"SOBREVOO

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Como se fosse um passarinho,  
Meu coração vai sobrevoar,
Batendo asas sem descaminho,
Para o seu amor encontrar.
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N.A.: As "QUADRAS PERFILADAS" serão publicadas paulatinamente sem o compromisso de datas fixadas e seguirão o mesmo entendimento das "TROVAS DO DIA",  meu projeto literário encerrado em 10/10/2020". Ou seja: com o mesmo "layout" nas homenagens biográficas de personalidades da literatura mundial e brasileira, além de autores de outros campos e lados artísticos. As quadras são pequenos poemas formados por uma estrofe de quatro versos rimados ou não, mas geralmente rimando o segundo com o quarto. Diferentemente das trovas que foram opcionalmente tituladas por mim, as quadras também serão apresentadas com títulos livres, mas permitidos pelas regras no presente caso. Esse novo trabalho começará sequencialmente com o número um em romanos, mas sem a necessidade do compromisso diário em suas postagens. As publicações serão de acordo com o meu momento de criação, sempre acompanhadas da biografia e do pensamento do personagem homenageado. Isso será exposto logo após estes esclarecimentos, como vemos a seguir:

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QUADRA PERFILADA (VIII) HOMENAGEADA: 

Tante Corrie' ten Boom is a Heroine for the Ages | The Banner
Corrie ten Boom (1892/1983

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UM DE SEUS PENSAMENTOS:
“A medida de uma vida, afinal, não é sua duração, mas sua doação."

