N.A.: As "QUADRAS PERFILADAS" serão publicadas
paulatinamente sem o compromisso de datas fixadas e
seguirão o mesmo entendimento das "TROVAS DO DIA",
meu projeto literário encerrado em 10/10/2020. Maiores
detalhes na quadra “ÊXTASES”, publicada em 18/06/2021.
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QUADRA PERFILADA (LXX)
"ARREGLO"
Não peça de novo q’eu vou,
Correndo pro seus braços,
Por que todo o meu amor,
Quer ter os seus espaços.
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XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
HOMENAGEADO
paulatinamente sem o compromisso de datas fixadas e
seguirão o mesmo entendimento das "TROVAS DO DIA",
meu projeto literário encerrado em 10/10/2020. Maiores
detalhes na quadra “ÊXTASES”, publicada em 18/06/2021.
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QUADRA PERFILADA (LXX)
"ARREGLO"
Não peça de novo q’eu vou,
Correndo pro seus braços,
Por que todo o meu amor,
Quer ter os seus espaços.
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HOMENAGEADO
SÊNECA (4 a.C./65 d.C.)
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UM DE SEUS PENSAMENTOS:
“A maldade bebe a maior parte do veneno que produz.”
SEU PERFIL BIOGRÁFICO:
Sêneca foi um filósofo italiano nascido em Corduba no Império Romano e adepto do Estoicismo. Diferente do que se imagina a respeito de um filósofo, Sêneca não passava seus dias apenas pensando a respeito da vida: ele teve que lidar constantemente com pessoas não cooperativas e poderosas e enfrentar o desastre, o exílio, a saúde frágil e a condenação à morte. Sêneca foi um filósofo estoico e um dos mais célebres advogados, escritores e intelectuais do Império Romano. Conhecido também como o Moço, o Filósofo, ou ainda, o Jovem, sua obra literária e filosófica, tida como modelo do pensador estoico durante o Renascimento, inspirou o desenvolvimento da tragédia na dramaturgia europeia renascentista. Sêneca foi simultaneamente dramaturgo de sucesso, uma das pessoas mais ricas de Roma, estadista famoso e conselheiro do imperador. Sêneca teve que negociar, persuadir e planejar seu caminho pela vida. Oriundo de família ilustre, era o segundo filho de Hélvia e de Marco Aneu Sêneca (Séneca, o Velho). O irmão mais velho de Lúcio chamava-se Lúcio Júnio Gálio e era procônsul (administrador público) na Acaia, onde, em 53, se encontrou com o apóstolo cristão Paulo. Séneca, o Jovem, foi tio do poeta Lucano. Ainda criança (três anos), foi enviado a Roma para estudar oratória e filosofia. Com a saúde abalada pelo rigor dos estudos, passou uma temporada no Egito para se recuperar e regressou a Roma por volta do ano 31. Nessa ocasião, iniciou carreira como orador e advogado e logo chegou ao senado. Em 41, foi acusado por Messalina, esposa do imperador Cláudio, de ter cometido adultério com Júlia Lívila, sobrinha do imperador. Como consequência, foi exilado para a Córsega. No exílio, em meio a grandes privações materiais, Séneca dedicou-se aos estudos e redigiu vários de seus principais tratados filosóficos. Entre eles, os três intitulados Consolationes ("Consolos"), em que expõe os ideais estoicos clássicos de renúncia aos bens materiais em busca da tranquilidade da alma mediante o conhecimento e a contemplação Por influência de Agripina, a Jovem, sobrinha do imperador e uma das mulheres com quem este se casou, Séneca retornou a Roma em 49. Agripina tornou-o preceptor de seu filho, o jovem Nero, e elevou-o a pretor em 50. Séneca contraiu matrimônio com Pompeia Paulina e organizou um poderoso grupo de amigos. Logo após a morte de Cláudio, ocorrida em 54, o escritor vingou-se com um escrito que foi considerado obra-prima das sátiras romanas, Apocolocyntosis divi Claudii ("Transformação em abóbora do divino Cláudio").[5] Nessa obra, Séneca critica o autoritarismo do imperador e narra como ele é recusado pelos deuses. Seu irmão, Lúcio Júnio Gálio,[6] também ridicularizou Cláudio, fazendo uma analogia com as pessoas executadas, que eram levadas ao Fórum Romano puxadas por ganchos: ele disse que Cláudio havia sido elevado aos céus puxado por um gancho. Quando Nero, aos dezessete anos, tornou-se imperador, Séneca continuou a seu lado, porém não mais como pedagogo e sim como seu principal conselheiro (ajudado por Afrânio Burro, prefeito do Pretório). Sêneca procurou orientar para uma política justa e humanitária. Se, durante os primeiros sete anos, o governo de Nero lembra o de Augusto, o mérito exclusivo é desses dois homens que, na realidade, governaram ao lado do jovem príncipe. A índole de Nero foi mitigada, corrigida, freada. Mais tarde, porém, a malvadez de Nero teve o predomínio. Séneca, durante algum tempo, exerceu influência benéfica sobre o jovem, mas, aos poucos, foi forçado a adotar atitudes de complacência. Chegou mesmo a redigir uma carta ao senado na qual se alega que tentou justificar