres onde travou contato com a literatura em língua inglesa. Quando regressou ao Brasil, com livros de Emily Dickinson, Sylvia Plath e Katherine Mansfield nas malas, dedicou-se a escrever e a traduzir, entrando para a Faculdade de Letras da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), aos dezenove anos. Cesar começou a publicar poemas e textos de prosa poética na década de 1970 em coletâneas, revistas e jornais alternativos. Seus primeiros livros, Cenas de Abril e Correspondência Completa, foram lançados em edições independentes.[ As atividades de Ana Cristina não pararam: pesquisa literária, mestrado em comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), outra temporada na Inglaterra para um mestrado em tradução literária (na Universidade de Essex), em 1980, e a volta ao Rio, onde publicou Luvas de Pelica, escrito na Inglaterra. Em suas obras, Ana Cristina Cesar mantém uma fina linha entre o ficcional e o autobiográfico. Neste meio tempo, colaborou com críticas jornalísticas em revistas e jornais brasileiros e internacionais. Cometeu suicídio aos trinta e um anos, atirando-se pela janela do apartamento dos pais, no sétimo andar de um edifício da rua Toneleros, em Copacabana. Armando Freitas Filho, poeta brasileiro, foi o melhor amigo de Ana Cristina Cesar, para quem ela deixou a responsabilidade de cuidar postumamente das suas publicações. O acervo pessoal da autora está sob tutela do Instituto Moreira Salles A família fez a doação mediante a promessa de os escritos ficarem no Rio de Janeiro. Principais obras em poesias: Cenas de abril (1979); Correspondência completa (1979); Luvas de pelica (1980); A Teus Pés (1982); Inéditos e Dispersos (1985); Novas Seletas (póstumo, organizado por Armando Freitas) e Poética (obra completa, 2013).
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):
05/10/21 15:15 - Maria Augusta da Silva Caliari
Ao dançar no ritmo da Chuva
As gotas percorreram meu corpo
Deslizando como grãos de uva
Suas mãos a acariciar meu rosto
Ritmando bem dentro das curvas
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06/10/21 22:14 - Joselita Alves Lins
Atenção ao surfar nessa onda!
Na curva não vá, da prancha, cair.
Pois tem onda que apronta,
seja aqui ou no Havaí.
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07/10/21 11:29 - Antônio Souza
No corpo da mulher
Tem sóis brilhantes,
Tem curvas sinuantes
O que todo homem quer.
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07/10/21 14:48 - Uma Mulher Um Poema
As gotas de chuva
percorrem seu corpo
Invadindo suas curvas
Molham seu rosto.
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