SEU FERFIL BIOGRÁFICO:
Cornelia Arnolda Johanna ten Boom, conhecida como Corrie ten Boom foi uma escritora e resistente holandesa natural de Amsterdã, Países Baixos que ajudou a salvar a vida de muitos judeus ao escondê-los dos nazistas durante a II Guerra Mundial. Ten Boom registrou sua autobiografia no livro O Refúgio Secreto, que posteriormente foi adaptado para o cinema em um filme com o mesmo nome. Em dezembro de 1967, Ten Boom foi honrada com a inclusão de seu nome nos "Justos entre as Nações" pelo Estado de Israel. Corrie ten Boom nasceu em 15 de abril de 1892 numa família cristã protestante reformada, em Amsterdã, Holanda, a mais nova de quatro irmãos. Poucos meses depois do seu nascimento, a sua família mudou-se para Haarlem. Casper ten Boom, seu pai, era um relojoeiro. Sua mãe morreu de um ataque cardíaco aos 63 e sua irmã mais velha, Elisabeth (Betsie) havia nascido com uma anemia perniciosa. Willem, irmão delas, formado numa escola teológica, afirmava que se a Holanda não tomasse uma atitude, cairia sob o domínio dos nazistas. Em 1927, Willem, na faculdade de teologia, como preparação para sua ordenação, escreveu uma dissertação sobre antissemitismo racial; ele foi casado e pai de quatro filhos. Nollie, irmã de Corrie, casou com um professor e teve seis filhos, dos quais três sobreviveram à fase adulta. Corrie e Betsie nunca se casaram. Corrie começou a aprender relojoaria em 1920 e, em 1922, tornou-se a primeira mulher relojoeira licenciada na Holanda. Em 1940, os nazistas invadiram a Holanda e, em 1942, Corrie e sua família tornaram-se ativos na resistência holandesa, escondendo refugiados em sua casa, na rua Barteljorisstraat 19, em Haarlem, Holanda. Dessa forma, eles livrariam muitos judeus da morte certa nas mãos da SS nazista. A devota família cristã dos Ten Boom era conhecida pela sua atitude prestativa para com todos e com relação aos judeus isso foi ainda mais acentuado pelo reconhecimento dos Ten Boom da importância do povo judeu nas escrituras e na fé cristã. Os Ten Boom chegavam a se preocupar em providenciar comida kosher e respeitar o Sabá. Em maio de 1942, uma mulher muito bem vestida chegou à porta dos Ten Boom com uma pasta na mão. Nervosamente, ela disse que era judia, que seu marido havia sido preso meses antes e seu filho tinha ido se esconder na casa de Corrie ten Boom. Autoridades da ocupação recentemente a haviam visitado e ela temia retornar para casa. Após ouvir que eles tinha ajudado os Weils, a mulher perguntou se poderia ficar com eles. Corrie e seu pai prontamente concordaram. Devotado leitor do Velho Testamento, Casper ten Boom acreditava que os judeus eram de fato o "povo escolhido" e disse à mulher que em sua casa "o povo de Deus era sempre bem-vindo". Assim começou "o refúgio secreto", ou "de schuilplaats", como era conhecido em holandês (também conhecido como "de BéJé", em referência à rua onde ficava o esconderijo). Ten Boom e sua irmã começaram a receber refugiados, alguns dos quais eram judeus, outros, membros da resistência procurados pela Gestapo e sua contrapartida holandesa. Havia diversas salas extras na casa, mas a comida era escassa devido aos tempos de guerra. Cada holandês não judeu recebia um cartão de racionamento com o qual poderia procurar cupons semanais e trocá-los por comida. Corrie conhecia muitos em Haarlem, graças ao seu trabalho de caridade e lembrou-se de uma família que tinha uma filha deficiente. Por cerca de vinte anos, Corrie ten Boom conduziu um programa especial na igreja para crianças deste tipo e assim, conhecia a família. O pai era um civil encarregado do escritório local que controlava os cartões de comida. Uma noite ela, sem aviso, foi à casa deste homem e ele parecia saber o porquê. Quando ele perguntou quantos cartões ela precisava, "eu abri minha boca para dizer cinco", Ten Boom escreveu no "O Refúgio Secreto", "mas a quantia que inesperada e espantosamente saiu foi. 'Cem'". Por volta do meio-dia e trinta do dia 28 de fevereiro de 1944, os alemães prenderam toda a família Ten Boom, com a ajuda de um informante holandês (mais tarde a família Ten Boom iria descobrir que o nome do informante era Jan Vogel. Eles foram enviados para a prisão de Scheveningen (onde o pai de Corrie morreu dez dias após a prisão), em seguida para o campo de concentração Vught (ambos na Holanda), e finalmente para o campo de Ravensbrück, na Alemanha, em setembro de 1944, onde Betsie, a irmã de Corrie, morreu. Antes de morrer ela diria a Corrie "não há abismo tão profundo que o amor de Deus não seja ainda mais profundo". Corrie foi solta um dia após o Natal de 1944. No filme "O Refúgio Secreto", tem Boom narra o episódio de sua saída do campo de concentração, contando que mais tarde ela soube que sua soltura havia sido um erro burocrático. As prisioneiras de sua idade no campo foram todas mortas uma semana após sua libertação. Após a guerra, Corrie ten Boom retornou à Holanda para estabelecer centros de reabilitação. Ela voltou à Alemanha em 1946 e passou muitos anos de ensino itinerante por mais de sessenta países, durante os quais ela escreveu diversos livros. Ten Boom narrou a história de sua família e seu trabalho durante a II Guerra Mundial em seu livro mais famoso "O Refúgio Secreto" (1971), o qual foi transformado em filme pela World Wide Pictures em 1975. O livro e o filme deram contexto à história de Anne Frank, que também esteve em um esconderijo na Holanda durante a guerra. Em 1977, Ten Boom, aos 85 anos, mudou-se para Orange (Califórnia). Sucessivos ataques em 1978 reduziram sua capacidade de comunicação e deixaram-na inválida. Em 15 de abril de 1983, no dia do seu 91 aniversário, ela veio a falecer. Foi sepultada em Fairhaven Memorial Park, Santa Ana, Condado de Orange no Estados Unidos. Ten Boom foi homenageada pelo Estado de Israel pelo seu trabalho em auxílio ao povo judeu. Ela foi convidada a plantar uma árvore na Alameda dos Justos, em Yad Vashem, próximo a Jerusalém. Em 2007, seu pai e sua irmã Elisabeth receberam a mesma honraria. Ten Boom foi homenageada pela Rainha da Holanda em reconhecimento ao seu trabalho durante a guerra e um museu em homenagem a ela e sua família foi criado na cidade de Haarlem. O rabino Daniel Lapin, que espantou-se ao tomar conhecimento da história de Corrie apenas na idade adulta, lamenta o desconhecimento por parte da comunidade judaica americana assim como o descaso do Museu Memorial do Holocausto de Washington em relação ao trabalho em favor dos judeus realizado pela família Ten Boom.
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Abraços  
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Interações (meus agradecimentos):

07/11/20 17:15 - Verdana Verdannis
Nesse céu de dourado esplendor
Meus sonhos sobrevoam sem asas
Em minha essência só existe amor
E paixão em meu peito abrasa. 
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07/11/20 21:21 - Joselita Alves Lins
Não precisa voar longe
Para um amor encontrar.
Amor chega de repente,
Sem a gente esperar. 
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08/11/20 10:46 - Uma Mulher Um Poema
Leva-me amor, nas tuas asas,
Faz-me flutuar no horizonte,
Cria numa estrela nosso leito,
Vamos nos unir nesse sentimento! 
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10/11/20 07:30 - Solano Brum
Pássaro p'los espaços,
Voando, por onde for, 
A buscar p'los seus braços,
Tão cheios de calor! 
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POETA OLAVO
Enviado por POETA OLAVO em 07/11/2020
Reeditado em 10/11/2020
Código do texto: T7106192
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