"GRANA SUJA"  

Cheio, dinheiro, corrupto, político, caricatura, pasta. Homem, colarinho  branco, mal, fraude, crime, desfalque, cometer. | CanStock
Notas de duzentos é coisa fina, 
Pra quem carrega a mala cheia,
Diminui o embrulho da propina,

Quando esconde a grana alheia.
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N.A.: As "QUADRAS PERFILADAS" serão publicadas paulatinamente sem o compromisso de datas fixadas e seguirão o mesmo entendimento das "TROVAS DO DIA",  meu projeto literário encerrado em 10/10/2020". Ou seja: com o mesmo "layout" nas homenagens biográficas de personalidades da literatura mundial e brasileira, além de autores de outros campos e lados artísticos. As quadras são pequenos poemas formados por uma estrofe de quatro versos rimados ou não, mas geralmente rimando o segundo com o quarto. Diferentemente das trovas que foram opcionalmente tituladas por mim, as quadras também serão apresentadas com títulos livres, mas permitidos pelas regras no presente caso. Esse novo trabalho começará sequencialmente com o número um em romanos, mas sem a necessidade do compromisso diário em suas postagens. As publicações serão de acordo com o meu momento de criação, sempre acompanhadas da biografia e do pensamento do personagem homenageado. Isso será exposto logo após estes esclarecimentos, como vemos a seguir:  
 
QUADRA PERFILADA (XVIII) HOMENAGEADA: 

 Z
 BEATRIZ BRANDÃO (1779/1868)

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UM DE SEUS PENSAMENTOS: 
"A distância pode impedir um beijo, um toque, um abraço.
Mas não pode impedir um sentimento."


SEU PERFIL BIOGRÁFICO:
Beatriz Francisca de Assis Brandão foi uma poetisa, tradutora, musicista e educadora brasileira natural de Ouro Preto nas Minas Gerais.. Destacada pela fuga dos padrões femininos da época, durante o Segundo Reinado, constitui grande importância para a compreensão da sociedade do período árcade. Filha de Francisco Sanches Brandão e Izabel Feliciana Narcisa de Seixas, nasceu em Vila Rica, atual Ouro Preto, no ano de 1779, tendo sido batizada posteriormente na Basílica Menor de Nossa Senhora do Pilar. Desempenhando os ofícios de tradutora, musicista, poeta e educadora, decidiu-se aos estudos de italiano e francês, o que a levou à posição de destaque como tradutora. Participando de forma intensa na construção da literatura brasileira por meio de seus poemas, dirigiu, em Vila Rica, um educandário para meninas. Sua família, oriunda da Normandia que, mais tarde, migrou para Portugal, possuía ramificações em Pernambuco e em Minas Gerais, e desenvolveu relações próximas com a Família Imperial. Provavelmente, aos trinta e três anos, casou-se com o Alferes Vicente Batista Rodrigues Alvarenga, à época seis anos mais novo. A obra de Beatriz constitui grande importância para o entendimento da formação societária da época, tendo colaborado para os jornais Marmota Fluminense e O Guanabara. Em virtude disso, publicou os primeiros versos no jornal Parnaso Brasileiro, do cônego Januário da Cunha Barbosa, editado no Rio de Janeiro. Subsequentemente, reuniu-os num único volume e publicou-os com o título Cantos da Mocidade, no ano de 1856. Em 28 de abril de 1868, teve um artigo biográfico publicado no jornal Correio Mercantil, intitulado "Prima de Marília". A segunda obra publicada foi Carta de Leandro a Hero, presentes no segundo volume do jornal Parnaso Brasileiro, de 1832. Em 1859, a obra é republicada com o título Cartas de Leandro a Hero. Membro por indicação da Academia Mineira de Letras desde 1910, faleceu sem publicar muitos de seus poemas e, ainda hoje, continua obscura face à importância e ao papel que desempenhou ao longo do século XIX.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):

17/12/20 15:16 - Norma Aparecida Silveira Moraes
Nota de 200 causa constrangimento
Pois vamos comprar sem ter trocados
Para o rico é puro envaidecemento
Para o pobre ela foge como o diabo.
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17/12/20 16:20 - LuisaZacarias 

Quem dera eu ter muitas dessas
agora sim em minhas mãos
para poder dar uma a cada neto
e a cada filho meu então! 
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18/12/20 12:28 - Joselita Alves Lins
Políticos usam de várias artimanhas,
Pro dinheiro público roubar...
Das rachadinhas a outras façanhas,
Inda usa o Estado, pra na absolvição ajudar.  
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27/12/20 09:53 - Uma Mulher Um Poema
A situação só piora
e ameaça nossa autoestima.
Desperta, Brasil, que é hora
de dar a volta por cima! 
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POETA OLAVO
Enviado por POETA OLAVO em 17/12/2020
Reeditado em 27/12/2020
Código do texto: T7137849
Classificação de conteúdo: seguro