MANIA DE POETA

MANIA DE POETA

Vejo no rosto da poesia,

a leve carícia do vento;

sinto tamanha alegria,

por a sentir bem atento.

Ouço-lhe a voz delicada;

diz-me com hálito de flor,

que a brisa já foge calada;

o tempo a leva com amor.

O poema afaga a poesia;

da face, os versos fluem;

entre ambos a harmonia;

as razões não se excluem.

Vejo na cara da poesia,

um novo afago do vento;

não perde o poeta a mania;

cria o poema sem lamento.

Adilson Fontoura

Adilson Fontoura
Enviado por Adilson Fontoura em 19/08/2021
Código do texto: T7324131
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