"TEMORES"
Somos a luz no fim do dia,
O vento querendo guarida,
Os versos sem u'a poesia,
E sombras fugindo da vida.
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Somos a luz no fim do dia,
O vento querendo guarida,
Os versos sem u'a poesia,
E sombras fugindo da vida.
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N.A.: As "QUADRAS PERFILADAS" serão publicadas paulatinamente sem o compromisso de datas fixadas e seguirão o mesmo entendimento das "TROVAS DO DIA", meu projeto literário encerrado em 10/10/2020". Ou seja: com o mesmo "layout" nas homenagens biográficas de personalidades da literatura mundial e brasileira, além de autores de outros campos e lados artísticos. As quadras são pequenos poemas formados por uma estrofe de quatro versos rimados ou não, mas geralmente rimando o segundo com o quarto. Diferentemente das trovas que foram opcionalmente tituladas por mim, as quadras também serão apresentadas com títulos livres, mas permitidos pelas regras no presente caso. Esse novo trabalho começará sequencialmente com o número um em romanos, mas sem a necessidade do compromisso diário em suas postagens. As publicações serão de acordo com o meu momento de criação, sempre acompanhadas da biografia e do pensamento do personagem homenageado. Isso será exposto logo após estes esclarecimentos, como vemos a seguir:
QUADRA PERFILADA (XXXIX) HOMENAGEADO:
DEMÓSTENES (384 a.C./322 a.C.)
DEMÓSTENES (384 a.C./322 a.C.)
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UM DE SEUS PENSAMENTOS:
"Quando uma batalha está perdida, só os que fugirem podem combater em outra."
SEU PERFIL BIOGRÁFICO:
Demóstenes foi um preeminente orador e político grego natural de Atenas. Considerado o maior orador da Antiguidade, Demóstenes, decidido a dedicar-se à oratória, estudou eloquência com Iseu e a arte da dicção com o trágico Sátiro. Aos sete anos de idade, Demóstenes perdeu o pai e teve sua herança roubada por seus tutores. Posteriormente, abriu processo para recuperar os bens roubados. Ganhou o processo, mas não recuperou todos os bens que lhe pertenciam. Com vinte e sete anos iniciou sua carreira de orador e logo conseguiu destaque. Garoto ainda, Demóstenes assistiu a um julgamento no qual um orador chamado Calístrato teve um desempenho brilhante e, com sua verve, mudou um veredicto que parecia selado. Demóstenes invejou a glória de Calístrato ao ver a multidão escoltá-lo e felicitá-lo, mas ficou ainda mais impressionado com o poder da palavra, que parecia capaz de levar tudo de vencida. Assim, alimentou a esperança de se tornar um grande orador — sonho que parecia impossível devido à sua gagueira. Conta-se que Demóstenes, à força de perseverança, ultrapassou o problema da gaguez declamando poemas enquanto corria na praia contra o vento e também, sendo esse o fato mais conhecido, forçando-se a falar com seixos na boca. Após treinamento que demandou enorme esforço, Demóstenes venceu a gagueira e se tornou o maior orador da Grécia. Sua vida como orador e político foi dedicada à defesa de Atenas que se via ameaçada por Filipe II da Macedônia. Contra o líder macedônio, Demóstenes escreveu inúmeros discursos que ficaram conhecidos como Filípicas. O objetivo era conclamar os cidadãos atenienses e arregimentar forças contra a Macedônia antes que fosse tarde demais. Em 338 a.C., Demóstenes participou da batalha de Queroneia — na qual Atenas foi derrotada pela Macedônia e marcou o início do domínio de Filipe e depois de Alexandre, o Grande, sobre a Grécia. Após 335 a.C., Demóstenes vê decair tanto sua reputação quanto influência. Chegou mesmo a ser condenado por ter se deixado comprar por um ministro de Alexandre e facilitar sua fuga de Atenas. Foi preso, mas conseguiu fugir, exilando-se de Atenas por longo período. Após a morte de Alexandre, em 323 a.C., Demóstenes é chamado de volta e retoma suas atividades. Alia-se, então, à revolta contra Antípatro. Tendo falhado tal revolta, Antípatro exige a entrega dos chefes revoltosos. Demóstenes foge para o templo de Poseidon na ilha grega de Calauria. Quando percebe que está cercado pelos soldados de Antípatro, suicida-se com veneno. Além de algumas cartas, cerca de 60 discursos atribuídos a Demóstenes foram encontrados. Dentre esses, os mais conhecidos são: Filípicas
(três ao todo), de 351, 344, 341 a.C.; A favor dos ródios, de 351 a.C.; A favor de Fórmion, de 350 a.C.; Olínticas, de 349 a.C.; Contra Mídias, de 347 a.C.; Sobre a Embaixada, de 343 a.C.; Sobre as questões da Quersoneso, de 341 a.C. e Oração da coroa, de 330 a.C.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):
11/03/21 15:49 - Uma Mulher Um Poema
Vivemos tão amedrontados,
Nesta terrível pandemia,
Fugindo desse vírus,
Correndo atrás da vacina.
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11/03/21 21:28 - Joselita Alves Lins
Somos todos sonhadores,
portanto não cabe medo.
E os que são rimadores
Conhecem bem o segredo.
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14/03/21 11:13 - Antônio Souza
A esperança que reina em nós
É fruto da bondade de Deus
Ele nunca nos deixará a sós
Pois sempre cuida dos seus.
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