"AGRADO POÉTICO"
Aconchego é receber abraços,
É deleitar as noites e os dias,
Ocupando versos nos espaços,
Dos nossos namoros e poesias.
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Aconchego é receber abraços,
É deleitar as noites e os dias,
Ocupando versos nos espaços,
Dos nossos namoros e poesias.
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N.A.: As "QUADRAS PERFILADAS" serão publicadas paulatinamente sem o compromisso de datas fixadas e seguirão o mesmo entendimento das "TROVAS DO DIA", meu projeto literário encerrado em 10/10/2020". Ou seja: com o mesmo "layout" nas homenagens biográficas de personalidades da literatura mundial e brasileira, além de autores de outros campos e lados artísticos. As quadras são pequenos poemas formados por uma estrofe de quatro versos rimados ou não, mas geralmente rimando o segundo com o quarto. Diferentemente das trovas que foram opcionalmente tituladas por mim, as quadras também serão apresentadas com títulos livres, mas permitidos pelas regras no presente caso. Esse novo trabalho começará sequencialmente com o
número um em romanos, mas sem a necessidade do compromisso diário em suas postagens. As publicações serão de acordo com o meu momento de criação, sempre acompanhadas da biografia e do pensamento do personagem homenageado. Isso será exposto logo após estes esclarecimentos, como vemos a seguir:
QUADRA PERFILADA (XXIV) HOMENAGEADA:
DELMINDA SILVEIRA (1854/1932)
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DELMINDA SILVEIRA (1854/1932)
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UM DE SEUS PENSAMENTOS:
"É nobre aquele que amais e por quem sois amada...”
SEU PERFIL BIOGRÁFICO:
Delminda Silveira de Sousa foi uma professora e escritora brasileira natural de Nossa Senhora do Desterro, atual Florianópolis (SC). Escritora de destaque na história da literatura de Santa Catarina, escreveu poesias e crônicas. Foi assídua colaboradora de "A Mensageira", revista dirigida por Presciliana Duarte de Almeida, onde publicou muitos poemas (sob o pseudônimo Brasília Silva) e textos em prosa, desde o sexto número, datado de 1887. Filha de José Silveira de Sousa e Caetana Xavier Pacheco Silveira, Delminda pertencia a uma das famílias mais tradicionais da cidade e foi educada por professores particulares ao longo de toda a sua infância e juventude, recebendo lições de francês, latim e literatura. Passou a atuar no magistério ainda jovem, tendo ministrado aulas de francês e português no Colégio Sagrado Coração de Jesus - que era, à época, a escola católica voltada para meninas de maior destaque na capital. Paralelamente, começou a publicar textos em jornais e periódicos catarinenses sob pseudônimos masculinos, bem como a colaborar com revistas de circulação nacional que davam espaço às produções femininas. Em 1908, publicou “Lises e Martírios”, obra de grande apelo religioso que reúne poemas, crônicas e pequenos contos publicados na imprensa antes da virada do século. É um livro voltado aos sentimentos de amor, saudade e dores íntimas. Seis anos mais tarde, lançou “O Cancioneiro”, coleção de hinos e poemas que celebravam alguns dos mais importantes eventos da história do Brasil. Por conta do teor altamente favorável à república recém-instaurada, o livro não apenas recebeu apoio do governo em sua publicação como foi adotado como leitura obrigatória nas escolas do estado. No ano de 1919, Delminda passou a colaborar com a Revista Ilustrada, tornando-se a primeira mulher de uma redação que foi composta, ao longo do tempo, por diversos nomes conhecidos em Florianópolis: Cruz e Sousa, Virgílio Várzea, José Boiteux, entre outros. Também foi a primeira mulher a ocupar uma cadeira da Academia Catarinense de Letras, o que ocorreu em 1921. Delminda Silveira publicou seu terceiro livro em 1931. Sob o título de “Passos Dolorosos”, a obra retornou às temáticas abordadas em “Lises e Martírios”. A escritora faleceu no ano seguinte, no dia 02 de março. Por conta de sua notoriedade, recebeu diversas homenagens e nomeou escolas, ruas e a biblioteca do Colégio Sagrado Coração de Jesus. Seu último livro publicado, “Indeléveis Versos”, só chegou às mãos do público em 1989.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):
09/01/21 20:16 - Uma Mulher Um Poema
Senti seu abraço gostoso,
Com ternura e calor.
Abrangendo meu corpo.
Repleto de amor.
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11/01/21 07:25 - Antônio Souza
São de mel os lábios teus
Tua boca me alucina me seduz
Teus bracos é a medida dos meus
Os teus olhos nos meus se reluz.
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14/01/21 16:56 - Maria Augusta da Silva Caliari
Um abraço apertado
Um beijo no teu rosto
Vontade de apaixonado
De sentir o teu gosto.
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20/01/21 15:53 - Joselita Alves Lins
Quem dera fosse assim,
Os romances hoje em dia...
Ouviria, de ti pra mim,
Amorosas e suaves poesias.
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