a execução de Agripina em 59. Séneca sabia que a maior culpa por sua morte havia sido da própria Agripina, que pretendia imperar e que se tornara hostil por ambição, capricho e corrupção; sua raiva crescente só fez aumentar a vingança matricida de Nero, que não deu mais ouvidos às palavras severas de seus dois conselheiros. Séneca foi, então, muito criticado pela fraca oposição à tirania e à acumulação de riquezas de Nero, incompatíveis com as concepções estoicas. Conforme concluiu o emérito professor Giulio Davide Leoni, o destino foi, em parte, malvado para com Séneca, fazendo chegar até nós as acusações e perdendo as defesas. Da leitura atenta de suas páginas, do modo como aceitou e caminhou para a morte, como Sócrates, surge um juízo sincero que as reticências dos historiadores e estudiosos, muitas vezes, acabam por ofuscar. No ano 65, Séneca foi acusado de ter participado da conspiração de Pisão, na qual o assassinato de Nero teria sido planejado. Sem qualquer julgamento, foi obrigado a cometer o suicídio. Na presença dos seus amigos, cortou os pulsos com o ânimo sereno que defendia em sua filosofia. Tácito relatou a morte de Séneca e da mulher, que também cortou os pulsos. Nero, com medo da repercussão negativa dessa dupla morte, mandou que médicos a tratassem, e ela sobreviveu alguns anos a mais que o marido.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):
18/09/21 19:58 - Norma Aparecida Silveira Moraes
Um abraço gostoso
Vou em meu amor
Sem o choro doloroso
Lavar a minha dor.
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19/09/21 16:08 - Uma Mulher Um Poema
Senti seu abraço gostoso
com ternura e calor,
Abrangendo meu corpo
repleto de amor.
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19/09/21 19:56 - Luiza De Marillac Michel
No compasso da saudade
Seguem os versos intensos
Na vida sem maldade
Espaços são pretensos...
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19/09/21 20:25 - Lilian Vargas
Vida amorosa, tive
Sinto tanta saudade
Você chamou não me contive
Restaurou minha felicidade.
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19/09/21 20:44 - Maria Augusta da Silva Caliari
Trabalha como se vivesses para sempre!
Procura a satisfação de veres morrer os teus vícios antes de ti! Frases desse cara a quem amo de paixão e que reverenciaste,menino poeta.
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19/09/21 21:27 - Joselita Alves Lins
Venha correndo sim,
Mas cuide pra não tropeçar.
Chegando inteiro pra mim
E nosso amor recomeçar.
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26/09/21 16:30 - Maria Augusta da Silva Caliari
Amanheci aqui sozinha
Na cama um vazio
Meu coração te aninha
Não desejo sentir frio!
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01/10/21 06:09 - Maria Augusta da Silva Caliari
Coração difere de razão
Pois coração tem sua própria razão.
Coração tem sua razão
E sua razão é a emoção
Que faz o desejo aflorar
Que faz o gostar virar paixão
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SEU PERFIL BIOGRÁFICO:
Sêneca foi um filósofo italiano nascido em Corduba no Império Romano e adepto do Estoicismo. Diferente do que se imagina a respeito de um filósofo, Sêneca não passava seus dias apenas pensando a respeito da vida: ele teve que lidar constantemente com pessoas não cooperativas e poderosas e enfrentar o desastre, o exílio, a saúde frágil e a condenação à morte. Sêneca foi um filósofo estoico e um dos mais célebres advogados, escritores e intelectuais do Império Romano. Conhecido também como o Moço, o Filósofo, ou ainda, o Jovem, sua obra literária e filosófica, tida como modelo do pensador estoico durante o Renascimento, inspirou o desenvolvimento da tragédia na dramaturgia europeia renascentista. Sêneca foi simultaneamente dramaturgo de sucesso, uma das pessoas mais ricas de Roma, estadista famoso e conselheiro do imperador. Sêneca teve que negociar, persuadir e planejar seu caminho pela vida. Oriundo de família ilustre, era o segundo filho de Hélvia e de Marco Aneu Sêneca (Séneca, o Velho). O irmão mais velho de Lúcio chamava-se Lúcio Júnio Gálio e era procônsul (administrador público) na Acaia, onde, em 53, se encontrou com o apóstolo cristão Paulo. Séneca, o Jovem, foi tio do poeta Lucano. Ainda criança (três anos), foi enviado a Roma para estudar oratória e filosofia. Com a saúde abalada pelo rigor dos estudos, passou uma temporada no Egito para se recuperar e regressou a Roma por volta do ano 31. Nessa ocasião, iniciou carreira como orador e advogado e logo chegou ao senado. Em 41, foi acusado por Messalina, esposa do imperador Cláudio, de ter cometido adultério com Júlia Lívila, sobrinha do imperador. Como consequência, foi exilado para a Córsega. No exílio, em meio a grandes privações materiais, Séneca dedicou-se aos estudos e redigiu vários de seus principais tratados