"PÉTALAS COM AMOR
Inscrição de amor em pétalas de rosa vermelhas na mesa | Foto Grátis

Quero sim você se abrindo,
Como pétalas de botão-flor,
Quero você feliz e sorrindo,
Curtindo todo o meu amor.

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N.A.: As "QUADRAS PERFILADAS" serão publicadas paulatinamente sem o compromisso de datas fixadas e seguirão o mesmo entendimento das "TROVAS DO DIA", meu projeto literário encerrado em 10/10/2020". Ou seja: com o mesmo "layout" nas homenagens biográficas de personalidades da literatura mundial e brasileira, além de autores de outros campos e lados artísticos. As quadras são pequenos poemas formados por uma estrofe de quatro versos rimados ou não, mas geralmente rimando o segundo com o quarto. Diferentemente das trovas que foram opcionalmente tituladas por mim, as quadras também serão apresentadas com títulos livres, mas permitidos pelas regras no presente caso. Esse novo trabalho começará sequencialmente com o número um em romanos, mas sem a necessidade do compromisso diário em suas postagens. As publicações serão de acordo com o meu momento de criação, sempre acompanhadas da biografia e do pensamento do personagem homenageado. Isso será exposto logo após estes esclarecimentos, como vemos a seguir:
 
QUADRA PERFILADA (XLI) HOMENAGEADO:

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ALMIRANTE (1908/1980)

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UM DE SEUS PENSAMENTOS:
"Você não acredita no sobrenatural? Então ouça!"

