N.A.: As "QUADRAS PERFILADAS" serão publicadas
paulatinamente sem o compromisso de datas fixadas e
seguirão o mesmo entendimento das "TROVAS DO DIA",
meu projeto literário encerrado em 10/10/2020. Maiores
detalhes na quadra “ÊXTASES”, publicada em 18/06/2021.
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QUADRA PERFILADA (LXII) 

"OLHARES"
Encontro de olhares.... Foto de Pedro Lobinho | Olhares - Fotografia Online 
 O seu olhar não me enganou,
Quando de ti me aproximei,
Hoje eu sei que agora estou,
Com a mulher que tanto amei.
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HOMENAGEADA:
110 anos de Rachel de Queiroz - meionorte.com
Rachel de Queiroz (1910/2003)

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UM DE SEUS PENSAMENTOS:
"A vida é uma tarefa que não pode ser dividida com ninguém.”

SEU PERFIL BIOGRÁFICO:
Rachel de Queiroz foi uma tradutora, romancista, escritora, jornalista, cronista prolífica e importante dramaturga brasileira natural de Fortaleza no Ceará.. Autora de destaque na ficção social nordestina foi a primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras em 1977 e a primeira mulher galardoada com o Prêmio Camões. Rachel era filha de Daniel de Queiroz Lima e Clotilde Franklin de Queiroz, descendente pelo lado materno da família de José de Alencar. Em 1915, após uma grande seca, muda-se com seus pais para o Rio de Janeiro e logo depois para Belém do Pará. Retornou para Fortaleza dois anos depois. Em 1925 concluiu o curso normal no Colégio da Imaculada Conceição. Estreou na imprensa no jornal O Ceará, após escrever uma carta ridicularizando o concurso Rainha dos Estudantes, promovido pela publicação. A reação foi tão boa que o diretor do jornal, Júlio Ibiapina, a convidou para colaborar com a publicação. Curiosamente, em 1930, quando lecionava no colégio Imaculada Conceição, acabou vencendo o mesmo concurso, escrevendo crônicas e poemas de caráter modernista sob o pseudônimo de Rita de Queluz. No mesmo ano lançou em forma de folhetim o primeiro romance, História de um Nome. Aos dezenove anos, ficou nacionalmente conhecida ao publicar O Quinze (1930), romance que mostra a luta do povo nordestino contra a seca e a miséria. Demonstrando preocupação com questões sociais e hábil na análise psicológica de seus personagens, destaca‐se no desenvolvimento do romance nordestino. A obra foi escrita quando a autora contraiu uma congestão pulmonar e, com suspeita de tuberculose, foi obrigada a ficar em repouso. Durante esse tempo, escreveu o romance escondida à noite. Começa a se interessar em política social em 1928-1929 ao ingressar no que restava do Bloco Operário Camponês em Fortaleza, formando o primeiro núcleo do Partido Comunista Brasileiro. Em 1933 começa a dissentir da direção e se aproxima de Lívio Xavier e de seu grupo em São Paulo, lá indo morar até 1934. Milita então com Aristides Lobo, Plínio Mello, Mário Pedrosa, Lívio Xavier, se filiando ao sindicato dos professores de ensino livre, controlado naquele tempo pelos trotskistas. Para fugir da perseguição por ser esquerdista, muda-se para Maceió, em 1935. À época, durante o Estado Novo, viu seus livros serem queimados junto com os de Jorge Amado, José Lins do Rego e Graciliano Ramos sob a acusação de serem subversivos. Em 1939, já escritora consagrada, muda-se para o Rio de Janeiro. No mesmo ano foi agraciada com o Prêmio Felipe d'Oliveira pelo livro As Três Marias. Escreveu ainda João Miguel (1932), Caminhos de Pedras (1937) e O Galo de Ouro (1950). Aos poucos, foi mudando de posicionamento político. Chegou a ser convidada para ser ministra da Educação por Jânio Quadros. Em 1964, apoiou a ditadura militar que se instalou no Brasil. Integrou o Conselho Federal de Cultura e o diretório nacional da ARENA, partido político de sustentação do regime. Lançou Dôra, Doralina em 1975, e depois Memorial de Maria Moura (1992), saga de uma cangaceira nordestina adaptada para a televisão em 1994 numa minissérie apresentada pela Rede Globo. Exibida entre maio e junho de 1994 no Brasil, foi apresentada em Angola, Bolívia, Canadá, Guatemala, Indonésia, Nicarágua, Panamá, Peru, Porto Rico, Portugal, República Dominicana, Uruguai e Venezuela, sendo lançada em DVD em 2004. Publicou um volume de memórias em 1998. Transforma a sua "Fazenda Não Me Deixes", propriedade localizada em Quixadá, estado do Ceará, em reserva particular do patrimônio natural. Morreu em 4 de novembro de 2003, vítima de problemas cardíacos, no seu apartamento no Rio de Janeiro, dias antes de completar 93 anos. Foi enterrada no cemitério São João Batista, sob a rede onde costumava dormir. Durante trinta anos escreveu crônicas para a revista semanal O Cruzeiro e com o fim desta para o jornal O Estado de S. Paulo.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):

08/07/21 01:07 - Maurício de Oliveira
Seus olhos são janelas
Abertas para a felicidade
Rascunhos de aquarelas
Visões da eternidade.
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09/07/21 15:35 - Joselita Alves Lins
Eu te olho, moreno, 
Com olhar sedutor;
Dá-me uma chance, ao menos,
De conquistar teu amor.
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10/07/21 11:18 - Uma Mulher Um Poema
Vejo amor no seu olhar
quando estamos juntos,
nada vai nos atrapalhar
nesse sentimento profundo! 
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10/07/21 18:44 - Najet Cury
Este teu olhar...
este olhar que é só teu
É luz no madrugar
De todos os sonhos meus!
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11/07/21 21:56 - lumah
A atração de um olhar...
ao encontrar empatia...
acende o desejo de amar...
sem prever hora nem dia!!   
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12/07/21 14:27 - Antônio Souza
Olhar feiticeiro me pegou
Quedei-me sem resistência
Mas como fugir se foi amor
O sentimento na sua essência. 
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21/09/21 09:16 - Lilian Vargas
Olhar nos indica
Aquilo que procuramos
O coração se atiça
Com o que no olhar carregamos.
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POETA OLAVO
Enviado por POETA OLAVO em 08/07/2021
Reeditado em 21/09/2021
Código do texto: T7294990
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