filosóficos. Entre eles, os três intitulados Consolationes ("Consolos"), em que expõe os ideais estoicos clássicos de renúncia aos bens materiais em busca da tranquilidade da alma mediante o conhecimento e a contemplação Por influência de Agripina, a Jovem, sobrinha do imperador e uma das mulheres com quem este se casou, Séneca retornou a Roma em 49. Agripina tornou-o preceptor de seu filho, o jovem Nero, e elevou-o a pretor em 50. Séneca contraiu matrimônio com Pompeia Paulina e organizou um poderoso grupo de amigos. Logo após a morte de Cláudio, ocorrida em 54, o escritor vingou-se com um escrito que foi considerado obra-prima das sátiras romanas, Apocolocyntosis divi Claudii ("Transformação em abóbora do divino Cláudio").[5] Nessa obra, Séneca critica o autoritarismo do imperador e narra como ele é recusado pelos deuses. Seu irmão, Lúcio Júnio Gálio,[6] também ridicularizou Cláudio, fazendo uma analogia com as pessoas executadas, que eram levadas ao Fórum Romano puxadas por ganchos: ele disse que Cláudio havia sido elevado aos céus puxado por um gancho. Quando Nero, aos dezessete anos, tornou-se imperador, Séneca continuou a seu lado, porém não mais como pedagogo e sim como seu principal conselheiro (ajudado por Afrânio Burro, prefeito do Pretório). Sêneca procurou orientar para uma política justa e humanitária. Se, durante os primeiros sete anos, o governo de Nero lembra o de Augusto, o mérito exclusivo é desses dois homens que, na realidade, governaram ao lado do jovem príncipe. A índole de Nero foi mitigada, corrigida, freada. Mais tarde, porém, a malvadez de Nero teve o predomínio. Séneca, durante algum tempo, exerceu influência benéfica sobre o jovem, mas, aos poucos, foi forçado a adotar atitudes de complacência. Chegou mesmo a redigir uma carta ao senado na qual se alega que tentou justificar a execução de Agripina em 59. Séneca sabia que a maior culpa por sua morte havia sido da própria Agripina, que pretendia imperar e que se tornara hostil por ambição, capricho e corrupção; sua raiva crescente só fez aumentar a vingança matricida de Nero, que não deu mais ouvidos às palavras severas de seus dois conselheiros. Séneca foi, então, muito criticado pela fraca oposição à tirania e à acumulação de riquezas de Nero, incompatíveis com as concepções estoicas. Conforme concluiu o emérito professor Giulio Davide Leoni, o destino foi, em parte, malvado para com Séneca, fazendo chegar até nós as acusações e perdendo as defesas. Da leitura atenta de suas páginas, do modo como aceitou e caminhou para a morte, como Sócrates, surge um juízo sincero que as reticências dos historiadores e estudiosos, muitas vezes, acabam por ofuscar. No ano 65, Séneca foi acusado de ter participado da conspiração de Pisão, na qual o assassinato de Nero teria sido planejado. Sem qualquer julgamento, foi obrigado a cometer o suicídio. Na presença dos seus amigos, cortou os pulsos com o ânimo sereno que defendia em sua filosofia. Tácito relatou a morte de Séneca e da mulher, que também cortou os pulsos. Nero, com medo da repercussão negativa dessa dupla morte, mandou que médicos a tratassem, e ela sobreviveu alguns anos a mais que o marido.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):
18/09/21 19:58 - Norma Aparecida Silveira Moraes
Um abraço gostoso
Vou em meu amor
Sem o choro doloroso
Lavar a minha dor.
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19/09/21 16:08 - Uma Mulher Um Poema
Senti seu abraço gostoso
com ternura e calor,
Abrangendo meu corpo
repleto de amor.
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19/09/21 19:56 - Luiza De Marillac Michel
No compasso da saudade
Seguem os versos intensos
Na vida sem maldade
Espaços são pretensos...
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19/09/21 20:25 - Lilian Vargas
Vida amorosa, tive
Sinto tanta saudade
Você chamou não me contive
Restaurou minha felicidade.
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19/09/21 20:44 - Maria Augusta da Silva Caliari
Trabalha como se vivesses para sempre!
Procura a satisfação de veres morrer os teus vícios antes de ti! Frases desse cara a quem amo de paixão e que reverenciaste,menino poeta.
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19/09/21 21:27 - Joselita Alves Lins
Venha correndo sim,
Mas cuide pra não tropeçar.
Chegando inteiro pra mim
E nosso amor recomeçar.
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26/09/21 16:30 - Maria Augusta da Silva Caliari
Amanheci aqui sozinha
Na cama um vazio
Meu coração te aninha
Não desejo sentir frio!
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01/10/21 06:09 - Maria Augusta da Silva Caliari
Coração difere de razão
Pois coração tem sua própria razão.
Coração tem sua razão
E sua razão é a emoção
Que faz o desejo aflorar
Que faz o gostar virar paixão
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