"GENOCÍDIO"
Genocídio dos povos indígenas – Wikipédia, a enciclopédia livre
Não entendo como ainda se deixa,
Um povo jogado à própria sorte,
Por um poder que o bem desleixa,
E zomba do sofrer a cada morte.
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N.A.: As "QUADRAS PERFILADAS" serão publicadas paulatinamente sem o compromisso de datas fixadas e seguirão o mesmo entendimento das "TROVAS DO DIA", meu projeto literário encerrado em 10/10/2020". Ou seja: com o mesmo "layout" nas homenagens biográficas de personalidades da literatura mundial e brasileira, além de autores de outros campos e lados artísticos. As quadras são pequenos poemas formados por uma estrofe de quatro versos rimados ou não, mas geralmente rimando o segundo com o quarto. Diferentemente das trovas que foram opcionalmente tituladas por mim, as quadras também serão apresentadas com títulos livres, mas permitidos pelas regras no presente caso. Esse novo trabalho começará sequencialmente com o número um em romanos, mas sem a necessidade do compromisso diário em suas postagens. As publicações serão de acordo com o meu momento de criação, sempre acompanhadas da biografia e do pensamento do personagem homenageado. Isso será exposto logo após estes esclarecimentos, como vemos a seguir:
 
QUADRA PERFILADA (XLII) HOMENAGEADA:

Carmen Dolores (Emília Moncorvo Bandeira de Mello) – the [blank] garden
Emília Moncorvo Bandeira de Melo (1852/1910)

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UM DE SEUS PENSAMENTOS:
"A solene gravidade dos vestidos de seda preta e das sobrecasacas de ver a Deus aos domingos, estremece e geme a tendência para o brilho e o efêmero para a linha que seduz."

SEU PERFIL BIOGRÁFICO:
Carmen Dolores, pseudônimo de Emília Moncorvo Bandeira de Melo, foi uma jornalista, romancista, contista e dramaturga brasileira natural do Rio de Janeiro (RJ), que se dedicou também à poesia e à crítica. Colaborou em jornais e revistas, entre as quais A Vida Elegante. Usava o pseudônimo Júlio de Castro para escrever contos em O País, jornal de maior tiragem da América do Sul, na época. Como Leonel Sampaio escrevia artigos de crítica literária. No jornal Étoile de Sud, assinava como Célia Márcia, mas foi como Carmem Dolores que se destacou e que durante cinco anos, de 1905 a 1910, assinou suas crônicas na coluna dominical A Semana, na primeira página de O País. Publicou, em 1897, o livro de contos Gradações. Em 1910, lançou Ao esvoaçar da ideia, reunião de crônicas. Publicou Lendas brasileiras, uma coleção de 27 contos para crianças. Recebeu homenagem póstuma em 1934, com a publicação de Almas complexas. Emília e Maria Benedita Bormann são as únicas representantes femininas da estética naturalista da literatura em nosso país. Primeiro abraçou a escrita por prazer, depois pela necessidade financeira. E o fez com tanta propriedade que, ao morrer em 1910, era a colunista mais bem paga do periódico O País. Foi uma das escritoras pioneiras na luta pela educação da mulher e por seu valor na vida laboral. Não teve receios naquela época em ser a favor do divórcio. Apesar disso, não se mobilizou em relação ao sufrágio feminino. Sua obra mais famosa é A luta, livro de estética naturalista que foi publicado pela H. Garnier em 1911. Anteriormente fora publicado em folhetim pelo Jornal do Commercio em 1909. A escritora e crítica literária Lúcia Miguel-Pereira declara que "mais romancista é, sem dúvida, Carmen Dolores. A luta focaliza a instabilidade social e moral das mulheres que nem se resignam à sujeição da existência familiar, nem lhe querem perder os benefícios."
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):

24/03/21 23:36 - Joselita Alves Lins
O presidente vai na contramão.
Sem um plano pra o vírus combater
E amenizar essa situação.
Pois um vírus ele também deve ser.
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26/03/21 18:32 - Antônio Souza
O mundo inteiro tá lascado
Tá sofrendo qual condenado
Tem morte pra tudo q' é lado
Nosso povo todo está isolado. 
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POETA OLAVO
Enviado por POETA OLAVO em 22/03/2021
Reeditado em 27/03/2021
Código do texto: T7213241
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