"ASAS DE SONHO"  

Escritora de Artes: Asas da Imaginação
O meu sonho bateu asas,
E voou pra te encontrar,
Quero seu amor em brasas,
Pra nosso prazer extasiar.
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N.A.: As "QUADRAS PERFILADAS" serão publicadas paulatinamente sem o compromisso de datas fixadas e seguirão o mesmo entendimento das "TROVAS DO DIA",  meu projeto literário encerrado em 10/10/2020". Ou seja: com o mesmo "layout" nas homenagens biográficas de personalidades da literatura mundial e brasileira, além de autores de outros campos e lados artísticos. As quadras são pequenos poemas formados por uma estrofe de quatro versos rimados ou não, mas geralmente rimando o segundo com o quarto. Diferentemente das trovas que foram opcionalmente tituladas por mim, as quadras também serão apresentadas com títulos livres, mas permitidos pelas regras no presente caso. Esse novo trabalho começará sequencialmente com o
número um em romanos, mas sem a necessidade do compromisso diário em suas postagens. As publicações serão de acordo com o meu momento de criação, sempre acompanhadas da biografia e do pensamento do personagem homenageado. Isso será exposto logo após estes esclarecimentos, como vemos a seguir:  
 
QUADRA PERFILADA (XXX) HOMENAGEADA: 

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IBRANTINA CARDONA (1868/1946)

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UM DE SEUS PENSAMENTOS: 
"A morte chega ao sopro de um momento."

SEU PERFIL BIOGRÁFICO:
Ibrantina Cardona foi uma poeta e escritora brasileira natural de Nova Friburgo, RJ. Foi casada com o jornalista e tipógrafo gaúcho Francisco Cardona, proprietário de uma tipografia na cidade de Mogi Mirim (SP) e fundador do periódico A Comarca, publicado inicialmente em 05 de julho de 1900. A biografia de Ibrantina relata um fato curioso a respeito de sua vida de casada. Em Mogi Mirim, corriam rumores que apesar de morarem sob o mesmo teto, ela e o marido não tinham vida conjugal ativa, com a residência sendo dividida em duas partes e cada um ocupando uma dessas partes. Não havia entre eles comunicação direta, quando necessário, o diálogo era feito através de bilhetes. A este comportamento bizarro do casal, não se sabia exatamente o motivo que os levou a tal conduta, a hipótese mais provável e que se dizia na época, que o sucesso de Ibrantina incomodava Francisco. A Capital Paulista: revista mensal de artes e letras, no número de 4 de novembro de 1899, traz uma referência importante sobre a escritora, escrita por Carlos Ferreira. Vale ressaltar o trecho "Ibrantina Cardona dispõe da dupla superioridade do talento e do coração, para garantia do bom êxito nas lutas elevadas do pensamento e do sentimento”. Mais tarde, seria homenageada por Antonio Arruda Dantas (1921- ) que lhe prestou tributo no livro, Ibrantina Cardona, publicado em 1976, pela Editora Pannartz. Sua colaboração em periódicos era intensa. Na Revista Feminina, ela colabora com o poema Ave Maria, e, em Senhorita, ela faz uma homenagem à sua mãe com o poema intitulado Sub umbra. Ibrantina publicou Plectos, seu primeiro livro, em 1897. Em 1922, surge Heptacórdio, e no ano seguinte, Kleopatra: poema trágico e histórico, lançado pela Oficina de Monteiro Lobato & Cia. Esta obra faz parte do acervo da Biblioteca Nacional. Em 1951, aparece postumamente Cosmos: poesias de vários tempos, e mais dois livros de poesias, Primavera de amor, e Asas rubras (s/d). O acervo de Manuscritos da Biblioteca Nacional tem um documento assinado por ela, Cartão a Mário Behring tratando da revista Kosmos, datado de 1905.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):

02/02/21 18:35 - Maria Augusta da Silva Caliari
O verdadeiro amor aquieta a Alma 

Alimenta-se de carinho e beijos
Suporta a renúncia com calma
Consegue até driblar os desejos.
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02/02/21 21:18 - Joselita Alves Lins
Voa já ao encontro dela,
O amor não quer atraso,
Mas chega com cautela,
Se quer ser, por ela, amado. 
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03/02/21 09:16 - Uma Mulher Um Poema
Todas as noites sonho contigo,
Minha pele repleta de sua essência.
Tudo ao nosso redor é lindo,
Meu coração pulsa com cadência. 
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04/02/21 10:08 - Antônio Souza
O meu sonho tão desejado
Ainda vive d'plena emoção
Estar com Ela a meu lado
E saciar vontades d'coração. 
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POETA OLAVO
Enviado por POETA OLAVO em 02/02/2021
Reeditado em 04/02/2021
Código do texto: T7174249
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