Poema de Fim de Tarde

Nada de música ou pasto,

Nem campina nem floresta;

Tudo no mundo é tão vasto,

Mas a mim tão pouco resta.

Já não canto, já não sou

Poeta de coisas bonitas:

É que asas não alçam voo

Com tantas penas caídas.

Rogério Freitas
Enviado por Rogério Freitas em 20/04/2021
Código do texto: T7236649
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2021. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.