"PAQUERA JUVENIL" :
Ela sempre estava no portão,
Quando eu voltava da escola,
Seus sorrisos não diziam não,
Com a menina me dando bola.
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XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXEla sempre estava no portão,
Quando eu voltava da escola,
Seus sorrisos não diziam não,
Com a menina me dando bola.
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N.A.: As "QUADRAS PERFILADAS" serão publicadas paulatinamente sem o compromisso de datas fixadas e seguirão o mesmo entendimento das "TROVAS DO DIA", meu projeto literário encerrado em 10/10/2020". Ou seja: com o mesmo "layout" nas homenagens biográficas de personalidades da literatura mundial e brasileira, além de autores de outros campos e lados artísticos. As quadras são pequenos poemas formados por uma estrofe de quatro versos rimados ou não, mas geralmente rimando o segundo com o quarto. Diferentemente das trovas que foram opcionalmente tituladas por mim, as quadras também serão apresentadas com títulos livres, mas permitidos pelas regras no presente caso. Esse novo trabalho começará sequencialmente com o número um em romanos, mas sem a necessidade do compromisso diário em suas postagens. As publicações serão de acordo com o meu momento de criação, sempre acompanhadas da biografia e do pensamento do personagem homenageado. Isso será exposto logo após estes esclarecimentos, como vemos a seguir:
QUADRA PERFILADA (LIV) HOMENAGEADA:
Lygia Fagundes Telles (1923/..)
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UM DE SEUS PENSAMENTOS:
"Não peça coerência ao mistério nem peça lógica ao absurdo.
SEU PERFIL BIOGRÁFICO:
Lygia Fagundes da Silva Telles, também conhecida como "a dama da literatura brasileira" e "a maior escritora brasileira viva", é uma escritora brasileira natural de São Paulo, considerada por acadêmicos, críticos e leitores uma das mais importantes e notáveis escritoras brasileiras do século XX e da história da literatura brasileira. Lygia é a escritora brasileira, considerada por acadêmicos, críticos e leitores como uma das mais importantes e notáveis escritoras brasileiras do século XX e da história da literatura brasileira. Além de advogada, romancista e contista, Lygia tem grande representação no pós-modernismo, e suas obras retratam temas clássicos e universais como a morte, o amor, o medo e a loucura, além da fantasia. Nascida na cidade de São Paulo, cresceu em Sertãozinho e outras pequenas cidades do interior paulista, e desde pequena demonstrou interesse pelas letras. Aos oito anos, mudou-se para o Rio de Janeiro, permanecendo lá por cinco anos. De volta a São Paulo, matriculou-se no Instituto de Educação Caetano de Campos e passou a interessar-se por literatura. Sua estreia literária foi com o livro de contos Porão e Sobrado (1938), o qual foi bem recebido pela crítica; o sucesso se repetiu com Praia Viva (1944). Após ter concluído o curso de Direito na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, em 1946, onde conhecera Mário e Oswald de Andrade, Paulo Emílio Sales Gomes, entre outros, integrou a academia de letras da faculdade e colaborou com os jornais Arcádia e A Balança. No ano seguinte, ela casou-se com Gofredo Teles Júnior, com quem teve Goffredo da Silva Telles Neto, casando-se novamente em 1962 com Paulo Emílio Salles Gomes. O terceiro livro de contos dela, O Cacto Vermelho, lançado em 1949, recebeu o Prêmio Afonso Arinos, da Academia Brasileira de Letras. Seu primeiro romance, Ciranda de Pedra, publicado em 1954, foi bem recebido pela crítica e público, tornando-a nacionalmente conhecida. Em paralelo à carreira literária, ela trabalhou como Procuradora do Instituto de Previdência do Estado de São Paulo, cargo que exerceu até a aposentadoria, e foi presidente da Cinemateca Brasileira, fundada pelo marido Paulo Emílio. A década de 1970 de suma importância para Lygia, marcou seu êxito literário e consagração internacional, dado que foi naquele período em que ela publicou algumas de suas obras mais aclamadas e prestigiadas: Antes do Baile Verde (1970), cujo conto que dá título ao livro venceu o Grande Prêmio no Concurso Internacional de Escritoras, na França; As Meninas (1973), que ganhou o Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, o Prêmio Coelho Neto da Academia Brasileira de Letras e "Ficção" da Associação Paulista de Críticos de Arte; e Seminário dos Ratos (1977), pelo qual ganhou o Pen Club do Brasil. Ela ingressou na Academia Paulista de Letras em 1982, e, em 1985, ocupou a cadeira de número dezesseis da Academia Brasileira de Letras, tomando posse em 12 de maio de 1987. Naquele mesmo ano, tornou-se membro da Academia das Ciências de Lisboa. Dentre seus outros sucessos estão: Verão no Aquário (1964), Mistérios (1981), As Horas Nuas (1989) e Invenção e Memória (2000). A escrita teve seus livros traduzidos para o alemão, espanhol, francês, inglês, italiano, polonês, sueco, tcheco, além de inúmeras edições em Portugal. Encontra-se colaboração da sua autoria na revista luso-brasileira Atlântico. Na 17.ª edição do Prêmio Camões, maior láurea concedida a escritores de países com o português como a língua oficial, ocorrida em 2005, Lygia foi anunciada a vencedora. Ganhadora de todos os prêmios literários importantes do Brasil, homenageada nacional e internacionalmente, tornou-se, em 2016, aos 92 anos, a primeira mulher brasileira a ter sido indicada ao prêmio Nobel de Literatura.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos)
29/05/21 19:38 - Guída Sá
Quando o menino passava...
com seu olhar maroto...
meu coração acelerava. ...
Que saudade daquele garoto...
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29/05/21 12:25 - Uma Mulher Um Poema
Nossa troca de olhares,
O ir e vir de sorrisos,
Aflorando a felicidade,
Nos bons carinhos.
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29/05/21 22:49 - Antônio Souza
Quando eu passava por ela
Ela fingia que não me via
Sabia que eu era afim dela
Eu, certo que ela me queria.
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31/05/21 22:40 - lumah
Namoro de portão
Era muito gostoso
beijo roubado então
Era bom e fogoso..
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01/06/21 17:48 - Sandra Laurita
No portão me esperava
Ao passar, assobiava
Toda boba eu ficava
pelo moço que me paquerava.
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05/06/21 12:40 - Joselita Alves Lins
Quando do portão eu te via,
Passando garboso na rua,
Minh'alma em júbilo sorria,
Sonhando um dia ser tua.
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07/06/21 16:25 - Maria Augusta da Silva Caliari
Antigamente era bem assim
Namorava-se lá no portão
Agora é bem mais facin
Era bom usarmos a mão.
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