SEU PERFIL BIOGRÁFICO:
Henrique Foréis Domingues foi um cantor, compositor e radialista brasileiro natural do Rio de Janeiro (RJ). Também conhecido por Almirante, seu codinome na Era de Ouro do Rádio era: "a mais alta patente do Rádio". É apelidado de Almirante na juventude, quando serve a Reserva Naval. Pioneiro da música popular no país, começou sua carreira musical em 1928 no grupo amador "Flor do Tempo" formado por alunos do Colégio Batista, do bairro da Tijuca, Rio de Janeiro. Compunham o grupo, além de Almirante (cantor e pandeirista) os violonistas Braguinha (João de Barro) Alvinho e Henrique Brito. Em 1929, convidados a gravar um disco na Parlophon (subsidiária da Odeon) admitem mais um violonista, do bairro vizinho de Vila Isabel, um jovem talento chamado Noel Rosa. O grupo então é rebatizado para Bando de Tangarás, nome inspirado numa lenda do litoral paranaense, a "dança dos tangarás" que conta a história de um grupo de pássaros (os tangarás) que se reúne para dançar e cantar alegremente. O "bando" se desfez em 1933 mas Almirante continuou sua carreira como cantor, interpretando sambas e músicas de carnaval, muitas de grande sucesso e hoje clássicos da música popular brasileira, como "O Orvalho Vem Caindo" (Noel Rosa / Kid Pepe), "Yes, Nós Temos Bananas" e "Touradas em Madri" (João de Barro/Alberto Ribeiro), entre outras. Autor de uma das mais famosas músicas carnavalescas, "Na Pavuna", possuía enorme biblioteca e discoteca sobre música brasileira. Em 1951, tornou-se o primeiro biógrafo do Poeta da Vila, ao produzir para a Rádio Tupi do Rio de Janeiro a série de programas semanais No Tempo de Noel Rosa, com histórias, depoimentos e interpretações de suas músicas, muitas delas inéditas. Entre 18 de outubro de 1952 e 3 de janeiro de 1953 publicou na Revista da Semana, em capítulos, A Vida de Noel Rosa. Em 1963, com o mesmo título da série radiofônica, a editora Francisco Alves lançou seu livro sobre o ex-companheiro do Bando de Tangarás. Durante todo o tempo em que se manteve ativo, cuidou de formar o arquivo de música popular adquirido pelo Museu da Imagem e do Som, do Rio de Janeiro, em 1965. A trajetória de Almirante remonta ao próprio desenvolvimento da música popular na primeira metade do século XX no Rio de Janeiro. Circulando entre diversas esferas da produção cultural no período - rádio, disco, cinema, palco -, ele constrói sua carreira sobre três pilares: a música, os meios de comunicação e a pesquisa. Como cantor, se destaca sobretudo como intérprete de coco e embolada, aproveitando sua habilidade e boa dicção para cantar em ritmo ligeiro. Influenciado pela cultura nordestina que permeia a cena musical carioca dos anos 1920, por meio de compositores como Augusto Calheiros, do grupo Turunas da Mauriceia, e João Pernambuco, desenvolve o gosto pelas tradições populares, que se reflete tanto na sua produção musical quanto nos programas radiofônicos que realiza posteriormente. Sua maneira de cantar valoriza a proximidade à fala, evitando modulações, vibratos e falsetes. Como compositor essa opção se traduz em melodias simples, cujos temas exploram o universo folclórico e são baseados no estilo repentista. Em seu repertório são menos frequentes músicas românticas: prefere canções jocosas, temas regionais e tradicionais adaptados. Essa tendência para o humor o aproxima do amigo e parceiro musical Noel Rosa, de quem divulga vários sucessos. Destaca-se ainda na composição de sambas e batuques, gêneros que começam a se popularizar nos grandes centros urbanos na época. Entre suas criações está o samba Na Pavuna (1929), parceria com Homero Dornelas, cujo registro é um marco nas gravações elétricas no país. Concebida como um samba de rua, com a batucada das escolas de samba, sua gravação inclui, além do bandolim de Luperce Miranda e do piano de Carolina Cardoso de Menezes, tamborins, cuícas e pandeiros, instrumentos até então não utilizados em estúdio por se acreditar que a cera do disco não fosse capaz de registrar as batidas da percussão. Uma das consequências do sucesso de Na Pavuna é a abertura de um campo de trabalho para os ritmistas nas gravadoras, entre eles se destacam João da Baiana, Tio Faustino, Alcebíades Barcelos (Bide) e Armando Marçal. Apesar de ter alcançado sucesso considerável como cantor e compositor nos anos 1930, Almirante se destaca com sua obra sobretudo pela atuação no meio radiofônico, no qual se torna conhecido como "a maior patente". Além de contribuir para a profissionalização do meio e diversificação da programação, empreende um esforço pioneiro de documentação da música popular brasileira, o que faz dele uma figura imprescindível para quem deseja pesquisar sua história. Em seus programas, densamente pesquisados e didaticamente organizados, Almirante contribui ainda para a orientação estética da música popular, definindo o que deve ser considerado "autêntico" e "legítimo". Em realizações como O Pessoal da Velha Guarda, reaviva gêneros musicais surgidos e difundidos entre o fim do século XIX e meados do XX, e constrói um sentido de tradição, ao apresentar jovens músicos como Jacob do Bandolim e Altamiro Carrilho, por ele considerados como os "novos da velha-guarda". Almirante morreu de aneurisma cerebral em 1980, no Rio de Janeiro.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):

19/03/21 11:42 - Antônio Souza
Ao meu amor eu envio Flores
Não importa que data seja
Por ela sempre morro de amores
Meu coração entreguei-lhe de bandeja. 
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19/03/21 22:14 - Maria Augusta da Silva Caliari
Amo esta pessoa mais maravilhosa
É desse mundo esse amor recíproco
Quando o encontro fico toda prosa 
É bem assim sem nenhum equívoco! 
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20/03/21 10:17 - Uma Mulher Um Poema
Você é tudo para mim,
Adoro seus carinhos,
Estou radiante e feliz,
Nosso amor tem perfume de flor. 
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20/03/21 12:17 - EDIDANESI
Serei sempre a sua rosa
A mais bela do jardim
Cuide sempre bem de mim
E amaremos ate o fim.  
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20/03/21 16:35 - Joselita Alves Lins
És a luz no horizonte surgida,
Deixando minh'alma em sedução;
Igual o desabrochar da margarida,
Que ostenta encanto em profusão.
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POETA OLAVO
Enviado por POETA OLAVO em 18/03/2021
Reeditado em 20/03/2021
Código do texto: T7210042
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