"VACILOS"  
Arquivo de Emoções - Blog Eyhe - Suporte Emocional
O poema que eu fiz pra ti,
Está calado em meu peito,
Porque ainda não percebi,
Se meu amor vai ser aceito.

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N.A.: As "QUADRAS PERFILADAS" serão publicadas paulatinamente sem o compromisso de datas fixadas e seguirão o mesmo entendimento das "TROVAS DO DIA", meu projeto literário encerrado em 10/10/2020". Ou seja: com o mesmo "layout" nas homenagens biográficas de personalidades da literatura mundial e brasileira, além de autores de outros campos e lados artísticos. As quadras são pequenos poemas formados por uma estrofe de quatro versos rimados ou não, mas geralmente rimando o segundo com o quarto. Diferentemente das trovas que foram opcionalmente tituladas por mim, as quadras também serão apresentadas com títulos livres, mas permitidos pelas regras no presente caso. Esse novo trabalho começará sequencialmente com o número um em romanos, mas sem a necessidade do compromisso diário em suas postagens. As publicações serão de acordo com o meu momento de criação, sempre acompanhadas da biografia e do pensamento do personagem homenageado. Isso será exposto logo após estes esclarecimentos, como vemos a seguir:
 
QUADRA PERFILADA (LIII) HOMENAGEADO:
Biografia de Rui Barbosa →【TUDO SOBRE AQUI】
RUY BARBOSA (1849/1923)

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UM DE SEUS PENSAMENTOS:

"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto."

SEU PERFIL BIOGRÁFICO:
Ruy Barbosa de Oliveira foi um polímata brasileiro natural de Salvador, Bahia, tendo se destacado principalmente como jurista, advogado, político, diplomata, escritor, filólogo, jornalista, tradutor e orador. Um dos intelectuais mais conhecidos do seu tempo, foi designado por Deodoro da Fonseca como representante do nascente governo republicano, tornando-se um de seus principais organizadores, além de coautor da constituição da Primeira República juntamente com Prudente de Moraes. Ruy Barbosa atuou na defesa do federalismo, do abolicionismo e na promoção dos direitos e garantias individuais. Primeiro ministro da Fazenda do regime instaurado em novembro de 1889, chamado de República da Espada, teve sua breve e discutida gestão marcada pelo encilhamento, grave crise econômica provocada pelo aumento indiscriminado da emissão de papel-moeda. Ainda como ministro de Deodoro, envolveu-se em grande polêmica ao mandar destruir parte importante da documentação histórica relacionada ao tráfico de escravos. Foi também deputado e senador, tornando-se um opositor ferrenho do comunismo, que classificava como "a invasão do ódio entre as classes" e uma ameaça à liberdade cristã, assim como da vacinação obrigatória, classificando as vacinas como possíveis condutoras "da moléstia, ou da morte". Ruy Barbosa foi ainda o criador da primeira bandeira do Brasil republicano, inspirada na bandeira dos Estados Unidos e que foi adotada pelo governo provisório por quatro dias, sendo substituída pela atual flâmula brasileira. Notável orador e estudioso da língua portuguesa, foi membro fundador da Academia Brasileira de Letras (1897), ocupando a cadeira n.º 10, e seu presidente entre 1908 e 1919. Como delegado do Brasil na II Conferência da Paz, em Haia (Holanda, 1907), notabilizou-se pela defesa do princípio da igualdade dos Estados. Por sua atuação nessa conferência, recebeu do Barão do Rio Branco o epíteto de "O Águia de Haia". Teve papel decisivo na entrada do Brasil na Primeira Guerra Mundial. Já no final de sua vida, foi indicado para ser juiz do Tribunal Mundial, um cargo de enorme prestígio, que recusou. Foi candidato à Presidência da República, na chamada "campanha civilista", contra o militar Hermes da Fonseca. Apesar de ser considerado um ícone do republicanismo brasileiro, Ruy Barbosa se desencantou com o sistema político que ajudou a implementar, realizando vários comentários antirrepublicanos em seus últimos anos de vida. Pouco famosas, suas críticas foram novamente trazidas à tona por movimentos monarquistas brasileiros no início do século XXI (embora Ruy Barbosa não tenha se tornado monarquista em vida). Contrariado por ver que os princípios pelos quais lutara e que consagraram a sua vida, estavam sendo relegados pela situação política na época, com a intervenção militar de Epitácio Pessoa, Ruy Barbosa considerava-se um "corpo estranho" na política e, em 10 de março de 1921, renuncia ao cargo de senador. Já com problemas de saúde, não comparece à solenidade de colação de grau dos formandos de 1920 da Faculdade de Direito de São Paulo, onde havia se formado cinquenta anos antes, solenidade em que seria paraninfo da turma. Para a cerimônia, que aconteceu no dia 29 de março de 1921, havia preparado um discurso chamado Oração aos Moços, que foi lido pelo professor Reinaldo Porchat. O afastamento de Ruy Barbosa do senado não durou muito tempo. Aceitando a indicação de José Joaquim Seabra, então governador da Bahia, apresenta-se como candidato único ao senado por seu estado, sendo reeleito em junho de 1921. Reassumiu a cadeira em 29 de julho, reiniciando sua luta pela revisão constitucional. Em julho de 1922, sofre um grave edema pulmonar, com iminência de morte. Meses depois, em fevereiro de 1923, sofre uma paralisia bulbar. Ruy diz a seu médico: "Doutor, não há mais nada a fazer". A 1º de março de 1923, falece em Petrópolis, à tarde, aos 73 anos de idade e tendo como últimas palavras as seguintes: "Deus, tende compaixão de meus padecimentos". Seu corpo foi sepultado em um grande mausoléu familiar, no Cemitério de São João Batista, onde repousou até 1949. Nas comemorações de seu centenário de nascimento, seus restos mortais foram exumados e trasladados para a cidade de Salvador, onde se encontram até hoje. A 7 de junho de 1923, foi agraciado a título póstumo com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada de Portugal.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):

23/05/21 12:20 - Antônio Souza
Quando leres o que escrevi
Saberás quase tudo se mim
A outra parte tu vais sentir
Por eu te amar tanto assim.  
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23/05/21 15:58 - Uma Mulher Um Poema
Meu amor por ti,
Cresce a cada dia,
No poema que faz pra mim,
Nesta nossa empatia.
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25/05/21 20:25 - Joselita Alves Lins
Não faça seu poema calar
Deixe tocar o coração dela.
Se calado, ela não saberá.
Poema, no amor, reverbera!
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POETA OLAVO
Enviado por POETA OLAVO em 21/05/2021
Reeditado em 25/05/2021
Código do texto: T7261070
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