Poema de Fim de Tarde
Nada de música ou pasto,
Nem campina nem floresta;
Tudo no mundo é tão vasto,
Mas a mim tão pouco resta.
Já não canto, já não sou
Poeta de coisas bonitas:
É que asas não alçam voo
Com tantas penas caídas.
Nada de música ou pasto,
Nem campina nem floresta;
Tudo no mundo é tão vasto,
Mas a mim tão pouco resta.
Já não canto, já não sou
Poeta de coisas bonitas:
É que asas não alçam voo
Com tantas penas caídas.